Novidade

Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

As Mensagens nas Novelas (quando são boas)

A novela "Espírito Indomável" está de parabéns pelo tema que trouxe estas semanas ao lume. Os adolescentes Cristiano e Elisabete decidem fazer amor pela primeira vez. A forma como o texto se desenvolve, é notável. Os dois, levados pelo momento, têm relações sexuais sem protecção ou uso de contraceptivo. No dia seguinte "cai a ficha" a Elisabete, que percebe que pode estar grávida. Então decide ir com o namorado até o posto clínico e pedir a pílula do dia seguinte. Também percebe que foram "irresponsáveis", como diz, por terem feito amor sem protecção. Mesmo ambos sendo virgens, preocuparam-se com as doenças sexualmente transmissíveis. No dia seguinte a mãe descobre-a com a pílula e esta descoberta leva a uma conversa familiar e a um planeamento do início da vida sexual dos adolescentes. Achei muito boa esta mensagem. Se os adolescentes a tiverem como ponto de referência, é muito positivo. Mencionaram o uso do preservativo, deixaram claro que é errado que deduzir que todas as raparigas tomam a pílula e que, por isso, o risto de engravidar nunca existe. Frisaram a importância do preservativo para a higiene do casal. Foi muito positivo e é uma daquelas mensagens que dá gosto ver numa novela. Preocuparam-se em passar uma história com naturalidade, sem lições de moral démodés e com os pés assentes na realidade. Gostei.

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

PErsonagens (Boas e más) Laços de Sangue

Estou a ver o episódio de Laços de Sangue em que os clientes do restaurante M sentem-se mal todos ao mesmo tempo (curioso) e começam a cair para o lado, a vomitar e a espumar da boca. Foi Diana que misturou um produto branco em pó no sal. SURPREENDE-ME os conhecimentos de química da rapariga! Nas novelas, os vilões sabem sempre o que fazer!Alguém sabe o que despejar para dentro do sal que provoque este resultado e não seja perceptível? Eu cá não, mas decerto que uma Diana sabe!
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As personagens:
Há uma personagem nesta novela - a Sandra que, desde a primeira vez que apareceu em cena, convenceu-me pela autenticidade. Daí para a frente, continuou a surpreender. Sim, gosto muito de ver a actriz Joana Pereira da Silva a encarnar esta personagem. Acho que a faz com mestria, perfeita em todos os detalhes. Sandra é provocadora o suficiente quando precisa de ser, sendo, em simultâneo, falsamente ingénua e dedicada às tarefas domésticas e à patroa. Está um primor! O sotaque também está bem conseguido e o seu aspecto de Lolita, é muito bom! Está bem conseguido pelo vestuário, sem exagero mas com credibilidade. Quando a actriz diz as falas, acreditamos nela e não censuramos Sandra por querer sair do campo para viver a vida da cidade. Mesmo que o queira fazer dormindo com o patrão...
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Por outro lado, há uma personagem que não suporto ouvir, porque sei que quando abrir a boca vai sair sempre aquele timbre démodé, junto com aquela forma antiquada de representar... É a de Lia Gama, que faz de Eunice, mãe de Diana e de Inês. Desculpe-me a senhora, respeito a experiência que tem, mas aquela voz afectada, que arrasta as vogais... não dá!
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Pela excelência surge ainda Jorge Mourato. Outro que acho que faz a personagem na perfeição. A sua submissão à esposa, a forma como aguenta os seus maus tratos e agressões verbais, a forma como se deixou ficar uma espécie de "cinderela" do lar, de avental ao pescoço e colher de pau na mão, obedecendo às ordens da mulher. Esteve espectacular. Mais ainda quando "dá a volta" e decide deixá-la. A história muda e o casal fica mais unido e sincero um com o outro, ficando claro como é que as pessoas podem mudar e chegar àquela situação. Uma boa história, a destes dois, bem escrita e interpretada. Muito boa mesmo.
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Curiosa e estranha é a relação de Adelaide e Gastão. O que é aquilo??! Infelizmente, não é nada que não aconteça aí por muitos lares mas, a "frontalidade" de Adelaide e a forma como está sempre a destilar veneno e a provocar o marido e aqueles que a rodeiam... é demasiado familiar para gostar de ver. Uma história muito, muito bem conseguida! É claro que, continua-se a perpectuar a "velha máxima" que as pessoas que têm dinheiro são infelicíssimas e vivem trágicos dramas, enquanto que as pobres (como as do mercado) não têm dinheiro, mas são felizes e, no geral, honestíssimas! O pobre é honesto e o rico ladrão. Bem, se calhar tem o seu fundamento ;-)
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Nota mais para o negativo para Joana Seixas (Rita) que, tendo uma personagem um tanto apagada, consegue ser um pouco igual ao que sempre é e não convence quase nada na "conversão" de economista da Bolsa de valores para agricultora de azeite. Carlos Vieira (Ricardo), também não convence. Muita dessa culpa é daquele cabelo exagerado, que reforça a falta de geito com a personagem e a rigidez da interpretação, só por isso, uns 50%.
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A novela aborda ainda uns temas interessantes de forma muito actual: a deliquência infantil, as relações extra-conjugais e a forma como são aceites pela sociedade com naturalidade(Jaime conhece o marido de Adelaide em casa do casal e, no final do jantar, deixa-o plantado à mesa e vai com Adelaide para um motel para dormir com ela. No dia seguinte, beijam-se no local de trabalho dele, em frente aos amigos da família dela e do marido). A novela é interessante, até mais por estas histórias secundárias do que pela principal. A personagem de "João" é apagadinha e sem sal. Nem mesmo a revolta que devia expressar diante do julgamento do assassino da irmã o fez perder as estribeiras como gostaria de ver. Não está muito bem conseguida.

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Tieta ou Gabriela?

Tieta ou Gabriela?

Estes são os meus palpites quanto à informação veiculada pela SIC aos media esta semana, que relata a intenção da estação portuguesa em adaptar (não é um remake) uma conhecida história que já foi novela brasileira da Globo à ficção nacional do canal.

Até ia para Roque Santeiro mas lembrei que o único autor que já não está cá para exigir muitos direitos é Jorge Amado... logo, vem aí a obra que apresentou a novela a Portugal - a icónica Gabriela, que fascinou e a todos deixou em delírio, ou a afamada e apaixonante Tieta?

Tem palpites?

(PS: Vale Tudo é intemporal, adapta-se bem e é da autoria de Aguinaldo Silva! Quem matou Odete Roitman, ou Vitoria Silva, nome já adaptado para português, pode ser a pergunta que se segue na ficção novelística da SIC... ;)

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Laços de Sangue - Diana



Já começo a ter pena da pobre Diana na novela "Laços de Sangue". Ter de gerir três amantes ao mesmo tempo e ainda lhe aparece outro! Com tanto assédio, não admira que a rapariga precise de ir eliminando alguns pelo caminho... matando-os!

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Passione brasileira

Quando um autor decide colocar as suas personagens todas no mesmo saco, acontecem muitas discrepâncias nos enredos. Em "Passione", aponto a primeira para a viagem em família de Totó para o Brasil. Mal chegou, foi dizendo que era para ficar, esquecendo por completo a sua propriedade na Toscânia, onde sempre trabalhou árduamente e da qual não podia se afastar por ser tão vital ao seu funcionamento. Subitamente isso parece não importar mais e ele decide trocar a Paisagem Toscâna, o seu berço, pacato e saudável para viver na perigosa e poluída São Paulo, Brasil. Quem não faria uma troca destas?? Ainda mais, chegado ao Brasil, ele só viveu felicidades. Mais uma razão para querer virar as costas ao seu país.

Depois, tal e qual um êxodo, é a vez do carteiro põr o pai para dormir e conseguir viajar da Toscânia para São Paulo como se a viagem se fizesse em poucos minutos e numa única escala.

Para completar, os mafiosos decidem fazer todos aqueles quilómetros que ficam entre Nápoles e Florença para atear fogo nas parcas palhas da propriedade de Totó. E assim, uma propriedade Voa com o Vento... desaparece! Assim como as personagens.

Agora o triângulo amoroso do jovem italiano estilo David de MichaelÂngelo com mãe e filha ao mesmo tempo vira subitamente para a indecisão. Afinal, de quem gosta ele? Jura que é da filha e só da filha. Mas depois ela vira "menina" demais (antes não era) e a mãe é que importa. Afinal, Stela precisa de ser recompensada no final da novela por ter aguentado aquele marido indecente. Reservar-lhe um final igual ao de "Juliana" em "Guerra dos Sexos" não serve, pois a personagem já utilizou o ir para a cama com todos para se abstrair dos problemas... tem que ficar com com quer.

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Horários de Novelas SIC-TVI

Ontem mencionei que "Espírito Indomável" estava a passar ás 19.30h, seguida do telejornal. Não disse que voltava a passar depois da nova novela, no seu horário habitual das 21.30h. Ou seja: era repartida em partes. Há uns dias mencionei que a nova novela da SIC "Escrito nas Estrelas" estava a passar de noite e que, sendo assim, iria vê-la. Bem, alguém deve andar muito sintonizado com este blogue, pois foi só mencionar que no dia a seguir mudaram tudo!

Ás 19.30h de hoje a novela "Espírito Indomável" já não passou. A seguir ao telejornal deu a nova novela e, por volta das 22.30, começou então Espírito Indomável. Na SIC, no dia a seguir a aqui ter escrito que gostava de ter a novela da tarde a passar também à noite, preferindo esse horário, no dia a seguir deixaram de emiti-la no horário nocturno. Coincidência? Provavelmente... mas duas vezes seguidas? Só não acerto no primeiro prémio do euromilhões :)

Bom, estas novas mudanças horárias vieram a facilitar acompanhar "Laços de Sangue" porque, quando a nova da TVI vai para o ar, a da SIC também começa e assim posso vê-la sem grandes preocupações. Depois segue-se Espírito Indomável e, de volta à SIC, um pouco de Passione. A baixa foi "Escrito nas Estrelas" que, de tarde, começa tão cedo que é impossível acompanhar. Vão mudar-lhe o horário? 19.00h ou mesmo 19.15h parece-me bem... 'Bora a mudar?

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Novelas na TVI

Neste momento está a dar na TVI a novela "Espírito Indomável". Durante todos os meses em que está no ar, esteve a passar no horário as 21.30h. Agora surge neste incómoda hora das 19.39h, antes do telejornal. Não gosto, acho que vai perder audiência. A razão desta ingrata deslocação, deduzo, tem a ver com a nova novela que querem colocar em primetime e, ocasionalmente, com A Casa dos Segredos.

A "prata da casa" ainda não cansa, mas pode vir a cansar. Refiro-me a Pedro Granger e a Júlia Pinheiro, que acumulam outros trabalhos com a apresentação do reality show. São registos diferentes pelo que, não parece que uma coisa interfira na outra mas, a meu ver, Júlia Pinheiro tem falhas demasiado recorrentes na apresentação das nomeações e das galas da Casa dos Segredos. As suas confusões de "ora vamos agora até... há, não! Ainda não! Antes disso, vamos a..." o ter de escrever o nome dos nomeados num papel (Vitor, Renato e Hugo M) porque senão vai esquecer-se e enganar-se, provando assim que ainda não conhece quem são os concorrentes porque não tem capacidade de memorização dos seus nomes, as partes em que tem de "empatar" tempo com algo que ocupe o silêncio que são cada vez menos interessantes ou bem feitas, as vezes em que, no directo, os concorrentes fazem-lhe perguntas que a deixam atrapalhada e sem saber o que responder porque desconhece a situação a que se referem ou desconhece quem está na plateia, as partes em que se percebe que algo aconteceu e que os segredos já são do conhecimento dos concorrentes mas isso não é para passar para o público...

Não sei se a culpa está em parte na produção do programa, que não consegue dinamizar esses periodos e engana-se muito a transmitir as informações, existindo então a dificuldade em seguir o alinhamento ou se é a Júlia que anda cansada. Já Pedro Ranger, começa a faltar aos especiais da Casa dos Segredos, deixando Leonor Poeiras sozinha...o que não tem mal mas transmite uma certa falha porque, se não era para ter disponibilidade, para quê começar o projecto? Ou é a nova novela feita tão em cima do joelho? Só vi um bocado desta mas o que vi não foi para mim cativante. Quanto aos especiais do reality show, ponto negativo para aquelas cadeiras brancas rotativas. É sabido que são uma inconveniência em televisão mas, neste caso, neste formato, lá acharam piada a elas. Eu não gosto nada de os ter ali a abanar de um lado para o outro. É muito bom para quem está sentado, mau para quem tenta ver. No final, apesar de ser um tanto batido, até podiam insistir na marca registada do formato e fazer o gesto do silêncio, virando as costas para a câmara girando a cadeira. Mas durante, vê-los ali a balançar como se estivessem diante o movimento das ondas do mar é desnecessário.

Bom, espero que o leitor comprenda este desabafo consequente do tema "novelas" :)

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Escrito nas Estrelas

Também estou a ver esta novela que passa na SIC. Não sei se era suposto estar a dar de noite (pensei que era do início da tarde), mas está a dar agora (meia-noite) e gosto de ver. É leve para este horário e o tema interessa-me. De uma certa forma é bom para quebrar todo o drama e seriedade das restantes tramas novelísticas. Se continuar a dar neste horário, decerto vou ver. Estou a gostar das interpretações, das situações e virei fã de Humberto Martins desde a pavorosa "7 Pecados". Estou a adorar as interpretações da mãe e filha "caça-fortunas". Uma situação vista muitas vezes, mas está refrescante. Gosto que o "Vicente" tenha carácter e que a sua relação com o amigo seja tão verdadeira. A "cinderela" da história (que era uma fivelada) acabou de perder o sapatinho...

Estou a gostar!

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Novelas SIC e TVI

Espírito Indomável V Laços de Sangue


Estou a ver ambas as novelas, com a atenção possível nos dias que correm. (Com a internet e o computador a trabalhar em simultaneo... )
Antes de mais, o título não visa traçar um perfil onde uma novela sai triunfante perante outra. Tratam-se apenas de opiniões, reparos, impressões, leves e descompremetidas (como habitualmente).


Uma coisa que repAlinhar à esquerdaarei: em ambas as novelas existe um café mas... só numa delas se sabe tirar um café. Sabem qual é? Bem, adivinhem! Dêm palpites. Só dou a seguinte "pista", que é de onde tirei esta impressão. Numa novela a pessoa atrás do balcão simula os gestos habituais (até bater com o manípulo para remover a borra) e entrega o café ao cliente com a rapidez e normalmente, com prato e chávena ao mesmo tempo. Na outra novela, a pessoa atrás do balcão faz tudo em câmara lenta, não se vê ou escuta os sons e movimentos habituais e o café chega ao cliente às prestações: primeiro o prato, depois a chávena, seguido do pacote de açucar e depois a colher. (Lembrei de uma pista valiosa: um dos cafés é em Lisboa, o outro no Alentejo, ah,ah,ah!).


Seja qual forem as preferências, acho que ambas as novelas provam que se sabe fazer comédia em Portugal. Drama também, mas é na comédia que as novelas estão de se tirar o chapéu. Em Laços de Sangue, Geraldina e o seu marido são uma delícia. Boas frases, bons diálogos, boas tiradas. Em Espírito Indomável, Susana, sempre Susana... que tem a quem sair, como o comprovam as loucuras de Rogério e Mimi.
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Mas tenho de dizer que acho ser Espírito Indomável aquela que melhor sabe prender o público e manter o interesse. Ainda mais porque já vai a meio, são já muitos meses de exibição. E mantém-se. Laços de Sangue começou muito bem e forte, acho que, na primeira semana, foi uma verdadeira ameaça, mas depois perdeu um tanto o interesse. Aponto já uma série de coisas que não achei bem. Dei por mim o tempo todo a comentar internamente a reacção das personagens à morte de Inês (em fase final de gravidez e assassinada na casa da família com um tiro). Faltou ali muita coisa. Mais dor, mais veracidade nas lágrimas, mais maquilhagem vermelha nos olhos :) Mas esse nem é o detalhe mais importante. É no texto e nas atitudes das personagens que faltou o mais importante. Estava tudo muito conformado. Depois morre outra pessoa na família, o pilar, o avô, e a coisa repete-se. Ninguém exasperado, revoltado, a gritar ou a partir alguma coisa. Ninguém a temer que a morte chegue em três, nada de... mais realista. Há ali falhas que passam menos depercebidas. Não ajuda não acreditar no amor dos protagonistas. Sei que se esforçaram, porque ouvi-os dizê-lo nas entrevistas mas, Diogo Morgado e Diana Chaves... não acho que resulte. Ali também faltou BRILHO no olhar. Ao menos de início, para convencer o público, já que os dois se conhecem à bastante tempo mas o público não. Acreditei muito mais em Diana Chaves como lésbica e apaixonada pela actriz que agora entra nesta novela a fazer de manipuladora. (não lembro o nome da personagem mas é a rapariga que vive com dois rapazes na mesma casa, namora ambos ao mesmo tempo sem que um saiba do outro, é mentirosa compulsiva e não se fixa em nenhum curso superior que diz estar a tirar na faculdade). Se calhar os dois juntos simplesmente não fazem um par que convença em televisão. Tenho uma teoria: dois bonitinhos nunca resultam muito bem. Nem dois "lourinhos" (ah,ah,ah!). A malévola é morena...

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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Laços de Sangue - estreia não desaponta!

Ainda estou a ver mas já tenho sobre o que escrever sobre a estreia da nova novela da SIC "Laços de Sangue". Tinha cá para mim que ia gostar... e até agora, estou a adorar! Assim vale a pena! Duas novelas boas, ao mesmo tempo, em canais diferentes! Viva a produção Nacional. Estamos a crescer... não é ternurento? Finalmente, o bebé está a virar adulto ;)

Sobre a novela começa bem, continua bem, com actuações credíveis, mesmo das duas crianças. Muito boa a passagem do tempo marcada pelo morfing do reflexo do rosto da menina "má" no vidro da camioneta para, 20 anos depois (?) o reflexo no vidro do autocarro... já se viu antes, foi até muito usado (não mais que a passagem de tempo no reflexo do rosto na água, claro) mas este foi tão bem feito! Com aqueles olhões da menina no centro, dá para acreditar que são a mesma pessoa.

Diálogos bons, texto bom, história que prende, credibilidade nas interpretações... ao ver aquela cena do mercado logo me lembrei de Sassaricando. Aquele espalhafato, exagero de adornos e roupas decotadas... que não se vê por aí nas praças portuguesas, mas vá lá... depois fugiram da "Peixarada" para situar a personagem no seu contexto e relaccionamento "familiar". Que tipo de menina finge estar morta para a mãe e irmã e aceita ir viver com uma desconhecida? A história promete! Ainda está a dar, e vou continuar a ver. Diogo Morgado entra em cena.

Estou feliz. Duas boas novelas! O vídeo vai andar ocupado nos próximos meses :)

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domingo, 5 de setembro de 2010

Vem aí... Barriga de Aluguel!

Se não estou em erro, é já amanhã que estreia no canal Globo Portugal a reposição da novela "Barriga de aluguer", uma telenovela de 1990 que fez muito sucesso em Portugal e no Brasil. Na altura, a história centrava-se em torno da "polémica(?)" questão da maternidade, mostrando as questões que se levantam quando a ciência mete-se no meio de um processo natural e é capaz de dar filhos a quem não os pode aguentar ou parir, mas pode gerá-los.





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Barriga de Aluguel é uma telenovela que deixou saudades e a sua exibição é bem vista por todos que desejam retornar a vê-la. Aguardo momentos de "barriga" - aqueles em que as cenas são tão chatas e tão cheias de "mensagens", de lições comportamentais e sociais dirigidas directamente ao público com a função de lhes incutir algo na cabeça, que acabam por quebrar o pico de interesse no episódio. Mas, no geral, Cássia Kiss retorna explendorosa, para meu deleite, (e de outros), com a sua tão dramática e tão sofrida Ana. Nunca escondi que, se tivesse de optar entre "Ana" ou "Clara" e dizer qual das duas é a mãe, o meu voto ia todo para Ana. Além de me parecer lógico por muitas razões éticas e sentimentais, detestei a personagem de Cláudia Abreu, assim como a arrogância que esta sempre dá às personagens, altivas e estúpidas como esta Clara. "Clara" era muuuito estúpida - uma característica muito comum entre os jovens, ainda mais aqueles que têm grandes sonhos, sonhos maiores que a perna e o passo que podem dar. A sorte da personagem era ter (sabe-se lá porque razão já que era tão imatura que estava sempre a prejudicar os amigos) um grupo de apoio forte, que nunca deixou de a apoiar e de lhe dar orientação, ainda que depois esta viesse a cuspir-lhes em cima com ingratidão. A história de traição para com João (Humberto Martins) e com Ritinha (Denise Fraga), com qualquer amigo seu era assim...
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Que venha ela! Fico feliz por poder rever também outros actores, nas suas personagens secundárias, como os veteranos que fizeram de pais de Zeca, seu Antenor e D. Mariana, Beatriz Segall, com a sua deliciosa Miss Brown, Mário Lago (grande responsável pelas partes de barriga da novela, pois a personagem assim o exigia), Leonardo Villar e o seu brilhantismo como testemunha de Jeová, a loucura e sensatez de Moema (Lúcia Alves) com Wolf Maya (Paulo César) e os maravilhosos diálogos de Renée de Vielmond (Aída) e Adriano Reys (Barone). Brilhante! Vêm aí uns diálogos de dar água na boca!
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A novela explorou bem como a situação afecta os directamente envolvidos assim como também destrói a vida dos restantes membros da família, tios, sobrinhos e avós... médicos, amigos e vizinhos... todos a tomar partido ou a disputar uma criança que consideram legitimamente "sua".
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Oportunidade para voltar a ouvir "Aguenta Coração", de José Augusto e ver aquela fantástica abertura ;)

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O talento das SARAS


Sara Barradas e Sara Prata, duas actrizes da série "Morangos com Açucar", estão a provar que a ideia de que jovens actores sem o percurso "legítimo" do conservatório e com carreira iniciada precocemente em televisão são desprovidos de talento, não tem qualquer fundamento.
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Na novela "Espírito Indomável", as duas dão provas de saber muito bem como compor uma personagem e é vê-las a esbanjar talento que até delicia os sentidos! Com 19 anos, Sara Barradas começou a representar na televisão com 11 e na novela interpreta Cláudia, uma vilãnzinha deliciosa. Graças às nuances que a actriz empresta à personagem, "Cláudia" surge com força nas cenas, verosímel e deliciosa de ver. Sara Barradas sabe explorar as expressões faciais certas, no momento certo e é vê-la "saltar" de má para inocente numa fracção de segundo, numa mesma cena, convincente em ambos os registos. Sempre que vejo Claúdia, tenho um só pensamento: "Esta rapariga vai acabar assassinada!". Claúdia é tão cheia de artimanhas, ardilosa e inteligente, que parece que já a vejo no seu leito de morte, bela como a Branca de Neve, no caixão...
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Sara Pratas desde logo fez a sua personagem, Susana, destacar-se das demais. Pertencente ao núcleo cómico, Susana é também a antagonista de e de Tininha, envolvendo-se em situações ímpares, que a actriz sabe encarnar com mestria. Apesar da graça da personagem, há momentos em que "Susana" é séria e profunda, o que faz com que o espectador simpatize com ela e não leve a mal as suas maneiras algo afectadas de ser. Todas estas emoções que a personagem provoca a quem a vê são fruto do trabalho da actriz, que é maravilhosa na composição de Susana.
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Recomendo que, quem ainda não as viu, vá espreitar na TVI. Nesta novela e com estas personagens, estas duas actrizes de nome Sara souberam, como ninguém, tirar TUDO das personagens que tinham no papel, compondo-as com tudo, não deixando de fora nem uma migalha de talento. Uma nova geração com tudo para dar certo e voar longe!
Estão ambas a representar na novela Espírito Indomável.

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Vem aí "Negócio da China". Agora vamos poder comprovar se Ricardo Pereira é mesmo bom actor, como diz a sondagem feita ao lado, ou se os votos minoritários contrários têm fundamento. ;-)
Mas a novela tem mais actores portugueses, já de provas dadas: Carla Andrino, Maria Viana e Joaquim Monchique.
Vou esperar para ver... ou não. Confesso não ter vontade de seguir a trama. Não sei a que horas vai passar mas julgo que será de tarde, horário difícil. Acabarei por ver, do jeito que os tempos nos moldam... ocasionalmente. A ver vamos. Se for boa, atrai e assim, queremos acompanhar. Mas a outra novela por estrear em Setembro na SIC apela mais aos meus sentidos. Sim, é portuguesa mas escrita por um conceituado autor Brasileiro. Até pela apresentação e logotipo tem algo de "brasil". Duas novelas, ambas uma mistura intercontinental. Uma feita lá com alguns de cá, outra feita cá com alguns de lá. Como será? Miguel Falabella como autor de novela descartei quase sempre. Achei pavorosa aquela Salsa e Merengue. Mas é o meu gosto, outros gostaram. Não previ que desse muito certo este Negócio da China, mas posso estar equivocada, mesmo tendo existido um zum-zum de trama confusa e sem interesse. Veremos. Afinal, nem todos são Carlos Lombardi... ;-)

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Passione - cenas

O núcleo de Irene Ravache na novela Passione continua bem. O actor que faz de tio de Olavo (Flávio Migliaccio) faz o seu papel de forma que dá gosto ver. Mas continua a ser a personagem de Irene Ravache aquela que faz rir com um gosto especial. Enquanto planeava a decoração da sua nova casa, vendo revistas de decoração, depara-se com uma poltrona numa sala vazia. Aquilo é um pavor para ela e nem a explicação da amiga que lhe diz tratar-se do estilo minimalista a convence. "Clô" sai-se com esta: "A minha casa não é minimalista, a minha casa é maximalista. Eu gosto de tudo grande. Grandemalista". Consegui fazer-me rir. Ela complementa a informação: "Tudo linha recta, sem curvas. Esta gente não põe nem um bibelôzinho". Achei mais piada ainda. Porque Clô pode ter este jeito engraçado mas não deixa de ter razão neste ponto! Já conheci uma certa quantidade de pessoas defensoras do estilo minimalista e simples, mas nunca que vi estes lares manterem-se assim. E ainda bem, porque são frios e reparei que amigos e família preferem frequentar as casas mais acolhedoras. Concluí então que o estilo minimalista-simplista regido por uma ou duas cores apenas, não sobrevive à inclusão de alguns "bibelõzinhos" ;)
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Estou a estranhar muito a ausência da personagem de Gabriela Duarte na trama. Acho que algo aconteceu para esta ter desaparecido nesta altura da história.
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Iverosímel a meu ver está a história que envolve Carolina Dieckman e Marcelo Antony. Simplesmente não tenho vontade de a ver e Carolina parece apagada, oca, sem força. A personagem é desinteressante. Rodrigo Lombardi (Mauro) continua forte, numa personagem que fala pouco mas quando fala, diz muito. Sei que a personagem de Marcelo Antonni (Gerson) tem algum problema grave que tentou esconder ao casar-se mas procura no computador. Falou-se de triângulo amoroso e que Gerson casou com a "namorada" de Mauro porque seria gay e apaixonado por este. Não sei se assim é. Cheguei a pensar que o que ele é pedófilo, por dizer que nunca pode ser pai e ser tão violentamente contra a ideia. Que ameaça uma criança pode ser para um homossexual? A menos que este tema fazer-lhe mal...
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Fernanda Montenegro, ao confrontar Fred e assumir-se como mãe Leõa, loba, também esteve bem. Alguns diálogos nesta novela estão a soar melhor aos meus ouvidos e isso é uma maravilha. Mas as palavras "portugalianas" ainda me afectam :( Mas novela é assim, não é? Tem de chegar ao grande público e este não fala muitas línguas...
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Agrada-me também a inclusão de actores veteranos na trama. Eles são muitos, a começar por Fernanda Montenegro. Mas temos aqui oportunidade de ver também Emiliano Queiróz, Flávio Migliaccio, Cleyde Yáconis, Leonardo Villar e claro, o eterno Tony Ramos. Há mais (Francisco Cuoco, por exemplo), mas estes (tirando Tony) são menos frequentes de ver. Ficaria contente se incluissem Sérgio Brito. Adoraria voltar a vê-lo na TV, parece que é excelente no teatro.
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E estão todos tão bem nos seus papéis de pouco destaque, fazendo-os mais nobres e precisos que dá gosto ver. Dá mesmo.

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Totó, o príncipe de Nápoles

Parte da acção da novela "Passione" passa-se em Itália, na bella região Toscana. Finalmente tive a oportunidade de ir ver com os próprios olhos este país e conhecer em primeira mão o povo e costumes. Será que as coisas são como parecem ser na novela? Bem, esta parte nem precisa de investigação porque já se sabe que as novelas embelezam sempre mais as coisas... mas, até que ponto? Fui verificar.
Tal como suspeitava desde à muito, poucas diferenças existem entre Portugal e Itália. O povo é parecido e em nenhum Italiano identifiquei algum trajecto exagerado ou diferente de qualquer pessoa comum. Ou seja: não encontrei nenhuma família Italiana aos berros, ninguém a falar exageradamente alto nem a gesticular bastante... o CINEMA mitificou os italianos desta forma, através de personagens "mafiosas" originárias da Cicília, de cozinheiros de pizzas e massas de Nápoles ou de italianos de origem humilde a viver em bairros americanos degradados como o Hell's Kitchen em NY. E é assim que os meios de entretenimento influenciam há décadas as massas, passando uma ideia de que as coisas são... o que já não são.
Tirando o facto de não terem o hábito de te trocar dinheiro - característica que lhes apanhei sorrateiramente, o italiano pareceu-me um povo afável e simpático q.b., não diferente de qualquer outro. Claro que podem existir variações regionais que ditam comportamentos diferentes mas, tendo percorrido rapidamente de norte a sul o país, não encontrei nada marcante. Já tinha vagamente ouvido falar de uma personagem de nome "Totó" e sempre a tive como uma personagem cómica do tempo de juventude de meus pais mas, nesta ida a Itália, pude perceber a dimensão de Antonio de Curtis (Totó) na história da Itália, um artista multifacetado nascido quase na virada do século XX e falecido na década de 60, que recebeu do povo um reconhecimento equivalente a António Silva em Portugal. Mas foi através de Ciro, um italiano que conheci num comboio (meio de deslocação mais comum em itália) que soube que este tinha sido o "príncipe de Nápoles". Achei estranho esta coisa de realeza e televisão e fui investigar na net. Ao que parece não era bem assim, mas, o que importa é que, para o povo italiano a figura de Totó ficou para sempre nos seus corações e o homem era, de facto, um talento como poucos que existem por aí (tal e qual o nosso António Silva).
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Descobri então também porquê o autor da novela, Sílvio de Abreu, baptizou o filho da personagem de Fernanda Montenegro com o nome de Totó. Quanto à Toscana, é uma região que recomendo que se visite mas também, não a tendo conhecido toda, fiquei com a sensação que a novela exagera no seu lado "campestre". O que é compreensível, pois se fossem mostrar as scooters, a poluição, o tráfego... não é tão belo quanto os verdes campos e as casinhas cor de pastel.

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domingo, 1 de agosto de 2010

Espírito Indomável - boa novela porquê?

Tenho feito elogios à novela da TVI "Espírito Indomável" e acho que há que ilustrar com imagem o que procuro transmitir por palavras. Os diálogos fluidos e “espontâneos” como poucas vezes consegue-se ver numa novela portuguesa, o bom texto, a credibilidade das personagens… Está tudo aqui, nestes pequenos mas irresistíveis vídeos!







Fantástico, ou não?

Para quem já para aqui escreveu a acusar-me de favorecer as novelas da TVI, fiquem todos agora a saber que esta é apenas a SEGUNDA novela portuguesa que acompanho sempre desde que existem canais privados de televisão. Portanto, “engulam”… :) .



Uma crítica menos positiva que faço a “Espírito Indomável” é dirigida aos protagonistas. A prestação de ambos não está tão bem conseguida quanto a dos restantes que cercam estes dois. Não existe química e isso é o que mais prejudica o trabalho dos actores. As cenas entre os dois parecem coreografadas, como a que posto aqui em baixo.



Acreditar naquela paixão avassaladora, que nem podem estar na mesma sala... é difícil. Depois tem a dicção… essa malandra que tanto nos prejudicou estes anos… a deles não é suficiente. Ambos falam num registo que, por vezes, não se percebe o que disseram. A personagem de Vera… tem uma composição pouco credível. Ela não transmite o ENCANTO, a magia de Zé, a que está no guião e que as outras personagens dizem por palavras que ela tem. O que faz com que todos se sintam atraídos por ela? Esse fascínio está no texto, não está na representação. Simplesmente não tem. Cristiana Oliveira (Pantanal) consegui apanhar isso logo e a razão do sucesso da sua “Juma” prendeu-se muito por isso. “Zé” perde ao ter sido encarnada por "Koldzig" (mal escrito, bem sei, confirmo a caligrafia depois, ok?). Lamento, mas ponho-me a imaginar outras actrizes da própria novela a fazê-la e acho que se sairiam melhor.

E já agora, aqui vai um vídeo da deliciosa personagem “Susana”. Ela é encantadora, porque está construída com muita humanidade. É uma construção sincera e que, cá está, foge à caricatura, onde tão facilmente podia ter caído. Bravo!

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sábado, 31 de julho de 2010

Passione Ravache

Uma entrevista na revista do Correio da Manhã à actriz Irene Ravache sobre a sua personagem na novela "Passione" levantou questões interessantes. Diz ela que a sua maior preocupação e a dos actores do seu núcleo e também a do autor, Sílvio de Abreu, é conseguir interpretar as suas personagens sem cair na CARICATURA. É intessante esta sua opinião ter sido publicada depois de ter falado desse mesmo assunto no último post sobre a novela.



Considero "Passione" uma novela fraca mas também, quase todas parecem ter perdido a magia de antigamente. Contudo, nesta novela cheia de caricaturas, tenho de elogiar a personagem de Ravache, assim como a do seu núcleo. Não é fácil ser uma caricatura, sem ser uma caricatura, entendem? E neste aspecto, Ravache consegue transmitir toda a humanidade, fragilidade e sonhos da sua Clô, assim como a paixão que sente pelo marido e vice-versa, de uma forma que quebra um pouco a caricatura da situação. Consegue dar-lhe a volta.

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Como em tudo na vida e nas novelas em particular, existem algumas coisas mais bem conseguidas e outras menos. Todo o núcleo Italiano da novela é pavoroso. Peço desculpa, mas é. É caricatura pura: desde o carteiro na Toscânia, ao pai deste, às situações familiares, Tony Ramos, Aracy Balabanian, Leandra Leal... cairam na caricatura. São irrealistas. Não convencem, não parecem reais. E isto é interessante de se analizar, pois é difícil fugir deste resultado e acho que Ravache e o seu núcleo, que, mais que nenhum outro, têm em mãos as situações mais caricatas da novela, com aquela filha com compulsão para sexo a toda a hora, conseguem equilibrar a situação de forma credível.


Também gosto de ver algumas interpretações mais do que outras. Gosto de ver Reynaldo Gianecchini a actuar. Acho que entrega-se "com tudo" e isso sobressai. Gosto como passa de uma expressão para outra sem parecer fazê-lo com esforço. É coerente. Tem uma prestação coesa, credível. Já achei o mesmo em "7 Pecados", uma novela pavorosa, terrível mesmo, mas em que interpretou bem a sua "inconstante" personagem. Outros actores mais experientes não conseguiram chegar lá. Até hoje tenho facilidade em lembrar que interpretou o "Paco", e é tão difícil para mim lembrar o nome das personagens... porque será que "Paco" ficou? O "baptismo" do nome é muito importante... um autor devia ter sempre isso em vista.

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Não posso deixar de mencionar um assunto que tem ainda um pezinho no "tabu". Aqui em Portugal, tem concerteza. É que isso de uma pessoa começar num meio que não é o da representação e depois chegar lá ainda suscita críticas mázinhas. Mas sabem? Acho que não tem NADA a ver. E se dúvidas existem, olhem para os muitos e muitos casos que existem por aí adiante. Ás vezes, os primeiros a apontar o dedo ou a atirar pedras esquecem como começaram.... com a carinha! Só a altura é que era diferente.... e o meio! De resto, a formação é sempre importante e acho absurdo que se deduza que só o rostinho bonito faz o milagre. Gianecchini concerteza, teve de aprender, fazer formação, porque vêmo-lo a evoluir no écran. Isso é trabalho. Sim, é muito chato uma pessoa que luta há anos e desde sempre para tentar chegar lá e não consegue, e depois uma pessoa com "boa pinta" chega... e vence! É ingrato, como tudo na vida. A porta abre mais depressa, é verdade. Mas também pode fechar-se.

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Não se fala muito do reverso da medalha, mas ele existe e também acontece que actores consagrados já não "entregam" como outrora. Comodismo, preguiça, armadilha de um registo e de maneirismos... tanta coisa! Também existem casos de "caras larocas" que cairam no goto de colegas e de público e continuam a trabalhar com assiduidade na TV, mas também nem sempre "entregam". Na verdade, existem muitos factores que influenciam a presença de uma pessoa na TV. Um deles é o carisma... mesmo a falta de talento pode ser secundária se a pessoa estiver "na bera" ou cair no goto.

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Resposta a Anónimo

Caro Anónimo,
sabe o que é curioso? Curioso é que ao expressar a minha OPINIÃO sobre a novela Passione deduzi que um tal de ANÓNIMO ia escrever para aqui a dizer que estou atacar a SIC! Olhe, não acertei nos números do EUROMILHÕES mas acertei nisto!! PORQUE SERÁ??
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Pessoas com opiniões que vão de encontro a outras e são muito agressivas a esse respeito têm o DEVER de se identificarem. Assim, caro ANÓNIMO de estimação, a sua opinião é tão pouco válida que não vou sequer deixar que ela polua os comentários. E nunca mais venha para aqui dizer que NEM LÊ este BLOG e que veio aqui parar POR ACASO!
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E POR GOSTAR TANTO ASSIM DE ESCREVER COM MAíUSCULAS, DEVOLVO-LHE O ESTILO!
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Está perdoado... por estar tão verdadeiramente EQUIVOCADO!

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Críticas a Passione

Já aqui referi alguns comentários sobre a pronuncia Italiana na novela Passione mas o episódio de hoje afectou-me nos nervos. Estou cansada, como telespectadora, de estar sempre a ver o mesmo. E refiro-me ao enredo. Não existem ideias novas, renovadas, arejadas com lufadas de ar fresco?
O núcleo Italiano nesta novela parece-me uma caricatura. Podiamos estar a ver as personagens em desenho animado, que não notariamos diferenças. O reforço da ideia de que os Italianos são um povo explosivo, que conversa aos gritos e estão sempre a discutir "bem", porque se adoram e são muitos unidos, já chega. Nem em "Os Imigrantes" os esterótipos foram tão reduzidos na sua simplicidade. As personagens eram mais complexas, mais humanas, revelavam sentimentos e emoções comuns a Homens e Mulheres - independentemente de serem italianos ou não. Se os Italianos são todos assim tão expressivos e explosivos, ainda estou por confirmar.
Mas a crítica que desejo reforçar é mesmo a do enredo. As histórias repetidas sem originalidade. Sinceramente, a personagem de Aracy Balabanian é tão chata que dá vontade de abater! O irmão não pode ir ao WC sem que ela dê conta. Está muito mal aproveitada e blasé, delineada por baixo, redutora. O núcleo é caricatura pura. As situações vistas e esperadas. Agora o amante jovem de Maitê Proença vai deixar a filha da senhora perdida de amores. Já foi visto! E da mesma maneira, com a mesma troca de olhares, gerada por um encontrão ocasional em que os pertences caiem ao chão.... é tão "já vi" que decepciona!
Não vejo futuro para o sucesso das novelas Brasileiras em Portugal. E é isto que querem que prenda uma pessoa ao écran até quase há 1 da manhã? Sim, porque até esta hora, a TVI com as suas novelas portuguesas, reina e domina! Tem o trono. Trono este, defendo, dado pela própria SIC, que o montou, arrumou, cuidou, adornou e lhe deu com pompa e circunstância, ao abusar da exibição excessiva dos produtos Globo durante anos (não davam outra coisa!). Uma opção tão imbecil, que ainda hoje me custa só de lembrar. Para uma estação que inovou, conquistou, surpreendeu... como ficou tão depressa tão imbecil? Não sei, mas custa só de lembrar!
Ainda que a SIC aposte em Aguinaldo Silva como autor da sua próxima novela, desconfio que as novelas da TVI tão depressa não perdem o trono. Porque se o "registro" não mudar, esse registro tão brasileiro, tão igual de se fazer novelas, duvido que as audiências engulam mais do mesmo, por mais que mudem as cores da embalagem. Duvido muito, muito mesmo.
Comparo a novela Passione a pastilha elástica. Tanto faz ter como não ter - não nutre ou tem especial serventia. Não prende, não tem sabor, és capaz de ver os primeiros minutos porque não há mais nada a dar mas preferes qualquer outra coisa.

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Espírito Indomável - episódio de hoje

Continuo a achar, cada vez com mais convicção, que Hugo é o responsável pelos tiros e acidentes quase mortais e mesmo os mortais na novela Espírito Indomável. No episódio de hoje João é baleado. A sorte que normalmente reina nas novelas e filmes, (claro) faz com que o tiro não seja mortal. Vejamos quanto tempo passa para que volte de homem baleado à normalidade.

Digo que o responsável é o Hugo, porque este é o único que encaixa-se no perfil. Mais ninguém, a não ser Cláudia, seria capaz de tamanha barbaridade. Mas esta não ia disparar em joão, mesmo no pico de raiva. Acho eu... ainda não, enquanto ainda achar que tem truques na manga. E depois, estava ali ao lado. Mesmo colocando a hipótese que tenha feito um pacto com Hugo, uma parceria.

tinha lido sobre esta parte do tiro no João numa revista, onde também dizia que Rodrigo, na praça da vila, exibe a Zé um teste de DNA que prova que ela é sua filha. Esta parte é interessante! E volta a dizer que HUGO é o assassino a soldo. Porquê?

Pelo que entendi, Zé e toda a gente vai ficar a saber que ela é filha de Rodrigo. Mas não vão saber que não é de Hermínia. O próprio Rodrigo só deve ter suspeitado após aquela estranho flash-back que teve da conversa com Hermínia nas suas terras. Porquê haveria ele de estar a pensar nisso? Porque as palavras de Hermínia "Fazer mal à Zé é a última coisa que tu queres fazer na vida e ainda vais agradecer-me por isso" deviam fazer sentido para ele? Porque ele andou com ela, obviamente. Se a minha teoria de que João é filho dela estiver certa, complica um pouco as coisas mas não invalida nada. Também podia ser filho de uma conhecida de Hermínia ou, quiça, da mãe desta?? Bem, mas isso já é demasiada especulação. O que interessa é que só uma pessoa sabe que Hermínia não é mãe de Zé: Hugo. Se este ainda não associou a tragédia com a chegada de Zé à sua família então fazê-lo-à agora, ao saber que Rodrigo é pai dela. Será o único a saber que Teresa é a mãe.

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sábado, 3 de julho de 2010

Espírito Indomável - Parentescos

Li algures que Rafael e Zé não ficam juntos porque são irmãos. Duvido muito desta teoria, porque a pessoa que a escreveu deve ter feito confusão ao entregar a paternidade de Rafael também a Rodrigo.
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Acho que estão a fugir ao mistério maior sobre parentesco na novela que é a verdadeira origem de João. Este é adoptado... mas porquê? Rodrigo não parece o tipo de homem que aceita criar um rapaz de outra pessoa. Se o fez, ou era um homem diferente, ou o fez por lhe ser conveniente. Às tantas, há mais possibilidades de existirem laços de sangue entre Zé e João que outra eventualidade.
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Acho que o mistério está relaccionado com Hermínia. Rodrigo deve ter dormido com ela, ela engravidou e ele foi tirar-lhe a criança, descartando-a. Tempos depois, ele deve ter mandado queimar a casa onde ela morava, já com a Zé. Isso explica o facto desta ter assumido Constância como sua e absolverá o silêncio de Hermínia todo este tempo. Rodrigo, nesta perspectiva, é mesmo um canalha!
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Já agora... naquele princípio de novela, quando Zé é atacada de noite durante a festa de recepção de Rafael no Uruguai (fez lembrar a festa de recepção de Jove no Pantanal), quem a ataca é Hugo. Não só tem a fisionomia, como a silhueta mostra que o homem traja roupa local. Além disso, surge a correr atrás dela logo a seguir. É demais evidente.

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Espírito Indomável - 1º episódio

Estou neste instante a ver o primeiro episódio, pois a primeira vez que sintonizei a novela já a Amazona saltava do cavalo para atar uma corda à cintura e remover um acidentado no rio. Tudo o que se passou antes, não vi. Agora reforço tudo o que disse antes, pois esta parte parece reforçar que o ato assassino da morte de Júnior foi da autoria de Hugo. Também não pude deixar de exclamar "PANTANAL!" quando vejo aquela que é o equivalente da personagem de JOVE pilotar um aviãozinho! Ainda por cima, foi criado na cidade... querem mais coincidências, ou é preciso fazer um desenho? :-) Até seria possível dividir o ecran ao meio e passar cenas de cada novela para se notarem as semelhanças. Mas, como disse, logo de início deu para entender que esta teria a sua própria identidade, apesar de tão descaradamente inspirada nesta que é a melhor obra do género que é Pantanal.

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Espírito Indomável - O Assassino é... Hugo!


Cada vez mais acredito ser Hugo o assassino da história da novela "Espírito Indomável". Ontem ficámos a saber o quase óbvio: o irmão assassinado de Rafael estava apaixonado por Zé e ia pedi-la em casamento. Mas morreu mesmo antes do acto!
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Ora pensem lá quem é que ia querer vê-lo morto. Só alguém com muitos ciúmes! É um crime passional.

Actores, personagens & história:

Falta expressividade ao actor que faz de Hugo. Isso prejudica a personagem e faz com que os seus actos de fúria pareçam teatrais. É pena, porque tem um rosto que se prestaria a expressões interessantes, mas é sempre o mesmo. Aquela cabeça sempre baixa também já irrita, pois só reforça a falta de expressividade. Seja a planear conspirar contra Rafael, quer seja outra emoção, o rosto é sempre o mesmo. Está muito cru e devia libertar-se mais.

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Por vezes o actor que faz de Joaquim (António Capelo) parece-me gay. Até o pode ser, ou não, não me interessa. Mas é o que vejo em alguns momentos em que dá vida à personagem.
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Até simpatizo com Ana Padrão, que faz a mãe Beatriz, mas tenho de admitir que não consegue levar a personagem ao nível que ela merece. Há ali algo que por vezes fica aquém. Salva-a o belíssimo texto, as boas falas da personagem que, em alguns momentos, disfarçam a ausência da necessária emoção com que uma mãe deve falar da morte de um filho e o medo que deve transmitir quando sabe que a vida dos outros está em risco. Mesmo que tenha maneiras de "tia"...
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... nossa, como é que aquela mulher desperta mais paixões que Marilyn Monroe??

Esta é a parte da história que custa a acreditar, pois sei que a vida não é assim. Os homens gostam de olhar e ficar é com as boas, não para as disfarçadas de feias. Isso é garantido. Ainda que haja um que saiba olhar duas vezes, existem mil que deixam passar ao lado! Desde que a história começou já são QUATRO os muito apaixonados por ela, que dispensam gajas "boas" como a empregada de João, para se encantarem pela selvagem e exageradamente despenteada Zé. Isso não acontece, acreditem!

.~A realçar pela positiva, uma mão cheia de outras interpretações. Tão cheia, que é difícil chegar a todos! Ambrósio (Adriano Luz), Rogério (José Raposo), Mimi (Luísa Cruz), Susana (Sara Pratas), Cláudia (Sara Barradas) e outros tantos que têm boas personagens e conseguem fazê-las boas como são, e outros que, ainda não tendo muito para mostrar, o fazem bem.


E mais uma vez, BELO TEXTO!!

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

espírito Indomável - lides domésticas

Por vezes, um pequeno pormenor que incutem na história para lhe dar autenticidade, acaba por ter o efeito oposto ao desejado. Na novela "Espírito Indomável", já é a segunda personagem que vejo a passar a ferro... um pano da loiça!

A primeira a aparecer a passar a ferro foi uma das raparigas que ajuda Cris & Companhia. Acompanhada da amiga, passava a ferro durante o diálogo. Estavam as duas ali, bem vestidas, todos os dias com uma roupa diferente, com conjuntos de saias, calças, camisas, blusas e uma série de acessórios e a pobre passava a ferro... um cesto cheio de panos da loiça! Deve-se lavar muita louça nesta novela! Mais do que a roupa que se veste! E devem ter cá uma adoração pelos panos que hoje, uma das personagens mais domésticas da história - a mãe de Chico, passava a ferro... um pano!

Ao menos, dessem-lhe uma camisa! Não importa que o ferro esteja desligado, que não se veja vapor (pode ser eléctrico), mas não andem só a engomar panos da louça! Please! Não estraguem a novela por falta de preocupação com detalhes...

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Espírito Indomável - quem disparou?

Também acham que foi o irmão de Zé o autor do disparo que a levou a cair do cavalo?

O outro candidato é a filha do capataz de Lourenço.
(Pelas suas vilanices e carácter julgo que vai acabar morta...)


Quem atirou não queria acertar.

Os suspeitos têm pontaria logo, não iam falhar. Se o objectivo foi assustar, aproveitando a guerra entre as famílias para libertar suspeitas, então o autor do disparo é o irmão de Zé.

Se quem atirou queria mesmo acertar e falhou, então é porque não sabe manusear bem uma arma. Se for o caso, é a má carácter da rapariga.

Continuo a achar que foi o irmão de Zé.
(numa de mais uma patética tentativa de a fazer regressar com ele ao Uruguai).

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terça-feira, 22 de junho de 2010

Espírito Indomável - As plásticas

Já não é um exclusivo dos artistas das novelas brasileiras. As plásticas, esta "virose" que atinge há décadas os artistas de televisão brasileira e lhes rouba a expressividade, é agora praga cada vez mais presente também nos artistas portugueses.
Estou a ver a novela Espírito Indomável e não consigo, abstrair-me do rosto de alguns actores e concentrar-me na representação. A cena na cadeia, com Lourenço preso entre duas mulheres... todos ali têm plásticas. Ao menos, é o que parece. As sobrancelhas da que faz de cozinheira são pavorosamente elevadas e, nesta cena, desfavoreciam-na totalmente. Lourenço também parece puxadinho... menos mal porque preserva os traços naturais, está a outra.
Mas, nisto tudo... lá estão as malditas, tão presentes também no rosto de Helena Laureano, que surge na novela a seguir, a estragar a expressividade dos artistas, a interferirem no que estamos a ver...

Não é uma crítica negativa mas um lamento, porque não passam despercebidas e interferem na credibilidade do trabalho. Até porque, no lugar deles, faria o mesmo, provavelmente... já é difícil para quem não se movimenta nestes meios em que a aparência conta tanto, portanto...
Daqui a uns bons anos talvez inventem coisas melhores!

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domingo, 20 de junho de 2010

Tudo sobre Espírito Indomável


Tenho acompanhado a novela da TVI com gosto. Gosto da escrita de Espírito Indomável, já tenho a Susana e a actriz que lhe dá vida eleita como a personagem mais divertida e bem conseguida em toda a novela, enfim... já me apanhou.

É uma história cheia de mistérios. E, como tal, acho que descobri o maior dele todos.

Foi na quarta-feira passada que cheguei à conclusão que o assassino da história é o irmão de Zé. Que ele está doido pela irmã, daquele jeito que irmão não deve sentir por irmã, acho que isso já ficou claro para a maioria. A sorte é que o telespectador sabe, assim como a personagem, que não existem laços sanguíneos entre os dois. O rapaz revela-se possessivo e está determinado em tirar do seu caminho todos os que se aproximem de Zé. Foi isso que ele disse à rapariga que anda atrás de "João", quando esta acusou Zé da esfaquear. A forma como o disse não deixou dúvidas: ele é capaz de matar. Na véspera, deve ter cortado as correias do cavalo de Rafael, durante os 5 minutos em que este esteve apeado. Daí a pensar que foi ele o responsável pela morte do irmão de Rafael, foi um instantinho. Afinal, logo no início, Rafael diz que Zé era apaixonada por ele. Quem se aproximar dela, corre riscos!

Quem é o irmão de Zé? Quem é a "mãe" deles? Como foi parar áquela casa? Espero que não seja uma "moça de corrotela", pois não ia aguentar essa semelhança entre esta história e Pantanal! Já Luís Esparteiro está bem no seu papel, mas o bigode e barbas compridas, aliadas à indumentária, fazem por demais lembrar José Leôncio.

Uma coisa é certa: quem escreveu esta história viu e adorou Pantanal!

De início achei que as personagens principais ainda não estavam bem conseguidas pelos actores - o que acho normal. Gosto de ver actores que normalmente ficam com a parte de galãs a encarnar personagens do campo. Fico contente por terem esse desafio. Gostei que os que são sempre os "bonzinhos" fossem aqui os maus. Nota-se uma "inversão" de papéis que uns não apanham tão bem quanto outros. João Catarré, por exemplo, convenceu-me que é um excelente bonzinho, pois nos momentos em que lhe dá para a sinceridade, é mais convincente do que quando tenta ser mau. Não que seja um mau vilão, mas é um excelente bom carácter! Pedro Lima, o galã em quase tudo o que faz, sempre com ar "clean", é agora um camponês que cuida de gado. Bem... não me convence a 100% e sinto que está fora do seu ambiente e da sua forma de falar. Mas gosto do esforço. Critico-lhe o físico, que não é tão musculado ou atraente quanto a personagem da Susana está sempre a sublinhar, mas gostos são gostos... :). Critico-lhe o facto de ser tão branquinho, tão branquinho que mais parece da cor da farinha. Um homem que trabalha sem camisa no campo devia ter um tom de pele mais queimada pelo sol... o inverno não é todos os dias! Um pouco de bronze, por favor! Ao menos para as cenas em que tal é exigido.

O irmão de Zé (Hugo?) faz lembrar-me o Tadeu, de Pantanal. Foi buscar aquele olhar de baixo para cima, aquela cabeça inclinada para baixo, em sinal de humildade e simplicidade... mas aqui ele é é um bixo atrás da moita...

A lembrar Marcos Winter, mais na novela "Felicidade" pela indumentária e aparência, está a dupla romântica mais genuína e matura da novela: o jovem casal filhos de pais rivais. "Eduardo" está bem conseguido e tem traços românticos que fazem lembrar os do actor brasileiro em algumas produções.


Gosto da interpretação genuína de Angélico Vieira, que nunca tinha visto representar antes. Gosto do diálogo e das situações entre ele e a amante. Está bem conseguido, assim como a relacção entre aqueles dois cozinheiros no restaurante. Os diálogos são bons. Muito bons aqui. Pensei que tão cedo Pedro Górgia não ia aparecer na TV, porque deduzi que a "má publicidade" que teve (embora bem abafada) há uns tempos atrás lhe fosse fechar as portas. Não é como se não existisse por aí tantos ao mesmo... mas regressou, e num estilo que lhe cai bem.

No restaurante só a empregada, coitada, a que farta-se de trabalhar mas que nunca a vemos a fazer coisa alguma, é que já começa a cair mal. "Plantada" no mesmo sítio atrás do balcão, num restaurante com dois grandes chefs mas que vive vazio de clientela... este núcleo está menos bem conseguido. Mas compreendo...

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Passione... já agora, mais uma Gafe

No episódio de ontem da novela "Passione", a "pobre" ricaça interpretada por Fernanda Montenegro desabafa que tem ido ao cemitério levar flores ao "falecido" filho há 55 anos... não deixei de achar curioso quando, momentos antes da morte do marido, a conversa roda em torno dos pais deste, nomeadamente da mãe, que se preocupava com a sua saúde. Que família com longevidade! Se o filho tem 55, a mãe terá uns 75... a avó terá... 95! Pena que não convidaram uma actriz para o papel :)

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GAFES... do costume...

Se há uma coisa que a novela Terra Nostra me ensinou, é que "laboro" é a palavra italiana para "trabalho". "Laborare"= a trabalhar. No episódio de hoje de "Passione" (agora reparei que também é italiano o título...), Tony Ramos, lá na Itália, usa a expressão trabalho e trabalhar... mais 2 minutos para a frente, sabe usar "laboro honesto" na frase. Ele que se decida em que língua quer falar de trabalho! Afinal, vive na itália há 55 (!) anos ou não???

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Juma está de volta

Foi na capa da revista de sexta-feira que vem com o jornal Correio da Manhã que vi pela primeira vez a imagem da personagem da nova novela da TVI "Espírito Indomável". Olhei e achei que já tinha visto aquela imagem antes... era a Juma!

Pantanal está de volta, ao estilo português. Vi um pouco destes três episódios que foram para o ar e, para ser sincera, cativaram-me mais que a história de Passione. Tony Ramos novamente com sotaque, outra vez italiano... mas que paixão tem o Brasil por Itália :)! Que tal um dialecto Russo? Ou Ucraniano, para variar?







Brincadeiras à parte, Vera kolodzig surge tal e qual uma "Juma Pantaneira", indumentária e tudo... é aqui que teço a primeira crítica menos positiva. Que haja semelhanças e até inspiração, tudo bem... mas que vistam a personagem igual, isso é que não! Reparem que o encanto de Juma estava pouco naquilo que ela parecia ser e muito mais naquilo que era! Nesse sentido, julgo que é impossível fazer igual ou parecido, pois a novela não entra por aí. Até no nome de baptismo "Espírito Indomável", temos um "não-sei-quê" de Juma Marruá...


Até já oiço a música de Marcus Viana! "Estrela natureza... precisamos demais... te ter sempre por perto, na calma e santa paz..."

Tenho até algures no meu arquivo fotográfico imagens idênticas a estas, só que a pessoa nelas é Cristiana Oliveira. Até a espingarda não foge à regra...


Bem... os bem minunciosos vão descartar todas estas observações básicas e realçar que na novela Portuguesa, Vera surge nas primeiras cenas de calças... mas isso é detalhe, até porque os vestidos fazem parte das restantes cenas. Juma era mesmo uma criatura que viveu isolada da civilização, das pessoas e dos homens. A não é decerto o mesmo tipo de pessoa, logo, não poderá ser a Juma Marruá...



Os mais atentos irão decerto lembrar-se de Juma ao ler a frase da imagem aqui ao lado... Juma era muitas vezes referida como tendo "O Diabo no corpo", muitas dessas vezes por Zé Leôncio pai, que não entendia as razões dos jovens...



Cristiana Oliveira, tal como Vera Kolodzig, teve de aprender a andar a cavalo e a manusear armas de fogo. Ambas, curiosamente, tinham medo de cavalos... mas a portuguesa tem a vantagem de ter acabado a instrução e realmente conseguir fazer as cenas de cavalo... Cristiana, a bela e sempre convincente pantaneira, como se sabe, era pouco vista a partir a galope... mesmo quando a cena o exigía, por ter ficado furiosa! Já "Jove", rapaz citadino que tinha medo de cavalo na novela ao ponto de fugir deles, galopava que parecia um relâmpago!

Quanto a Juma, ou melhor "Espírito Indomável", que até no protagonista masculino foi encontrar um actor tão parecido à imagem de Marcos Winter na altura de Pantanal, espero que venha a agradar os telespectadores. A protagonista tem quase a mesma idade que Cristiana Oliveira tinha quando fez Pantanal... só que, na altura, esta já era mãe de Rafaela e chegaram a ser publicadas fotos das duas junto ao rio... enfim: detalhes que intessam muito pouco ou nada... mas não deixa de ser louvável a interpretação de uma virgem e inocente criatura por parte de quem já era mãe...




Apenas curiosidades para o leitor reflectir!




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terça-feira, 20 de abril de 2010

Caras & Bocas - teremos fixação?


O episódio de hoje da novela "Caras & Bocas" foi para o ar sem qualquer intervalo. O horário, não o entendi bem... Amanhã, como vai ser? Será que estamos "condenados" a ver as novelas assim tão "maltratadas"? Paraíso, ainda no ar, manteve-se razoavelmente num horário previsível e assim tornou-se fácil de acompanhar. Mas é uma novela chata e não sai do mesmo. Porque sera que novelas mais dinâmicas na trama, como "Caras & Bocas", são aquelas que "navegam" no movimento das "ondas"? Ora está meia-hora atrasada, ora meia-hora adiantada, ora vai no rumo certo... espero que não a estraçalhem como aconteceu com "Ciranda de Pedra" ou outras mais de comédia que a SIC exibiu às 2hoo da manhã...

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Caras e Bocas - a exibição

Vai no 13º capítulo porém, tem sido muito difícil acompanhar a novela "Caras e Bocas". A razão é tão frequente que já nem se pode chamar de surpresa: o horário de exibição. Ora começa meia-hora antes das 18.00h, ora começa às 18h, ora termina ás 19h00, ou ás 19.15. Quanto a intervalos, na primeira semana não teve algum, depois passou a ter quase no final do capítulo, e hoje, por exemplo, nem sei quando começou mas sei que teve quase 15 minutos de intervalo, seguido de mais uns 40 e poucos minutos de novela.

SIC! Assim não há quem aguente. Cansa!
Mudar de canal, nem me preocupar em tentar ver ou gravar... afinal, o futuro da TV promete outras coisa. Esta decadência cansa. Clic out!

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quarta-feira, 24 de março de 2010

A Armadilha

Hoje foi a primeira vez em que estive em casa no momento em que a novela "Armadilha" ia para o ar. Num relance, olho para o genérico e apanho este nome: Amora qualquer-coisa "ter". Pronto! Está tudo estragado! Se já torcia o nariz ao nepotismo, perceber que, pela segunda vez, Marido e Mulher repetem as mesmas "posições" hierárquicas em mais uma novela, deita tudo por terra! Ainda mais porque Marcos Palmeira não é galã. Párem de impingi-lo! Ter o papel principal numa novela dirigida pela mulher... olhem o feito! Continuo a não receber da sua imagem no ecrã qualquer empatia. Não me parece galã, não me parece bonito, não me parece na personagem, não me parece talentoso... sempre igual!
Até que me provem o contrário...

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terça-feira, 23 de março de 2010

Mortes românticas


Calhei ver o final escolhido para Ciranda de Pedra e este passa-se assim:

Laura e Daniel, finalmente juntos e felizes numa praia paradisíaca decidem ir dar um mergulho e desaparecem entre a espuma. Diz Laura em voz-off:
-" Uma onde enorme nos pegou".
Mas de quem é a ideia de que a morte é algo romântico? Que prosaico! A ficção está quase sempre a passar esta mensagem. Como nunca morri (hi,hi,hi) não posso falar por experiência :) mas, tenho quase a certeza que, morrer de causa de afogamento não tem nada de romântico ou indolor. Não é o mesmo que "adormecer" na serenidade... é afogar-se! A tranqueia não consegue respirar ar, engole-se água e esta enche os pulmões. Sufoca-se. Mortes românticas.... give me a breack!

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sábado, 13 de março de 2010

A Armadilha

Ainda não vi nenhum episódio, mas tenho todos gravados. Pelo que me apercebi, Marcos Palmeira é o galã e anda sempre a fugir, a correr e em confusões. Faz-me lembrar um enredo que já vi num filme em que o protagonista, Michael Douglas, vivia dentro de um "jogo" real, proporcionado pelo seu irmão como presente de aniversário a um homem que tinha de tudo e era frio como pedra.
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As primeiras impressões são estas e também, mais uma vez, fico com a sensação que actores bem adultos fazem papéis de quase adolescentes. Ver Isabela Garcia de volta no ecrã (vi um bocadinho) é bom, mas pareceu-me que o fazia numa personagem "jovem namorada de jovem rapaz. Não considero Marcos Palmeira um actor charmoso ou bonito, nem sei se tem capacidade para carregar uma novela. A plástica, ou seja lá o que foi que fez ao rosto, estragou-lhe a expressividade... foi tão canastrão naquela novela em que fazia de irmão de Marcelo Novaes! Mas vamos a ver... julgar antes é que não.
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Quem já viu, o que achou?

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sábado, 6 de março de 2010

Ciranda chega ao fim (finalmente!)

Dia 4 de Março de 2010 e dia 2 de Junho de 2008 dizem-lhe alguma coisa?
São as datas de fim e início da primeira exibição (e provavelmente única) da novela "Ciranda de Pedra" em Portugal. Com 131 capitulos, ficou no ar uns 500 dias úteis.
Termina assim, a Dallas Brasileira feita à Portuguesa!

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Estreia nova Novela


Chama-se "A Armadilha" e não sei nada sobre a história. É a nova novela da Globo a estrear na SIC, na próxima segunda-feira.

Quem pode dizer do que se trata? Vale a pena ver ou é para esquecer? Os nomes no elenco não me aquecem nem arrefecem...

É para ver, ou esquecer??

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ciranda de Pedra - estou a ver

Quando me lembro que a novela Ciranda de Pedra está no ar, ainda a ponho a gravar. Afinal, neste horário não existe toda aquela poluição visual, de rodapés, pop-ups e logotipos. Nem intervalos, graças a Deus! Mas só agora, um pouco após a chegada de 2010... porque durante muitos meses, mesmo a começar quase às 5 da manhã, a SIC mantinha uma exibição de capítulos desgastante... os primeiros minutos eram a repetição do capítulo anterior. Depois entrava a publicidade, bastante até, e retomavam a exibição do capítulo, ainda com cenas já vistas. Na prática, entre um primeiro e um terceiro capítulo, o 2º era todo composto de cenas repetidas! Sinceramente, não existe novela brasileira mais maltratada e enxovalhada que esta Ciranda de Pedra... o que ela tem sofrido nas mãos da SIC!
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Mas vou falar um pouco da trama.
Acabo por ver alguns episódios e a distância ajuda a perceber que as impressões iniciais têm fundamento. Lembram-se que dizia que a Elsinha era uma melga? Pois continuo a achar a personagem a coisa mais chata e irritante da novela! Dá vontade de desligar de imediato o televisor. Na verdade, só a musiquinha da personagem por si só, causa irritação. Já anuncia mais palhaçada, mais do mesmo... aborrece.
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Caricata estava também a personagem de Osmar Prado. Para piorar, a história dá uma volta e o milionário vira mendigo. Nessa condição vai estabelecer amizades com todos os seus conhecidos, que não percebem que ele e o mendigo são a mesma pessoa!
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Só tem um problema: a situação não convence ninguém! Uma pessoa é tão rapidamente reconhecida pela voz, que é ridículo tentarem convencer o público que aquilo é disfarce de sucesso. Osmar Prado conversa com a mesma voz, com os mesmos tiques, com a mesma entoação, e nem a filha, nem o filho, sabem que estão a falar com o pai? Eu estava só a ouvi-lo e já sabia que era ele!
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É triste quando actores conceituados, que já fizeram tantas personagens marcantes, viram o disco e tocam o mesmo. Será que, para actores idosos, os papéis em televisão são só de personagens que servem de alívio cómico? Osmar Prado já fez comédia em "Caminho das Índias". Na realidade, as personagens de Ciranda de Pedra e desta última novela são pouco diferentes entre si, embora devessem ser tão distantes como o sol e a lua! A interpretação também é ela-por-ela, só muda a indumentária.

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domingo, 10 de janeiro de 2010

Dallas brasileira à portuguesa!

Noutro dia estava a programar a gravação de um programa, quando me deparo com um nome familiar ali na grelha de programação.

-Não acredito! - foi a minha primeira reacção. - Ainda??? - a segunda.

. Pelo sim pelo não, decidi colocar a gravar este programa e o seguinte também, pois já sei que a "pontualidade" do canal assim o exigia. Não me enganei: dias depois fui ver aquela gravação das 4 da manhã e era mesmo ela... CIRANDA DE PEDRA!

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Pois é, caros amigos! Quem acompanha este blogue sabe que fiz muitos posts sobre a forma como a SIC tratou esta novela. Já tinha dito que, ao ritmo de exibição a que foi remetida, seria mais longa que Dallas! Mas julguei que o seu tempo já tinha esgotado. Pois não, não esgotou nada! Continua no ar, desde que estreou em Junho de 2008.

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Para embelezar esta história, este post devia ter musica de fundo, com a melodia de "Dallas" a correr sobre a imagem do mau JR Ewing e da boa Sue Ellen transfigurados nos actores Daniel Dantas e Ana Paula Arósio! Agora apelo à vossa imaginação para criar a cena...

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