Novidade

Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

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sábado, 12 de dezembro de 2009

Carta Leila Lopes

A família de Leila Lopes revelou o conteúdo da hipotética carta deixada pela actriz. Deixo transcrito o suposto conteúdo dessa carta. Reflictam.

"Não chorem, não sofram, eu estou ABSOLUTAMENTE FELIZ! Era tudo o que eu queria: ter paz eterna com meu Deus e, se possível, com minha mãe. Eu não me suicidei, eu parti para junto de Deus. Fiquem cientes que não bebo e não uso drogas, eu decidi que já fiz tudo que podia fazer nessa vida. Tive uma vida linda, conheci o mundo, vivi em cidades maravilhosas, tive uma família digna e conceituada em Esteio, brilhei na minha carreira, ganhei muito dinheiro e ajudei muita gente com ele. Realmente não soube administrá-lo e fui ludibriada por pessoas de má fé várias vezes, mas sempre renasci como uma fênix que sou e sempre fiquei bem de novo. Aliás, eu nunca me importei com o ter. Bom, tem muito mais sobre a minha vida, isso é só para verem como não sou covarde não, fui uma guerreira, mas cansei. É preciso coragem para deixar esta vida. Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em busca de Deus. Não é por falta de dinheiro, pois com o que tenho posso morar aqui, em Floripa ou no Sul. Mas acontece que eu não quero mais morar em lugar nenhum. Eu não quero envelhecer e sofrer. Eu vi minha mãe sofrer até a morte e não quero isso para mim. Eu quero paz! Estou cansada, cansada de cabeça! Não agüento mais pensar, pagar contas, resolver problemas... Vocês dirão: Todos vivem! Mas eu decidi que posso parar com isso, ser feliz, porque sei que Deus me perdoará e me aceitará como uma filha bondosa e generosa que sempre fui.
Aos meus fãs verdadeiros; aos jornalistas imparciais; ao Walter Negrão e sua esposa Orphilia; a LBV; ao Eduardo Gomes; ao prefeito de Itu, Herculano Neto e toda a sua equipe e ao meu amigo Zé meu muito obrigado. Às emissoras que trabalhei, obrigada. E aos colegas maravilhosos, muita luz! A todos os sites dignos que acompanharam a minha vida, SUCESSO! Ego, Esther Rocha, Thiago, Odair Del Pozzo, Felipe Campos, não se sintam esquecidos. Não posso citar nomes de amigas, pois aí seria um livro, mas Sueli você é a irmã que eu não tive. Márcia, seja sempre feliz amiga. Magrid, obrigada por tudo! Andréia, do TV Fama, beijo amiga. Tadeu (di Pietro) cadê você??? Desculpe a quem eu esqueci, a vida foi muito mais maravilhosa do que sofrida para mim. Obrigado Jesus, Nossa Senhora e meu Deus, perdoem-me e recebem-me como a filha honesta e bondosa que sempre procurei ser! Fiquem com Deus, todos! Leila Lopes.
Se existe sentimento maior que o amor, eu desconheço!"

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sábado, 5 de dezembro de 2009

Leila Lopes RIP

Já vi Pantanal várias vezes e juro que não me lembro de ver Leila Lopes lá. Tenho a vaga ideia que poderá ter interpretado uma das moças de corrutela durante a primeira fase (a ironia...), mas, a bem da verdade, o papel mais antigo na qual me lembro de ver, foi em "O Guarani", também da rede Manchete.

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Leila Lopes, actriz que se tornou conhecida por interpretar a professorinha Lu em "Renascer" e também a professora de ginástica de "Despedida de Solteiro", ou ainda a médica Olívia em "Tropicaliente", há muito tempo que vivia afastada das novelas. Sem trabalho na área, foi no mercado cinematográfico erótico/pornográfico que acabou por ingressar. Conseguiu ficar novamente na boca do público ao fazer uma festa de lançamento do filme "Pecados & Tentações", onde passou autógrafos para celebrar esta sua nova fase artística. Leila sempre frisou que o filme (na realidade uma triologia) é inspirado no conceituado autor Nelson Rodrigues (do qual nenhuma produção da Globo me fez ficar fã) e que ela é actriz (não actriz porno), neste filme cheio de dramaturgia, muita história, enredo, personagens e que, de sexo, só tem duas cenas (por filme).

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Leila foi encontrada sem vida dia 3 de Dezembro. Ao que tudo indica, suicidou-se com comprimidos, tendo deixado cartas para a família. Já a ultrapassar os 40 anos de idade, com a carreira sabe-se lá como, a sua situação familiar, pessoal, de saúde ou económica é totalmente desconhecida, restando apenas a especulação. Numa entrevista, Leila disse acreditar que vai para o céu. O que a terá levado a decidir o dia e hora?
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Julgo que não é fácil para uma mulher "encarar" o envelhecimento. Ainda mais esta. O seu rosto já evidenciava intervenções, embora não de forma muito "gritante". Imaginar-se esquecida, sem "fãs" devia ser doloroso de imaginar. Temível! Para quem a aparência parecia ter tanto valor, no sentido em que a projectou para a notoriedade, lhe arranjou três bons maridos e a mantinha com propostas e alguns trabalhos, etc... como lidar com tudo isto a desmoronar? Deve dar depressão... As razões, lá ela as sabe... solidão, tristeza, visão de um futuro pessimista... sabe-se lá. Uma coisa porém há que afirmar: Leila foi muito criticada por ter dado esta "virada", mas, na verdade, o que a destaca dos demais, é ser mulher e falar muito à vontade sobre sexo, sobre tudo...

.Não importa que todo o mundo fale do mesmo, todos os dias. Leila falou de forma diferente... e pagou por isso (também foi paga!).

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Nunca cheguei a perceber a que nível estava o seu talento para a representação. Nas novelas em que a vi achei quase sempre que lhe faltava amplitude. Leila estava para lançar em Setembro um livro sobre a sua vida, onde ia falar de tudo sobre a sua passagem pela televisão... mas foi encontrada morta, no chão do quarto... (se fosse suicídio e se não houvesse arrependimento, não estaria ela na cama, deitada?). Seja como for, agora despede-se de nós, ao estilo de Marilyn Monroe... um mistério!
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Veja neste link uma entrevista de 1 hora (bate-papo), datada de 10 de Dezembro de 2008, em que Leila fala de tudo sobre si...

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Ricardo Pereira

Ainda não vi a novela "Perfeito Coração" sem ser pelas apresentações que passam nos intervalos. É só impressão ou... Ricardo Pereira é um grande canastrão? Bom, talvez seja... impressão. Ele sempre me passou um pouco disso e dei-lhe tempo para amadurecer. Só que o tempo passou e continuo a ser da opinião que algo ali não está bem. A sua linguagem ainda não assimilou o meio, as expressões são exageradas ou incrédulas! Será que vai ser mais um que, assim que as rugas se instalarem, desaparece do ecran?

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sábado, 28 de novembro de 2009

O óbito de Cidadão

Cidadão Brasileiro, em exibição no SBT há mais de um ano, chegou ao fim ontem. A história, já se sabia, morre de morte ingrata. Não só pelo péssimo e apressado final como pelas cenas cortadas. Só as partes principais iam para o ar, o que resultava na visão das personagens a "saltar" de imediato de uma cena para outra. Um non-sense! A trama não precisava deste empurrão. O próprio desfecho produz o mesmo efeito que uma estaca no coração de um vampiro: reduz a beleza e encanto da maravilhosa história num monte de cinzas levadas pelo vento.

É por isso, com tristeza, que participo o "óbito" desta novela que ninguém viu, ninguém vê, todos gostam e todos perdem...

Cidadão Brasileiro É uma novela encantadora. Mas passaram-lhe um atestado de óbito, atiraram o corpo para o caixão e despoletaram num frenesim de marteladas de pregos no tampo. A "dita" ainda esbravejava no interior, mas num som mudo. É mesmo caso para dizer: E tudo o vento levou...

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Curiosidade colorida

O Brasil um país enorme, com uma massa populacional de mestiços elevada mas, nas novelas, a maioria das personagens são caucasianas. De observar também que, os mulatos são mais para o claro que para o escuro. Só uma coisa parece ser infalível, tanto para brancos como para mulatos: quando é altura de nascer uma criança, esta é sempre mais escura que os progenitores!

Exemplos:
Viver a vida - Sandrinha tem um filho mais escuro. É possível mas é mais escuro.
Barriga de aluguer - nascido de pais branquelas, o bebé disputado era mestiço, embora tenham existido várias crianças cujo tom de pele variava de bebé para bebé
Lembra mais alguns?

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Viver a Vida


Ainda estou à espera da história desta novela.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Poeira "assente..."

Faz já algum tempo que o vídeo de Maitê Proença agitou as águas. Agora que a poeira ainda não assentou (mas o tempo passou), o que acham das reacções que vimos surgir na midia?

Já não pretendo analizar o vídeo, mas as reações humanas. Pelo que li no youtube, se é que serve de amostra representativa, todos condenaram e mutuamente trocaram insultos com uma violência que, confesso, achei avassaladora. Este tipo de respostas insultuosas, com palavrões e ameaças fez-me de repente lembrar o tempo da inquisição e a novela Xica da Silva veio à lembrança, entre outras. Novelas que mostraram "outros tempos", em que se atiravam pedras ás adulteras, cuspia-se, despejavam-se fezes... tempos em que os castigos culminavam com o triste fim da mãe de Xica, na novela - desmembrada viva porque todos diziam que era bruxa.

Isto tudo para dizer que não sei até que ponto o mundo mudou quando por tão pouco, tantos e com tanta violência, aproveitam qualquer pretexto para atacar de forma selvagem e pouco inteligente qualquer figura que tenha colocado o pé na poça.

Eis alguns comentários tirados do youtube, para pensar...

Mas entretanto, encontrei esta pérola e não parei de rir! Vejam também.



Comentários:
Uma tempestade num copo de água. Sentir-se ofendido com as frivolidades e disparates do programa Saia Justa ainda que pela boca de uma actriz brasileira querida dos portugueses é desprezar a própria inteligência, pura perda de tempo e energia. Lembro que existem verdadeiros problemas globais. Dou alguns exemplos: a deflorestação da Amazónia e das outras florestas tropicais, pulmões do planeta, a guerra, a pobreza, as alterações climáticas...Será preciso dizer mais?

A actriz/escritora, assalariada da Tv no Brasil, tem um programa de que é apresentadora, mas não manda na Tv. O video é de uma inconsequência e frivolidade totais, nem ofensivo é de tão estúpido que chega a ser. O que é que há para desculpar? É surpreendente uma mulher ser tão bonita, inteligente e aparentemente tão infantil. Nos telejornais nacionais em Portugal não sei quem manda. Espantoso é que um programa brasileiro com 2 anos venha agora agitar a nossa tranquilidade pós-eleitoral. Mesmo sem uma teoria da conspiração por trás não há dúvida que a televisão é o meio de comunicação global utilizado da maneira mais estúpida que existe. Raros são os bons programas que divertem e informam realmente, para não dizer que fazem exactamente o oposto. Ser exigente é uma obrigação!(fim)

A Maitê e a sua cuspidela no orgulho nacional suscitaram a indignação generalizada mas, lembro, o acôrdo ortográfico o que será então? A alguém interessou ter que ser Portugal a acertar o passo com os países de expressão portuguesa? O conceito de acôrdo ortográfico é, só por si, bem estúpido. A língua é cultura que evolui por si própria. Sentir-se ofendido(a) pelos disparates da Maitê e o seu frívolo programa é desprezar a própria inteligência.

Em relação a reportagem que apareceu no programa saia justa devo dizer que é do mais estupido que existe, e que para uma reportagem com teor humoristico, como a atriz mencionou, deixa muito a desejar..há que lamentar a triste imagem da Maite.Como portuguesa nao gostei do acto de cuspir num patrimonio nacional como os jeronimos, é de uma falta de respeito brutal. Quando a discussão portugueses vs brasileiros acho um disparate,nao vamos generalizar..

Veja o que há de vídeos no youtube contra os brasileiros e nem por isso os jornais daqui divulgam, ah mas quando é contra eles, aí não se pode, bebê chora... Se o Jornal Nacional da Tv Globo resolver divulgar todos os vídeos onde tenha algo que possa ser interpretado como ofensa ao povo brasileiro e com isso jogando os brasileiros contra portugueses generalizando à todos isso iria longe Tanto é verdade que a maneira que as reportagens foram aqui veiculadas em Portugal foram editadas e são elas diferentes da maneira como foi conduzida no programa em que a Maitê participa.Penso que a Maitê deveria até pela integridade pessoal dela ir à justiça, pedir indenização e direito de resposta. Foi grave a coisa por aqui.

O que mais me espanta não é atitude da Maitê que, reconheço, foi um tanto infeliz, mas a reação despropositada que ela provocou. São tantas as ofensas dirigidas ao Brasil e sua gente, que os portugueses vão acabar perdendo a razão. Visitem outros foros e verão toda a sorte de "adjetivos" que estão usando para se referirem a nós. É assim que um povo que se diz tão civilizado se comporta? Por favor, deixem de hipocrisia. Se a Maitê os ofendeu, vocês estão nos ofendendo muito mais.

A questão aqui evidentemente não é que o povo português se sentiu ofendido, mas sim uma boa oportunidade que eles encontraram para aflorar mais a xenofobia, cada mais evidente em Portugal, Os brasileiros brincam muito com piadas de portugueses, sim! Mas nunca tratamos mal um turista, ou mesmo um imigrante, independente de que pais seja.Vão se indignar com coisas mais sérias...

Ao cuspir a atriz apenas imitou a escultura da fonte. Falta a todos o senso de humor ao interpretar as reais intenções deste vídeo.Ela não quis ofender nossos irmãos portugueses. Apenas levou a reportagem para o lado cômico. Da mesma forma que em Portugal existem piadas de brasileiros, no Brasil é comum se fazer piadas sobre os portugueses. Mas não há o objetivo de ofender.

Lamentável! Mas não se pode condenar uma pessoa por 1 erro. Não é justo! Há preconceitos de ambos os lados. Aí se pensa que toda brasileira é puta e aqui insistimos nas piadas maliciosas sobre portugueses. Quem quiser condená-la, que o faça! Mas atire a primeira pedra aquele que não tem preconceitos contra brasileiros;-) Concentremo-nos naquilo que nos une! O que nos separa é muito pouco e insignificante pra merecer tanta atenção. Perdoar vale a pena, quando a alma não é pequena.

Por que os portugueses se importam tanto com o que nós pensamos de Portugal? Meu Deus, foi só uma brincadeira... não precisa desse escândalo todo, que exagero. Aff.

É isso mesmo.Generalizar é cometer o mesmo erro que pessoas como essa Maitê cometem.Gente xenófoba, gente inculta, gente preconceituosa, arrogante e afinal de contas tão pequenina que nada valem.Por causa de uma pessoa que erra não erre toda a humanidade.O povo brasileiro merece melhores artistas e programas de TV do que isto!

Até os portugueses gozam consigo próprios. Agora, estas piadinhas da Maitê são de um tal mau gosto e revelam tal ignorância que até mete dó. O pior de tudo é aquela cuspidela na fonte, é verdadeiramente pornográfica... Um gesto muito ordinário! Que brasileiros ignorantes pensem assim compreendo, mas gente "culta" que conhece Portugal, que é aqui bem recebida e depois diz aquelas coisas é inadmissível e pura má-fé.

nao tem nada demais...brasileiro é assim mesmo. Burro. E ri-se disso. Por ex, enviou um mail dizendo que nao consegue enviar mails.... tem mais burro que isso??

NOta: o vídeo foi feito há 2 anos e só agora divulgado, talvez porque só agora algumas pessoas com algum poder de entrar em contacto com os media os decidiram divulgar. Pelo menos assim rezava a crónica de Luisa Castelo Branco, dia 13, num jornal gratuíto para o qual escreve. Ela, que já fez parte de um programa similar na SIC Radical, não parece ter achado tratar-se de uma rúbrica brincalhona... já Miguel Sousa Tavares mencionou algo dentro da linha que defende Maitê e reforça a sua inteligência e revela desdém por todo este alarido que, como tem vindo a ser hábito, considera mediocre...

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domingo, 18 de outubro de 2009

Elias, o padre

Ele fez um papel muito interessante e de destaque numa personagem com uma forma de estar invulgar dentro da faixa etária em causa - Elias Gleiser foi o pai de Ramiro e Raúl na novela "Caminho das Índias". Mas antes... lembram-se que outras personagens interpretou?


Anos, décadas se passam e, tirando este "presente" de Glória Perez, que sempre fez papéis diferentes para pessoas de mais idade, Elias teve quase sempre o papel de... padre. Ora vejamos... recentemente, também na SIC, na reposição de Terra Nostra, ele era padre. No remake de Sinhá Moça, era o Frei. Na muito antiga novela "Meu Pé de Laranja Lima" (Bandeirantes, 1980), era o padre. Tirando estas, conta com mais 5 interpretações em batina. Subtraíndo todas, tem sido um "Avô" postiço, um eterno "tio", como foi o caso de "Sonho Meu", "Despedida de Solteiro" ou "Era uma vez". Fez também novelas de época, como "Direito de Amar" e "Chiquinha Gonzaga" e conta com personagens únicas e marcantes, como o inesquecível Jairo de "Tieta" e agora, o seu Cadore, em "Caminho das Índias".
Decerto haverão outros papéis com os quais nos surpreender...
Que mais queria vê-lo fazer em TV?

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ainda mais triste!

De manhãzinha coloquei aqui, neste blogue sobre TELENOVELAS um post sobre a recente questão do vídeo de “Maitê Proença”. Sobre a mesma não me pronunciei, pedindo apenas opiniões a respeito. Julgando eu que viria a suscitar comentários construtivos, analíticos, vejam só as pérolas que surgiram. Claro, escritas sobre o conforto do ANONIMATO. A primeira, aliás, data do dia 13, antes sequer de EU ter sabido do vídeo, e foi colocada no post que criei sobre a novela PARAÍSO. Tudo a ver…

A Maitê foi o que foi mas reacções como as que vou, com tristeza, transcrever de seguida, só dão é poder à mediocridade visada. Ao(s) anónimo(s) deste tipo, um singelo recado: deixem de mostrar tanta baixeza e aprendam a distinguir o trigo do joio.

A todos os leitores deixo o meu pedido de desculpas antecipado, pelo baixo nível de linguagem que se segue, inteiramente, fora de minha responsabilidade.

Cumprimentos noveleiros,
NPR


"Depois do dia de hoje vais ser perseguida até à morte, por seres uma militante da Maitê Proença! Também costumas cuspir em monumentos históricos, como ela?!
É lamentável apoiares uma pessoa tão execrável como esta tipa!!!
" - Publicada por Anónimo na sua mensagem "Novela Paraíso" em Novelas para Recordar TV soap to remember a 13 de Outubro de 2009 (1 dia atrás), 16:31

"Sempre a defendeste e agora tás aí a armar-te em imparcial! Espera até ela cuspir também em cima de ti, sua badalhoca!!! És mais porca que o cavalo na qual aquela vaca se sentou em cima nua. E já agora vê com atenção este vídeo, só te vai fazer bem:http://www.youtube.com/watch?v=LEl_RSfTvec " - Publicada por Anónimo em Novelas para Recordar TV soap to remember a 14 de Outubro de 2009 12:24

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Polémica ou nem por isso?



Está a receber alguma atenção um vídeo que Maitê Proença fez em Portugal, onde fala de forma superfícial sobre a nossa história, monumentos e mostra algumas peculiaridades do povo português. Ainda acrescenta a sua experiência no hotel, quando precisou de um técnico de internet e lhe apareceram uns tantos incapazes de resolver a situação.

A postura da actriz, que decide cuspir perto de uma fonte seca está a gerar um rebuliço e a levantar comentários racistas de parte a parte. Queria saber o que é que vocês acham. Na realidade, após ler um artigo de Miguel Sousa Tavares na revista GQ onde menciona uma amiga muito "culta e inteligente" que lhe foi incutida como nova namorada em Fevereiro de 2008, esta é a opinião que mais me suscita curiosidade... remeter-se-à ao silêncio? Concorda calado ou por escrito?

Bem... independentemente de simpatias pessoais, cada qual tem direito à sua opinião e a sua é...?

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Novela Paraíso

Observação com Humor


Graças à novela "Paraíso" vi, pela primeira vez, uma pessoa a descascar uma banana com... uma faca.

Um dia gostava de ver estas cenas de "cozinha", em que os atores estão a preparar os legumes ou frutas, descascando-as, representadas com mais realismo. É que os pobres ficam ali, a debitar o diálogo, enquanto "namoram" uma única batata, que nunca mais perde a pele...


A este ritmo, os maridos iam todos ficar aborrecidos, porque a janta só apareceria à mesa lá para a meia-noite! :)

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sábado, 12 de setembro de 2009

Caminho das Índias - a sequela

Disse que não ia desvendar o final da novela "Caminho das Índias" e vou tentar escrever sem o fazer. Mas é que a história ficou aberta em alguns flancos, o que possibilita a uma imaginação fértil conjecturar uma continuidade...
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Assim, ao reler posts anteriores, percebi uma sementezinha a germinar... e como as histórias se repetem e nós gostamos de as ver, imagino que "Caminho das Índias" poderá ter uma sequela. E nessa continuação da história, aconteceria o seguinte:

António Niraj é um jovem de quase 20 anos que decide aprofundar as suas raizes indianas. Talvez descubra com essa idade que, por sangue, tem um pai indiano. Mas o melhor seria ele sabê-lo desde mais novo e não se importar, até a vontade de conhecer um pouco as suas raízes começar a germinar e crescer nele.
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Numa visita à Índia, num templo diante da Deusa, ele avista uma jovem por quem fica fascinado. Os dois se apaixonam mas ele descobre que ela é sua prima! Ela é a menina que Surya adopta como sua, fingindo que saiu do seu ventre. É uma jovem sofrida, pois a mãe, no íntimo, rejeitou-a e a maltrata, tentando fazer com que recaia sobre a jovem os deveres de servir o Xai, entre outros serviços domésticos. Como ninguém sabe que António Niraj é filho de Raj, a não ser Maya, agora no papel de Indira graças ao segredo que guarda, (Opash e os mais velhos já terão padecido... ou talvez não. Depende do Tony Ramos daqui a "20" anos :!), os 2 vão querer unir-se. Afinal, união entre primos na Índia, se calhar é considerado mais normal do que seria no ocidente. Humm... talvez alguns se manifestassem contra mas Maya apoiará, decerteza. Ou talvez não. Talvez vire uma Laksmin, uma Naja, acérrima defensora dos costumes. Todos viriam a chegada de António Niraj como uma ameaça. Ele seria o novo Dalit... e já chega de invenções! Acrescentem vocês agora mais um fio a esta meada e veremos que novelo sai daqui!

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Caminho das Índias: final para comentar

http://contigo.abril.com.br/blog/jorge-brasil/caminho-indias-poderia-ter-sido-novela-maravilhosa-195511_post.shtml


Siga este link, se gosta de falar muuuuito sobre as cenas das novelas. No Brasil, Caminho das Índias chegou sexta-feira ao fim. Devo dize que a falta de algo levemente interessante na televisão este Sábado, fez com que fosse ao youtube ver o final. Não comento nada aqui, não vou desvendar desfechos. Já comentei tudo o que queria comentar!

Faço você o mesmo. Aqui ou noutro lugar. Divirta-se! Vá espreitar se acertou em alguns finais ou algo o surpreende... temos caminho aberto para uma sequela e mais não digo... conto apenas uma coisinha... grande Tony Ramos!

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Raj apagado

Já repararam que na novela "Caminho das Índias", a personagem "Raj" (Rodrigo Lombardi) deixou subitamente de ter protagonismo? A coisa mudou de rumo quando a personagem do Dalit começou a ter mais cenas. Desde que a sua história começou a ser vivida por Opaj, Xiara e terceiros, Raj na realidade, praticamente saiu da história. Ele só serve para coadjuvar Maya.

Então é mesmo caso para perguntar se existem dúvidas sobre com quem Raj vai ficar... ele é coadjuvante de nomes artísticos com mais relevo!

Curiosidade sobre o final das personagens desta novela tenho por aquelas que mal são mencionadas: A naja da cunhada de Indira, mais o seu marido, irmão mais velho de Raj, que sempre sentiu ciúmes dele. Será que estes dois acabam por se entender e harmonizar como irmãos? Será ela punida?

E aquele casalsinho aproveitador mais o seu filhote bandido? Alguma moral está reservada para estes três? Alguma regeneração "milagrosa" para o Pittbul júnior?

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domingo, 6 de setembro de 2009

Amanhã saberei... Cidadão Brasileiro

A TV Record está, desde Setembro do ano passado, a transmitir a novela "Cidadão Brasileiro". Ora os capítulos tinham 45 minutos ora 20, que é o tempo de exibição dos últimos meses. Deixem-me dizer que estas "mijas" de capítulos da novela não ajudam a história a descolar...
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Agora estou na dúvida se a emissora retirou a novela do ar antes de chegar ao final. Faz uma semana que sintonizo o horário das 17.00 horas para a ver, e não dá nada. Só me aparece aquela coisa assustadora que é o João Kléber. O programa devia ser proibido, de tão irascível que é. Não tem ponta por onde se pegue! Mas fazer o quê?
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Depois, olho para o rosto dele, que está sempre em 1º plano a esbracejar diante a câmara, a repetir 50 vezes a mesma frase alterando a ordem das palavras, e só consigo pensar na figura que tem. Sabem, fala-se muito de plásticas e cirurgias e aponta-se o Brasil como um país pioneiro, avançado, ideal para recorrer a esse tipo de tratamentos. Mas os artistas de lá são tão "plastificados"! Olhem para este. O que se passa? O que é aquilo? Preferia saber o que andou a fazer a Edite de Sousa, a Fátima Campos Ferreira ou a Helena Isabel, portuguesas na casa dos 50 que estão bem conservadas e sem ar de plástico. Onde estas vão é que queria descobrir...
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Então amanhã, voltarei a programar o gravador para gravar Cidadão Brasileiro. Desta vez, antecedendo o início para antes do irascível Kléber. Serão duas horas de gravação. Se a novela não for para o ar, quer dizer que Cidadão Brasileiro, desapareceu da programação da Record sem Ai nem Ui!

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Vamos lá pensar nisto...

Em "Caminho das Índias", Duda enfrenta um grande dilema: se Raj fica a saber que Niraj é filho dele, pode entrar na justiça para reclamar a paternidade. E como a criança foi registada por outro, a lei considera que foi cometido um crime...
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Pelo menos é assim que parece pela história. Mas vamos analisar esta evolução:
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Há poucos anos atrás, a autora, Glória Perez, cativou o público com uma história muito diferente, mas dentro da mesma temática: o novo papel da ciência como interventora na reprodução humana. Na sua novela "Barriga de Aluguer", o grande dilema era apenas um: quem era a mãe? O filho era biológico ou da pessoa que teve o parto? Naquela altura torci sempre por Ana, mas o país ficou dividido... porque, os tempos, ainda deixavam margem para dúvidas...
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Em "Caminho das Índias" a temática volta à ribalta, embora seja como trama secundária. A directora da escola decide ser mãe por inseminação artificial e faz entrevistas a homens para conseguir arranjar um dador do seu agrado. O tiro sai-lhe pela culatra, porque o escolhido é um grande chato e parece que não entende ao que se propôs...
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Há medida que esta história progride, mostrando os dois lados da moeda, a directora Rute informa que telefonaram da clínica para saber qual o destino que ela quer dar aos restantes embriões congelados, ao que esta decide doá-los.
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Aqui, no meu ponto de vista, é que a porca torce o rabo. Então como é que é? Que eu SAIBA, a adulteração do embrião é considerado crime, atentado contra a vida. Até os cientistas terem anúnciado que já não precisam destruir o núcleo para gerar células estaminais, existia um grande movimento de pessoas com ideias fixas de que isto era um assassinato. Bem, na novela não dizem que o destino dos embriões doados será este que, por lei, é criminoso. Mas então...?? Pela lógica, o que acontece a embriões doados? Estes são implantados noutras mulheres que gerem filhos biologicamente com as características da dadora. Humm... e o que a lei diz a este respeito? Nada? Então imaginemos este cenário... 20 embriões doados, resultam em 20 gravidezes... Existem 21 crianças biológicamente irmãs. Que o desconhecem. A menos que a ciência tenha progredido ao ponto de poder dizer que o cruzamento genético entre irmãos não causa qualquer perturbação genética no filho daí resultante, então tudo bem. Mas acho que não é mesmo o caso, como já foi comprovado, pelas histórias mirabulantes que ocorrem por este mundo a fora, de crimes sexuais entre parentes directos, que resulta numa prol de crianças com problemas de saúde.
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Nos EUA, no UK, há muito tempo que se lida com esta questão, já que existem os Bancos de Esperma, onde os homens começaram por aderir à novidade, fazendo levantamentos monetários com imensa regularidade, conseguindo pagar contas elevadas para despesas surpérfluas. O resultado? Um monte de filhotes... num ou outro caso, um casal de namorados descobriu que tem o mesmo pai!
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Salvo o facto do caso feminino ser menos acessível que o masculino, pois retirar óvulos e fecundá-los é um processo bem diferente e bem mais moroso que conseguir esperma (Já se faz em laboratório, parece) se estas doações (assim como quaisquer outras) são anónimas... então estamos a cometer um crime. Ou não?
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Então, registar uma criança com outro pai é crime, mas gerar muitos irmãos de forma anónima, arriscando que estes se encontrem mais adiante na vida e se apaixonem, vindo a sofrer drasticamente, não é crime... humm!..
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Essa é a questão da lei que me vem à lembrança, sempre que Xiara relembra Duda que corre o risco de ser presa por ter prestado falso depoimento ao deixar outro homem assumir a paternidade de Niraj. O engraçado seria se, como se vê na novela, já que o mundo é tão pequenino e todos se cruzam, a Índia fica tão perto do Brasil e etc, olha a graça que tem se Niraj crescesse e se apaixonásse no templo por uma neta do clã Opash Ananda...

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Caminho Índias: os finais felizes...


Já li um «zum-zum» sobre o final da novelas "Caminho das Índias". Raj fica com Maya, perdoando-a pela mentira. Os dois criam o filho dela com o Dalit. Que pena! Não gosto deste final! Queria justiça, não emocional mas ética. Uma coisa mais credível e menos de «contos de fadas».
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Na mesma linha de pensamento, tenho de mencionar uma coisa que sempre me fez confusão. A maldade de Ivone. É que a moça não me parece tão má como devia ser. Não vinga, como gostaria que vingasse. Pôr a personagem sempre a justificar as suas loucuras para Mike, intercalando-as com os delírios do dr. Castanho, é muito forçado! Parece que estamos na sala de aula de uma escola, com o professor a ditar matéria...
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Mas o que mais incomoda na história toda da vilã, é que não acredito que, na vida real, uma pessoa manipuladora e calculista como Ivone alguma vez deixasse cair a máscara diante de Raul, como ela fez. A verdadeira maldade, o requinte do gozo da pessoa que gosta de manipular tudo à sua volta, é acreditar na sua mentira. Ou seja: é vaidosa e não quer deixar de ser vista pelo seduzido com idolatração. Ivone ia embora sim, com o dinheiro de Raul. Mas fazia-o de forma a que este nunca suspeitasse do seu envolvimento e encarasse o desaparecimento dela como uma catástrofe provocada pelos "verdadeiros" ladrões. Raul ia ficar a vida toda a correr atrás de notícias de Ivone, sem pensar duas vezes seguidas na família que trocou para ficar com ela. Acho que o verdadeiro psicopata ia agir assim... pelo menos, conheci mais gente assim. Se não são psicopatas, são exímias na arte da manipulação e essas, por quererem manter a fantasia que criam, são até mais assustadoras!


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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Lembra-se destas?

A nostalgia tem disto... reveja as novelas dos anos 90...

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domingo, 30 de agosto de 2009

CI: Separar ficção da realidade

Uma coisa que já esperava que acontecesse menos no Brasil hoje em dia, é a separação da FICÇÃO das novelas da REALIDADE. Afinal, as telenovelas perderam a força e importância que tinham na sociedade. Não produzem mais o mesmo impacto no seu poder de mover as massas. Existem outras distracções: a internet, a playstation, os telemóveis XPTO...
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Mas ainda acontece. Esta mistura de personagem com actor, que leva à agressão física e aos insultos verbais, ou a coincidência de assaltar um artista, reconhecê-lo e deixá-lo ir por gostar da personagem, entre outras histórias curiosas que aconteceram ao longo do fenómeno TELENOVELA.
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Tudo tem os dois lados da moeda e desta feita, a última notícia insólita sobre o assunto diz respeito a duas personagens da trama "Caminho das Índias": Abel e Norminha.

Num país GIGANTE como o Brasil, não é de estranhar que, por coincidência, exista um guarda de trânsito com o nome Abel. Se calhar até existe mais que um mas, foi um, de Goiás, que decidiu ir para tribunal exigir que as personagens sejam eliminadas da trama e pedir uma indemenização por danos morais e materiais.
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Saber levar uma brincadeira...

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.Há pessoas que não sabem levar uma coincidência como brincadeira ou achar graça às coincidências... tanto pode ser o caso de uma multidão, de uma povoação, ou apenas de um indivíduo. Neste caso, parece que o guarda é alvo de muitos comentários jucosos, que mexem com a sua sensação de masculinidade e segurança. Diz uma notícia, que este foi alvo de humilhação entre amigos, colegas de trabalho e até automobilistas que multou. A sua esposa, que não se chama Norminha, precisou fazer tratamento neurológico, pois não conseguia dormir e sofre com constantes dores de cabeça.
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Das duas... as duas ou uma. Ou a zona onde este Abel trabalha é povoada de pessoas com uma inclinação infeliz para não entender quando uma brincadeira deixa de ter piada para ser uma forma de descarregar em terceiros frustrações pessoais, ou este guarda de trânsito da vida real não sabe lidar com situações inesperadas da melhor maneira. Nem a sua "autoridade" e necessária seriedade no desempenho da função impede a galhofa? Diz a notícia que, quando pessoas desconhecidas identificam o nome no crachá do uniforme, caem na risada. Humm... será que passam dos limites, ou a incapacidade do homem e sua esposa em separar a FICÇÃO da REALIDADE os está a baralhar os neurónios?
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Vai lá saber. Estas novelas!... :)

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Caminho das Índias: Lima Duarte

Encontrei um artigo sobre a novela "Caminho das Índias" e o ator Lima Duarte. Todos sabem que este ator não é de ficar calado. Não que procure conflictos, mas acaba por ficar ali no limbo...
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As suas personagens na Tv, têm tendência a ser umas grandes "melgas". Com diálogos demasiado longos e demasiadas cenas - que nem sempre se justificam no conjunto da trama. Mas trata-se de Lima Duarte, um ator veterano, respeitadíssimo, e não fica bem este fazer uma novela numa personagem que não está à altura do seu estatuto. Daí que, nos últimos anos, tenha criado um rol de personagens chatinhas na televisão.
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De regresso na novela "Caminho das Índias", como Shankar, não é protagonista (nem podia), mas também tem cenas "forçadas". Como as que passa a debitar texto num diálogo desinteressante no ouvido de um "amigo" da sua casta. Quase sempre o tema de conversa são as suas preocupações com Bajuan ou as suas aspirações de vida. A função desta personagem é idêntica à do "amigo" de Baruan: servir de "penico" para que estas personagens de actores veteranos tenham com quem falar, enquanto os outros se desenvolvem mais na trama.
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Mas a responsabilidade não é dos atores, muito menos necessáriamente do autor, embora este sempre possa contornar a situação. A realidade é que as tramas têm muitas personagens e umas acabam por dar "mais sumo" que outras. Ás vezes, alguma fruta posta de parte tem sumo mas não é espremida, outras, espreme-se demais a fruta que não dá sumo...
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Eis a opinião do ator sobre a personagem e a novela:
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O final reservado a Shankar (Lima Duarte) em Caminho das Índias será completamente solitário. Embora faça um balanço positivo da novela, Lima Duarte diz que seu personagem não cresceu mais porque a relação entre ele e Márcio Garcia não funcionou. Fato, inclusive, que teria feito com que Bahuan tivesse de vir para o Brasil.
Não é que ele esteja mal no personagem. É que não é para ele. Márcio foi mal escalado. Ele pode fazer muito bem algumas coisas. Para viver um dalit, ele tinha de ter uma carga, um olhar. E não tinha – opina o ator.
Ele ainda diz que, quando Caminho das Índias começou, ele queria dar um tom à história, e Garcia veio com outro.
– Foi um choque para mim, mas não falei nada. Meu personagem também esvaziou um pouco por causa disso.
No final da novela, Shankar se transformará no que os indianos chamam de “sannyasi’, um renunciante.
Shankar abrirá mão de tudo e irá para as montanhas, como fez Gandhi. Doará toda sua fortuna e irá embora – revela Lima Duarte.
E, mesmo encantado com a cultura indiana e com a trajetória de seu personagem,o ator de 80 anos confessa que está ansioso para terminar o trabalho e se livrarda incômoda barba que teve de adotar para o papel.
Nós cometemos uma bobagem do ponto de vista de produção. Gravamos o final da novela lá na Índia, e eu estava com uma barba grande. Agora, a maquiagempediu que eu a deixasse crescer para chegar ao ponto em que aparece no desfecho– conta o ator.
Mas ele faz uma análise positiva do folhetim das oito:
Fiquei apaixonado pela cultura hindu. A Índia tem um povo fantástico. Gosto das coisas que o Shankar fala, queria até que ele falasse mais – diz Lima.
No entanto, antes de a história de Gloria Perez se despedir do público, Shankar passará por grandes emoções: terá um encontro marcante com Opash e ajudará Bahuan (Márcio Garcia) a encontrar seu caminho. Por enquanto, a sabedoria dobrâmane será útil para desmascarar Radesh (Marcius Melhem). Shankar desconfiará do espertalhão e revelará a farsa.

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Caminho das Índias: a surpresa do sucesso

A estreia da novela "Caminho das Índias" foi aguardada com algumas reticências. A história, tão similar a tantas outras da autora, parecia indicar que o telespectador ia sair um tanto frustrado com o que viesse aí...
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Creio que a GRANDE surpresa da novela, foi que aconteceu o contrário. Dentro do actual panorama de crise das novelas, Caminho das Índias conseguiu atingir um sucesso que, julgo, superou mesmo a anterior trama, com uma carga bem mais dramática (A Favorita).
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É caso para dizer que, fórmulas antigas continuam a garantir público. E Glória sabe isso. Desta vez a sua aposta foi certeira.
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Não é que resulte sempre, não é que resulte só com alguns autores. Resultou no caso de Caminho das Índias, e é só.

Desculpamos todas as discrepâncias (que não são poucas), todas as falhas na representação sempre tão unilateral da cultura explorada (que não são poucas) e aceitamos a trama como ela é: um conto de fadas, uma fantasia que, tal como as histórias que nos lêem em crianças, omitem um certo tipo de informação e estão cheias de lacunas, mas divertem e nos fazem abstrair da realidade.

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domingo, 23 de agosto de 2009

Caminho das Índias: Camila só à chapada?

Serei só eu que acho Camila uma personagem irritante?

Aproveito para lançar aqui a questão, pois tenho curiosidade. Serei a única a achá-la criança? Para lá de infantil, mimada, que não sabe encarar uma posição e é dotada de uma capacidade tremenda para a manipulação dos factos?
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O engraçado é que também não achei a mínima graça à personagem anterior da actriz, em 7 Pecados. Também a achei irritante, de ir «à chapada» (expressão popular).
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Aguardo uma outra personagem, desta vez madura, porque quero ver se é algo no modo de representar ou específico dos papéis que lhe caberam até agora na sua curtíssima experiência na tela. Porque, seja em comédia como burra analfabeta ou em fantasia, como sonhadora romântica, até agora... só à chapada! Que personagens! :)

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sábado, 22 de agosto de 2009

Caminho das Índias: a televisão

É engraçado como na novela "Caminho da Índias", os núcleos familiares Indianos parecem viver SEM a presença daquela invenção «mundana» que revolucionou o mundo.... a televisão, apenas parece surgir nesta história para revelar ao grupo o paradeiro de álguém. Já repararam que, em muitas histórias, a presença de televisão só serve para isso? Para "desmascarar" um mistério?
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Agora foi a vez de Xante fugir de casa. Para que a família soubesse do parentesco da moça, surgiu, sem mais nem menos, uma televisão na casa da família ANANDA, assim como na casa dos pais de Maya. Como é que a Índia sobreviveu este tempo todo sem televisão? E lá estava o rosto da moça, em destaque entre os restantes, demoradamente filmada, como se de propósito para a família demorar-se a contemplá-na, ao mesmo tempo que debita o necessário diálogo.
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Em Caminho das Índias, a TV tem servido apenas para isso e de uma forma muito irrealista e imediata. Quando a turma de "Beca" assaltou uma casa de noite, na manhã seguinte já o moço era destaque no jornal, com uma fotografia enorme sua. Mas foi na TV que todas as personagens, a mãe e irmã de Camila, inclusive, ficaram a par da situação. Que conveniente! Cuidado, deliquentes! A televisão está lá para vos apanhar!
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Também será assim na vida real?

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domingo, 16 de agosto de 2009

Caminho das Índias: matéria do Estadão

Uma jornalista no jornal O Estadão, de S. Paulo, escreveu esta rúbrica:



"Vilã levando a pior em novela das 9 é tão clássico quanto delicioso de ver (...). Mas não estou me sentindo assim tão vingada desta vez, com a surra que a Melissa Cadore (Christiane Torloni) deu na Yvone (Letícia Sabatella). Não tem nada a ver com o monte de sangue jorrando da boca da bonita depois de apenas meia dúzia de tabefes. Qualquer um do elenco poderia bater na Yvone, menos a Melissa. É a suja batendo na mal-lavada! (...) Melissa não sabe de nada – bateu na Yvone pura e simplesmente por causa de um conjunto de joias que o marido Ramiro (Humberto Martins) deu à vilã. Perua fútil. (...) Para ela, o que importa é assegurar que moscas varejeiras tipo a Yvone fiquem longe do seu milionário. Para cima dele, o adúltero em si, nenhuma palavra, bronca nenhuma.
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E a novela segue, até o capítulo em que a Norminha (Dira Paes) é pega em flagrante por Abel (Anderson Muller). (...) Norminha é humilhada por Abel diante da vizinhança, vê seus sutiãs voando pela janela. Ramirinho leva apenas uma mordida no bolso.

Ou seja: se o homem trai, a amante apanha; se a esposa trai, a esposa apanha. Uma frase dita por Abel resume o caso. Depois de muito xingamento, Norminha pede que ele jogue sua mala, para que ela recolha as roupas da calçada e vá embora. "Mala? Quem comprou essa mala, Norminha?", questiona ele – quem está pagando está podendo. Norminha será uma cabrocha de sorte se não morrer feito a Dedina (Helena Ranaldi), adúltera da novela anterior, A Favorita, que morreu, "punida" com uma toxoplasmose. Tike!"

Tike! A ficção adora espancar mulheres e castiga-as severamente! Com determinados autores ou realizadores, isso é mais visível, tanto em filmes americanos quanto novelas e séries brasileiras. O que acha? Que exemplos lhe vêm à mente para as terríveis pecadoras V o adúlteros?

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Caminho das Índias: toma lá esta!

Como achei graça ao comportamento de Xande quando forçada a noivar. Bem feito para a família Ananda, que se recusa a acompanhar as mudanças. Deram ordens à jovem, como se ela não tivesse sentimentos, emoções ou vontade própria:
-Dance Xande!
- Cante Xande!

Nós por cá, não iamos engolir muito bem este tipo de manipulação por parte de familiares. Não que não exista, porque existe, e muito! As diferenças não são tão grandes assim, quanto as diferentes indumentárias podem levar a pensar. Mas desta forma, neste ritual de noivado, a noiva parece uma marioneta. Serão mesmo obrigadas a tal apatia?

Por isso adorei ver Xande obedecer à família, a dançar segundo a ordem, a cantar assim que mandada, mas a fazer tudo mal! Um momento de comédia, ver as reações alheias... pareciam todos ter engolido um limão azedo! Hihihi!

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Quem é Quem?

Faça o teste e descubra se tem jeito para ligar o nome da pessoa ao nome do... artista! Os nomes reais com a imagem correcta. é SIMPLES! Está pronto para o desafio?


1- Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo

2- Raul Christiano Machado Pinheiro de Amorim Cortez
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3- Rosa Maria Pereira Murtinho Braga

4- Regina Lúcia Vianna Braga

5- Paloma Marcos Sanches Silva
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6- Maria José Motta de Oliveira

7- Maria Cláudia Carneiro Silva
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8- Henri Lincoln Fernandes Nascimento
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9- Fábio Corrêa Ayrosa Galvão

10- Arlette Pinheiro Esteves da Silva
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11- Epaminondas Xavier Gracindo
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12- Danielle Winitskowski de Azevedo

13- Antônio Carvalho Barbosa Ramos
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14- Flávio José Galvão de França

15- Laurinda de Jesus Cardoso Balleroni
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16- Carlos Alberto Vereza de Almeida


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A solução está aqui: (1C/2J/3P/4L/5N/6Q/7F/8O/9A/10H/11G/12I/13E/14B/15D/16M ) Mas resista à tentação de fazer batota! Não espreite até tentar solucionar o jogo sozinho.

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Olha para ELES: Hugo Carvana

HUGO CARVANA de Hollanda

Ator, diretor, roteirista e produtor, filho de Clóvis Elói de Holanda e Alice Carvana de Castro. Natural do Rio de Janeiro, foi jogador de futebol. É casado com Martha Alencar (desde 1966), tem quatro filhos: Rita, Maria Clara, Júlio e o diretor Pedro Carvana e é avô de Tomás e Theo (Rita).
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Um papel marcante: Irmão Fidélis (Engraçadinha, seus amores e seus pecados - 1995)

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sábado, 8 de agosto de 2009

Vilões com sentimentos

Nem todos os vilões de novelas são desprovidos de sensibilidade. Muitos são totalmente egocêntricos, como por exemplo, Maria de Fátima (Vale Tudo) mas também sofrem, e, nesses instantes, sensibilizam-nos.

Ela rouba a mãe e deixa-a na miséria, faz falcatruas para conseguir o que quer, rouba o namorado da melhor amiga e casa-se com ele, mantendo um amante de parte. Mas os momentos em que chora porque as coisas não estão a dar certo, as vezes em que se chegou até a mãe para pedir ajuda e a forma como revela porquê quer subir na vida, fá-la uma vilã humana. Na vida real, este é o pior tipo de má indole...
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Actores e actrizes de renome já fizeram vilãs em novelas, de forma muito bem feita, e nem por isso estão na lista dos melhores vilões de sempre. E porquê? Porque as suas personagens, no decorrer de tanta maldade, mostravam também um lado sofredor. Ao contrário de psicopatas como FLORA (A Favorita), os VILÕES COM SENTIMENTOS são aceites pelo público, embora este não deseje que saiam impunes.
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Temos como exemplo, duas personagens de Lilia Cabral. A SHEILA em "História de Amor" e a MARTA em "Páginas da Vida", foram personagens-vilãs, cujo lado sofredor sensibilizou o público. A amargurada Marta era também uma mulher batalhadora, que sustentava sozinha a família e via os seus sonhos esmagados vezes e vezes sem conta. O público sofreu com ela.

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A lista de Bons VILÕES e Maus VILÕES é extensa e impossível de elaborar. Por isso solicito sugestões. Escrevam a indicar que vilões são OS PIORES (por não mostrarem sensibilidade) e os MELHORES (por serem sensíveis). O assunto irá, posteriormente, a votação. Dos nomes sugeridos, irei colocar vídeos demonstrativos. É só aguardar!

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Maiores Vilões

Que personagem mais detestou em novelas?
A vilã Odete Roytman (Vale Tudo), a malévola Branca (Por Amor), Perpétua (Tieta), Nazaré (Senhora do Destino), Leôncio (Sinhá Moça), Flora (A Favorita)... que vilã ou vilão elege como a pessoa mais execrável, aquela que mexe com as fibras do seu ser, que irrita profundamente?
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Após reflectir na questão, descobri que nenhum destes vilões me incomoda mais que Carolina, em Cidadão Brasileiro. Ou seja: vilões puros, maus até a medula, calculistas, assassinos... esses, acabam por revelar quem são. É uma questão de tempo. O que me incomoda tanto na Carolina, é que nunca ninguém diz com todas as letras o que ela é. A personagem envelhece na novela e continua ali, sem que ninguém a tenha confrontado com os seus actos de falsidade e manipulação.

O que mais detestei no último capítulo da novela, foi vê-la ali, envelhecida, que nem uma parasita, entre o casal «Luisa e António». É mesmo o tipo de mulher de quem se deve fugir a voar e, no entando, todos se chegam melosos. Carolina passa a novela a ser admirada e elogiada pelos homens. Ela percebe isso e faz uso desse poder, sabendo usar um vestido simples, fingindo que isso não a favorece, para se satisfazer com o poder que tem sobre os homens. Nunca se assume como vilã e é tratada como se fosse uma heroína. É uma falsa meiga, falsa sincera, falsa doce, que nunca perde de vista os seus objectivos e está sempre programada para, simultaneamente ao simples facto de respirar, ficar a engedrar meios para atingir os seus fins: António! Um cobra! Mas nunca, em toda a novela, as outras personagens deixam isso claro. Nestor, o seu pai, chega a dizer numa cena que a conhece bem... mas não aprofunda nada sobre o carácter manipulador da filha. O próprio António, em nenhum instante lhe coloca limites. Passa a novela toda a tratar Carolina em «lume brando», como se ela fosse um cristal, uma santa, sem a confrontar com as suas atitudes interesseiras e calculistas. Mais depressa maltratou Luísa, vezes sem conta, do que alguma vez magoou Carolina. Nunca ninguém lhe apontou o seu maior acto de vilania: engravidar de propósito de António, para prendê-lo para sempre a ela. Ao contrário, foi sempre tratada como uma mulher admirável e corajosa. Dizem que é boa mãe, mas nunca foi, pois é castradora e usa o filho para manipular o pai, motivo da sua existência, aliás. Uma cobra!
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Por estas e muitas outras razões, sem dúvida, achei a MINHA VILÃ. Aquela personagem que é a pior de todas. Não é uma assassina, mas acho que é psicopata. É calculista e fria, só pensa em si, mas passa a ideia de que é humanista, muito ligada à família e aos bons costumes, mas «vendia» tudo isso depressa e bem, para conseguir António, como se percebe logo no início da novela.

Odete Roytman é o «símbolo» da vilania em telenovelas. Ela apagou até Maria de Fátima, a filha de Raquel (Regina Duarte). Na verdade, Fátima (Glória Pires), era má e muito manipuladora, mas também sofriamos com ela. Os seus actos egoístas e vilanices eram presenciados e bem mostrados ao telespectador. Não restavam dúvidas: víamos tudo. Com Carolina, tudo é construído na base do oculto. No sublimar. Está lá, mas não é trazido até a superfície. É muito irritante!! Imaginemos que nunca tinhamos visto e ouvido os maravilhosos diálogos de Flora (A Favorita). Imaginemos que o autor tinha-a construído sempre na versão "Flora, a boazinha" e só fossemos percebendo as suas intenções de forma ténue, tendo as outras personagens a elogiá-la, sem lhe questionarem qualquer atitude dúbia. Eis Carolina! Na novela "A Favorita", Flora engravida de Lara para assegurar a herança... e isso ficou claro para todos. Na novela "Cidadão Brasileiro", Carolina engravida de António para criar um vínculo perpétuo com ele e o agarrar... e nunca que isso ficou claro para todos!
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É frustrante. Nunca que a sua vilanice é assumida. Para mim, isto fá-la a pior vilã de todos os tempos. Logo de seguida, tenho de eleger a "Branca" de "Por Amor", que, tal como Carolina, é das vilãs mais reais alguma vez criadas para o ecra. Por motivos vários e mais alguns, é uma vilã que existe.


"Cidadão Brasileiro"







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sábado, 1 de agosto de 2009

Procuras logo, achas!

Uma coisa que lamentei ter perdido com a mudança da aparência do blogue (de resto estou contentíssima) foi aquela barra que facilita encontrar um tópico por assunto. Problema resolvido! Espreite no canto superior esquerdo. Está a ver onde diz pesquisar? É só escrever o que procura e aparece logo. É tão simples e facilita tanto a vida! Experimente escrever "Guerra dos Sexos". Os resultados surgem de imediato. Uma beleza! Assim, sim...

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CI: Desfecho interessante

CAMINHO DAS ÍNDIAS
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Tenho cá para mim que seria interessante ver Súria, na sua tentativa de providenciar um filho homem e tornar-se a sucessora de Laksmi, grávida de outro homem. De Comal! O irmão de Maya, um mulherengo de boca... mas talvez não tivesse tanta graça, pois seria apenas mais uma a ter um filho de outro homem sem que ninguém soubesse. Ou então, para não deixar as coisas ao acaso, ela devia procurar a inseminação artificial e escolher o sexo do bebé... são hipóteses interessantes. Mas a autora já foi por aí noutras novelas...
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Já aqui disse que seria interessante também, descobrir-se que ela engravidou da primeira vez de outro homem, por o filho mais velho de Opash ser infértil. Seria engraçado se fosse assim! Até porque ia gostar de ver Camila, a pirangui estrangeira, a ser a única nora a dar um filho biológico... a par de Duda.

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Fantasia e idealismo

CAMINHO DAS ÍNDIAS
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O que é o amor?
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A que lógica obedece esta sensação de gostar de alguém mais do que de outro?
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Na novelas "Caminho das Índias" faz-me muita confusão a relação de Lucas e Duda. Vê-los juntos daquela maneira, parece-me forçado. Inventado. Conveniente. Ele atraído por ela (sabe-se lá porquê) e ela a querer acreditar que sente amor por alguém tão maravilhoso (demasiado maravilhoso, né?).
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Toda a história que a autora inventou para os dois é ainda mais fantasiosa que a suposta relação de amor de Maya por Raj. Com quem ficam estes pares todos no final?
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Bom, eu torço desde o início por Raj e Duda, simplesmente porque tinham uma coisa verdadeira que não chegaram a experimentar. Estes sim, revelaram possuir uma paixão louca (ela deixou tudo por ele e ele andou dividido entre a cultura e a namorada). Acho que Duda quer que a lógica se sobreponha ao sentimento e amar Lucas. Acho que está a forçar, a querer convencer-se, mas isto não pode resultar. Lógica para paixões não existem. Gosta-se de quem se gosta, nem sempre a melhor escolha mas quem manda no coração? Não a lógica!
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Por isso acredito e ficarei decepcionada se, no final, estas pessoas não escutarem o coração e seguirem outros rumos. A lição vem da própria novela, se formos aprender com a situação de Laksmi (Laura Cardoso) e Shankar (Lima Duarte).
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O que será que a autora vai decidir? A fantasia ou a dura realidade? Escolher as pessoas que gostamos não significa viver feliz e sem conflictos... mas escolher quem não gostamos, porque parece ser o mais seguro e tranquilo, não me parece realista...
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O que te parece?

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Continua... a saga da TANGA!

Ainda estou a ver a novela "Caminho das Índias". Murilo é operado, logo a seguir garantem que está fora de perigo (como podem garantir tal coisa? Uma cirurgia nunca dá essas garantias, quanto mais depois de dois tiros!), recebe logo visitas, acorda e, com uma voz normalíssima e ao mesmo jeito de Raul, faz um discurso a Tonha:

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«Está a ver porquê eu me preocupava tanto? Ainda bem que não foi com você Tonha" - nada mau, levar dois tiros e estar assim tão lúcido, com uma voz tão saudável.

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Mas a «tanga» continua... Melissa decide assumir o crime e insiste para que Ramiro vá falar pessoalmente com Murilo, para corraborar a mentira. (Aqui tenho de realçar o talento de Humberto Martins, que para mim está a arrasar no ecra desde que o vi em Sete Pecados. Não o diria pelo começo de carreira, pelo papel em Barriga de Aluguer ou Teresa Baptista. Outro cuja evolução é para lamber os beiços! Delicia!)

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O que acontece? Melissa conta uma desculpa que não tem pés nem cabeça: ou seja: está condenada à partida. Inventa que estava a limpar a casa, encontrou a arma e levou-a para o escritório, e esta disparou acidentalmente em Murilo. OK. Isso explica o primeiro disparo. E o segundo? Outro acidente??

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Esvai-te em sangue... há tempo!

Dei uma boa risada agora mesmo, enquanto via a novela "Caminho das Índias"! A visão de Tarso com uma arma na mão apontada na direcção de Murilo, fez com que parasse o que estava a fazer no computador e prestasse atenção à cena.
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Pobre Murilo! Não bastava um tiro, acaba por levar dois! Ao ver a bala do primeiro tiro atingi-lo no estômago, já me custou acreditar que se safa desta, como sei que é o caso. Quando a segunda bala atinge-o na mesma zona, mas do lado esquerdo, foi demais. Murilo vive após receber dois tiros no ESTÔMAGO! Parece que ileso e sem graves sequelas... só em novela! O que, aliás, já se tinha visto quando Raul foi alvejado. Mas dois tiros no abdómen... como podem as balas evitar lesionar órgãos com funções vitais?
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Tirando a lógica da equação, a razão da boa risada deu-se devido ao facto de deixarem o pobre baleado no chão, sem imediata assistência. Melissa corre até o filho, sem sequer virar o pescoço para vislumbrar se Murilo respira ou está morto. Toda a cena centra-se em Tarso, enquanto Murilo fica no chão, a esvair-se em sangue... sem a câmara perder muito tempo a mostrar a sua má sorte. Chega o segurança, e aponta a arma a Melissa. Murilo está ali no chão, e nem o segurança se ajoelha para ver se tem pulso ou respira. Deu até tempo para alguém subir ao escritório, contar à secretária e esta ir avisar o pai de Tarso (Ramiro). Deu tempo para todos estes descerem até a garagem e só então a secretária, é a primeira pessoa a chegar perto de Murilo e a mostrar preocupação com a pessoa a esvair-se em sangue no pavimento após levar DOIS tiros!
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Bem... que bom que todos são tão rápidos! :) Melhor, só o facto de quando a ambulância chega, a comunicação social (?) já estar a fazer perguntas. E Murilo ali, à espera que estas pessoas todas façam o seu show... é bom que se esvaia em sangue em câmara lenta. Só temos 5 litros no corpo e esperar que a chefia desça do escritório, a comunicação social chegue e a ambulância também...
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Agora compreendo porque os hospitais precisam tanto de dadores de sangue (sem brincadeira). Tempo é vida! E as ambulâncias podem não chegar rapidamente...

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domingo, 26 de julho de 2009

Mudam-se os tempos... e os hábitos

Olá a todos.


Hoje vim escrever sobre o horário da novela "Caminho das Índias", que, para quem não sabe, em Portugal vai para o ar sempre depois das 22.30 horas.
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Este horário acabou por pegar. As novelas brasileiras de horário nobre que passam em Portugal (canal SIC) têm sido alvo de muitas críticas nos últimos anos, devido ao facto dos telespectadores estarem a «morrer» de sono e a novela não ir para o ar. O resultado é que nem sempre conseguem lutar contra o cansaço e perdem muitos capítulos..
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Confesso que é o que se passa comigo. Nem sempre consigo ver a novela "Caminho das Índias". Perco alguns capítulos e nem me preocupo. E esta é a nova maneira de ver novelas.
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É um novo hábito que se instituiu, passou a ser assim e existem causas diversas para que assim seja. Ver novelas ou outro tipo de programa televisivo nunca mais vai ser a mesma coisa. Hoje habituámo-nos às multi-tarefas e também às multi-ocupações. Se a mulher sempre teve de ajustar «ver a novela» com a lida da casa, os filhos, o marido e os tachos e panelas, hoje existem outros hábitos que mudaram a forma de se ver novela. Sendo o computador, o responsável mor. Ora estou a ver a novela e outros programas de televisão com mais ou menos atenção, ora estou no computador a escutar e a dar uma espreitadela ao ecran da Tv. E estes hábitos já dizem tudo...
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A forma de se ver e viver a novela mudou para sempre. Viverá na recordação apenas, o tempo em que se tratava de um hábito apreciado com maior devoção e maior sentimento. Admitamos, nada voltará atrás. Mas também, por melhor que uma novela seja, jamais voltará a receber do nosso tempo a total «exclusividade» que lhe reservávamos e jamais vai deixar de ser partilhada com outras ocupações. Perder uns capítulos já não nos vai deixar desolados... sempre existe a «espreitadela» no youtube ou no próprio site da Globo...
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Mudam-se os tempos, e os hábitos!

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

CI: Que Hipócritas!

Tenho reparado na hipocrisia indiana que aparece na novela "Caminho das Índias".

Hoje, seu Opash decide dar um raspanete (exagerado!) no filho mais novo, por este ter levado a esposa para a loja e esta o ter QUASE beijado.
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E se ela fizesse barulho (ao beijar)? - diz ele. E se aparecesse a polícia?
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Parecem ser bastante intolerantes... já no ocidente, se quiserem andar todos tapados ninguém leva a mal... se não quiserem beijar, ninguém vai obrigar a beijar, se quiserem beijar, ninguém vai preso, enfim...
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A hipocrisia na novela está no comportamento das próprias personagens que censuram alguns hábitos ocidentais. Como pode Opash revoltar-se com um gesto de "cabeça reclinada" em público, quando os filhos estão sempre a beijar (e de que maneira) em público quando fora da Índia?
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No capítulo de ontem, no meio do calçadão, frente à praia, Raj tasca um beijão na esposa. Logo a seguir aparecem trauseundes e pedem para tirar uma foto com a exótica Maya. Por acaso o acanhamento não está enraizado em solo estrangeiro? Não estavam em público?
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Ravi, no aeroporto do Brasil, fez o mesmo a Camila. Mas quando esta chega ao da Índia, ele vem com a história da polícia, das demonstrações de intimidade em público, das quatro paredes e tal... mas bem que se esqueceu disso tudo nos muitos e bons amassos que deu em Camila em solo brasileiro. Inclusive, na casa e no quarto desta!
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Há aqui algo errado, ou não há?
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Por outro lado, parece-me (posso estar errada) que a novela está a ter um efeito ténue e discreto mas presente, na sociedade portuguesa, do retorno às ruas de pessoas com raizes indianas vestidas em trajes orientais. Portugal sempre teve indianos, aqui e ali mas, de alguma forma, não muito visíveis, não por todo o lado, como é costume se ver no caso de outras culturas. Os trajes enrolados deram lugar à roupa ocidental, às calças e blusa, ao visual mais discreto. Ultimamente, coincidência ou não, nos transportes públicos e na rua tenho visto mais trajes indianos. Devem existir mais, mas se calhar, esses andam de limusine...
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O que traz à baila outra questão: o exagero dos trajes na novela. Tecidos lindos, efeites primorosos, adornos por todo o lado... quando vejo imagens reais da índia, não andam todos exactamente com aquele ar. Os trajes que vi por aqui também não são tão sumptuosos. Mais uma vez, devem reproduzir o estilo da elite...
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Outro detalhe que me parece absurdo nesta novela é a relação de Raj e Maya. Parece de fantasia. Um conto de fadas desses que se inventam nos livros. Não há atrito, não há diferenças, não há momentos de irritabilidade, casaram e logo ficaram a viver um conto de fadas... é fantasia. Isso de "construir um amor" é muito bonito, possível até, mas neste caso, uma fantasia! Parecem estar a brincar às casinhas.

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terça-feira, 7 de julho de 2009

Quem te viu e quem te vê!


LETÍCIA SABATELLA

Quem viu "Laura" e "Lana" em Irmãos Coragem e quem vê "Ivone" em Caminho das Índias sabe que a actriz que encarna estas personagens é Letícia Sabatella. Que diferença! Se há uns anos Letícia não soube suportar a sua personagem com dupla personalidade da melhor forma, agora arrasa. A cena de hoje, em que é quase desmascarada pelo motorista, é de lamber os beiços. Ela vai da fria e calculista psicopata à moça mais íntegra e sensível do mundo. Aliás, fá-la muito bem. Não é há toa que esta é a sua primeira vilã...
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Que bom que é, para nós, telespectadores, poder acompanhar a evolução e maturidade de um talento e vê-lo melhorar e dominar o registo. Parabéns!
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Uma nota sobre caminho das Índias:
No episódio de hoje Bahuan pergunta a Murilo se Quiara é a mãe do filho de Raj, descobrindo com espanto que não é. Ora... não estamos na novela "O Clone", pois não? É claro que o Dalit não podia fazer esta dedução! Quiara, interpretada por Vera Fisher, deve ter uns 60 e tantos anos... já é tarde para ser mãe de um recém-nascido, não? Foi então que percebi que a personagem no guião é mais jovem...

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sábado, 4 de julho de 2009

Acabou "Podia Acabar o Mundo"

A novela portuguesa da SIC terminou ontem. Após um enredo cheio de peripécias, com um mocinho sempre a levar pancada e a exibir um rosto cheio de hematomas.

Não me importava que voltasse a dar em repetição, mas só se tirassem todas as personagens e colocassem apenas o vilão feito por Virgílio Castelo e o homossexual representado por Gonçalo Diniz.
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Os dois estiveram suberbos. O vilão português não deixou por menos nenhum vilão internacional. Flora, a vilã de "A Favorita" perde para "Eduardo". Ela tinha de esconder o que era, Eduardo nunca o faz. Disse as frases mais absurdas de um jeito credível. Disparar um revólver era como respirar... foi um vilão bem construído.
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Já o homossexual "Geraldo" foi a melhor personificação do tipo que alguma vez vi, incluindo cinema Americano e novelas Brasileiras. Sem esteriótipo no estilo. Acima de tudo, no estilo. Como explicar: estou cansada de ver a ficção a representar a homossexualidade masculina sempre da mesma maneira. Acaba por ser redutor. Com ou sem traquejos, exagerados ou discretos, a interpretação de Diniz não repete nada disso e trouxe algo de novo. É um homossexual de carne e osso. Diz tudo o que pensa, mas contém-se de ser uma alegoria. É ambicioso e faz maldades, mas tem bom coração. Enfim... a meu ver, esteve perfeito. Só António Banderas, como a sua interpretação do «amante silencioso» de Tom Hanks em Philadélfia me causou igual impressão.
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O resto é para esquecer. Ninguém esteve à altura destes dois. O protagonista Diogo Morgado saiu fraco de tudo isto, as mocinhas também, mais ainda. Não havia paciência para não mudar de canal. Confesso ter gostado do talento promissor em Diana Chaves. O tempo dirá o que mais nos vão mostrar. Até lá, uma viva a estes dois personagens!

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terça-feira, 30 de junho de 2009

C. Índias: diferenças culturais 2

Ter continuado a assistir à novela "Caminho das Índias" fez-me entender mais duas diferenças culturais entre o triângulo de povos "Indianos-Brasileiros-Portugueses".
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Os costumes durante a cerimónia de casamento, por exemplo. Numa parte da cena, Ravi e sua esposa Camila permanecem sentados, enquanto todos os convidados pousam atrás deles, para serem fotografados com os noivos. A família da "pirangui" estrangeira (sempre me soa a «piranha» estrangeira... mas acho que a autora não quis repetir o chavão) comenta com espanto o facto, lamentando a má sorte dos noivos. Bem... não sei como é no Brasil, mas em Portugal é da praxe todos os convidados tirarem fotografias com os noivos. Varia é a situação: os nossos noivos, pobre coitados, não têm o conforto de dois tronos. Normalmente vão para o jardim, depois da cerimónia religiosa na igreja (exemplo tradicional e ainda o mais escolhido), onde são fotografados em vários locais separadamente dos convidados, e depois poisam, geralmente de pé e ao sol, com cada família. Um processo que pode levar 1 a 2 horas... dependendo da vontade e resistência de ambas as partes e do número de convidados.

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A bem dizer, esta tradição é mais alimentada pelo interesse dos fotógrafos em ganhar dinheiro por cada retrato obtido. Quantos mais tirarem, maior é a possibilidade de lucro. Num casamento português, o indivíduo mais entusiasta no momento de tirar as fotografias, é o fotógrafo, que incentiva e anima o pessoal. Mas não deixa de ser um procedimento aguardado por todos e, quando por alguma excepção, falha, não há quem não lamente não ter fotografias de casamento.
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A outra diferença interessante entre os casamentos Portugueses e os Indianos (afinal, com algumas semelhanças), é a tal parte das despesas…
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Se na Índia têm aquela tradição da família da noiva ter de pagar um «dote» pelo noivo, aqui não é muito diferente. Manda a tradição que seja a família da noiva a arcar com as despesas da cerimónia. Ou seja: pagar a igreja, os proclamas, a festa, a música… tudo. Menos o fraque do noivo!
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Mas hoje em dia, são os próprios noivos que, disfarçando a sua autonomia na discreta ajuda dos pais ou não, tendem a querer arcar com as despesas. O normal é os pais ajudarem sempre de alguma forma, contribuindo com o que podem, quando não com a maior parte das despesas e com o imóvel do futuro casal.
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Agora vem a parte dos convidados. Em Portugal, quando somos convidados para um casamento, o habitual é fazer ofertas generosas de dinheiro. Já se tornou uma “tradição” os noivos, no final da festa, juntarem-se para fazer a contabilidade. Não é muito incomum a quantia de dinheiro obtido chegar para cobrir as despesas e sobrar para a lua-de-mel. Não acontece sempre, mas acredito que, nestas condições e no geral, principalmente quando os noivos viram as despesas diminuídas com a ajuda de terceiros, as oferendas em dinheiro acabam por compensar as despesas próprias. Além de todos os membros da família receberem convites, os amigos mais próximos ou há muito afastados também são chamados à celebração. É uma forma de participar a todos a mudança de estatus, de uma só vez.
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Depois dos noivos embarcarem numa lua de mel, no regresso tratam de ir buscar as fotografias ao fotógrafo e distribuem uma para recordação, a todos os convidados que, entretanto, durante a cerimónia do copo-de-água, já tiveram acesso a uma prova com todas as fotografias e pagaram aquelas que escolhem querer para si.
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Em Portugal, ambos os noivos têm dois padrinhos de casamento. Tradicionalmente, um casal, mas hoje em dia, tanto faz o género e o número. A estes cabe a responsabilidade de oferecer uma maior quantia em dinheiro. Em alternativa ou como inclusão, devem também arcar com a despesa da vestimenta do respectivo noivo. Os padrinhos da noiva devem pagar-lhe o vestido, sapatos, bouquet e demais adornos, e os do noivo, devem fazer a mesma coisa para o fraque. Geralmente, opta-se pelas oferendas em dinheiro por se acreditar que a despesa é menor.
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Caso algum convidado não possa comparecer à cerimónia por falta de recursos, é sempre exercida pressão para que mude de ideias, acabando-se por oferecer a ajuda necessária, seja colocar alguém responsável pelo transporte, ou arranjar alguém que empreste uma indumentária apropriada e se encarregue das despesas do cabeleireiro. Em suma: todos querem ajudar com o objectivo de eliminar os entraves que impedem a pessoa de ir à cerimónia.

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Diferentes culturas - Caminho das Índias

Uma coisa que me incomoda nas novelas de Glória Perez é a elevação das qualidades da cultura que explora. Compara-a com os hábitos ocidentais e arrasa sempre com estes últimos. Os outros são sempre melhores em tudo: mais ligados à família, ao espírito, ao corpo, aos bens, etc...
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Nem oito, nem oitenta. Todos sabemos os "males" de toda este liberalismo. Mas e que tal realçar o bem? Na novela "O Caminho das Índias", os pobres ocidentais perdem sempre quando comparados aos indianos. Quando confrontados, baixam a cabeça e concordam: eles não fazem as coisas bem! Tsc, tsc! (ou melhor: Are Baba! - pois os ocidentais não têm problemas em assumir expressões de outras culturas)
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Mas vamos à razão deste post.
Existem muitas diferenças entre culturas e mais ainda entre sociedades. Portugueses e Brasileiros, por exemplo. Brasileiros e Americanos, por exemplo. E por aí adiante...
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Hoje no capítulo que passou, duas coisas chamaram a minha atenção. Ravi fica espantado por perceber que, no Brasil, os pais podem não assistir ao casamento da filha, se esta estiver longe e não haver dinheiro. Depois, Duda regressa desolada de um encontro com Raj e, quando questionada sobre o paradeiro do filho "António", diz que este está na rua com a babá.
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Quais as diferença entre esta realidade e a portuguesa? Todas!
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A pesar de sermos um povo católico, são poucos os praticantes. Mas quando se trata de casamentos, somos tradicionais. Vamos todos à igreja e gostamos de reunir a família toda. Até pode acontecer que ninguém, dos noivos aos convidados, pratique o catolicismo e só entram em igrejas para os casamentos. Ainda assim, é um ritual que se cumpre com satisfação, pois permite reunir toda a família. É a oportunidade certa para voltar a ver rostos há muito afastados e para conhecer novos também. Os álbuns de fotografias da maioria dos lares por todo o país, todos têm a tradicional foto de todos os convidados e familiares na escadaria da igreja, com os noivos ao centro. A verdade é que, em Portugal, o "costume" da família não estar presente num casamento, é tão raro quanto acertar no euromilhões.
Outra coisa rara na cultura portuguesa é essa presença quase mandatória de babás no seio das famílias. O que é isso? Nas novelas, surgem a torto e a direito! As coitadas nem parecem ter vida própria. Obrigadas a usar um uniforme e a trabalhar que nem escravas. É estranho: são mulheres que cuidam dos filhos de outras mulheres e, no entanto, a relação entre as duas é fria e comercial.
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Aqui as famílias aturam-se até a morte... (perdoem o trocadilho). Os pais andam sempre com os filhos de um lado para o outro. É vê-los aos fins-de-semana com as crianças nos hipermercados. No máximo, tentam encontrar um familiar ou outro pai com quem revesar a vigilância das crianças. Mas isso de contratar alguém, pagar para educar e criá-los, é muuuito raro. Claro, temos a creche, a escola, os tempos livres... onde as crianças ficam enquanto os pais trabalham. Mas essa figura substituta, sem laços de sangue, contratada para estar dentro de casa, isso é muito raro por aqui. Nem discuto se é bom ou não. Acho até que não é muito vantajoso para os pais e para a estrutura familiar, se os membros não conseguirem "uma folga" de si mesmos, de vez em quando. Mas isso não implica a necessidade da presença diária de outra mulher a criar a criança, para além da mãe. Aqui somos mesmo super-mulheres!
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No Brasil parece que qualquer um tem uma babá mal a criança acaba de ser parida. E o que é pior: parece existir um "acordo" que dita o que a funcionária deve fazer, que atravessa um pouco a linha do que aqui uns considerariam inaceitável. A babá parece trabalhar muito sem direitos alguns, quase nunca folga, ganha uma miséria e está sempre a dizer "sim, senhora", "não, senhora", "é para já senhora", dentro daquele uniforme de serviçal. E ainda assim, tem estatuto em relação a outras coisas que podia estar a fazer...
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Ainda não entendi se na Índia, as empregadas domésticas também fazem as vezes da babá. Mas ao menos, como são famílias numerosas, existem muitos para as educar, o que não desgasta tanto a mãe ou o pai. Em Portugal, é costume as avós ficarem a cuidar dos netos. É uma grande diferença cultural. Porque a avó tem um laço de sangue. A criança fica na casa da avó e não na casa da família entregue a uma empregada contratada. Outra diferença que considero brutal é que, segundo as novelas, parece que as mães que não trabalham são as que mais têm babás. Ou seja: as babás parecem estar ali para os filhos de mulheres que precisam de ir ao salão de beleza...
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Desculpem qualquer coisinha e reflictam nestas ideias de última hora ...

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