Novidade

Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

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domingo, 27 de abril de 2008

Por onde anda... Guilherme Leme

Ele marcou presença no ecrã em novelas como "De Corpo e Alma", "Vamp" e "Bebé a Bordo".
Por onde anda agora?


Falo de Guilherme Leme e para quem não sabe ou quase não sabe quem é, eis a sua foto:

Não se esqueça! Para dizer de quem você sente saudades de ver na telinha, escreva NO TÓPICO Saudades de...

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Em exibição: Terra Nostra


A trama de Terra Nostra continua a avançar, por entre páteos, portões, corredores e passeios de charrete, com as suas incongruências. Por onde começar? Talvez pelo parto do filho de Guilhemercino. Decerto uma cena importante para a história, porém foi de pouca credibilidade o pretexto arranjado para que este tivesse de ocorrer no meio do mato.

A impressão que passa é que o autor queria porque queria que assim acontecesse mas não soube ser convincente nas tramas que desenvolveu para obter esse resultado. E o resultado é que Leonora, Mariana, Guilhemercino e Maria do Socorro saiem de S. Paulo para a fazenda em fuga da peste. Porém, Leonora viaja sem a filha e Guilhemercino abandona à má sorte da peste o tão protegido neto.

Estas acções não combinam com a conduta das personagens até então. Além disso, antes da partida a filha Rosana diz ao pai que ela e o filho dela vão com eles para a fazenda, e na cena seguinte partem e ela fica na cidade. Explicação? Não houve. E assim, para fugir da peste, os quatro vão para a fazenda, porém Guilhemercino deixa o adorado neto à mercê da doença, assim como Leonora a filha e Mariana o filho no convento. E porquê? Porque se viajassem com as crianças, nenhuma podia fazer o parto no meio do mato. E com quem ficam em S. Paulo a filha da empregada e o neto do patrão? Com Mdm. Janete!

Depois do parto feito, todos regressam para S. Paulo e por milagre, a mencionada peste que prometia complicar a história, desaparece do texto.

Outro desenvolvimento difícil de acreditar é o desenrolar da relação de Mateu e Juliana. Desde que os dois se juntaram, uma coisa não bate certo com a outra. Primeiro é sabido que um casal quando se ama e concretiza a união, a primeira fase é sempre de “rosas”. “Amor e uma cabana”. Só depois vêm as dificuldades. Mas com Mateu e Juliana foi ao contrário.


Assim que chegam à pensão já não se entendem, desconversam, estão inseguros e traíem o carácter que até então mostraram ter, que é a sinceridade. Exactamente quando a fase de rosas devia terminar para se começar a viver as dificuldades, é quando o casal se acerta, por milagre. Mais para a frente voltam a desentender-se e o pretexto é fraco. Voltam a acertar os ponteiros e estão agora novamente tremidos, tendo Juliana confirmado a Mateu no episódio de ontem, que o quer abandonar há muito. Aposto que isto não vai dar em nada, tal como as anteriores ridículas tensões entre o casal.

A forma como os trabalhadores italianos aceitam a “proposta” imposta de Angélica quanto a terem direito a metade dos lucros da colheita, é patética. Aqui pode ser o sangue português a falar, mas penso que até em Itália aplica-se o provérbio “quando a esmola é muita o santo desconfia”. Além disso, não faz sentido não ter surgido naquela multidão um líder, para estreitar a comunicação entre o grupo e o patronato. Assim que chegam à fazenda, Mateu e Bartollo assumiram a liderança. Depois partiu um, ficou o outro. Agora partiram os dois e ninguém naquela italianada se destaca. Nem para assumir a venda, cuja partida do novo empregado ficou ainda por perceber. A venda ficou entregue a quem? A única ambição daquela italianada prende-se somente ás necessidades da trama, e isso irrita.


Voltando aos trabalhadores, que começam a bater palmas e a gritar vivas de alegria com a imposição de Angélica, acho estranho que não percebam que metade de “nada” é “nada”. E que correm mais riscos e têm pouco proveito próprio nessa divisão em dois: metade para o patrão, a outra metade por centenas de cabeças.


O triste destas histórias é que, por entre estas incongruências, percebe-se que o “Destino” de algumas personagens está planeado para se intercalar no futuro. Nomeadamente o das crianças que estão a nascer, mais Tisio e o primo. Porém, como o autor fica sempre aquém das suas intenções quando escreve as suas tramas, é sabido que não houve nenhuma Terra Nostra 2 (ainda bem). Logo, a trama vai deixar muitas pontas soltas que nunca voltarão a ser reatadas. De certa forma isto confirma as suspeitas que me fizeram não querer ver a novela quando surgiu pela primeira vez.

Em termos das escolhas da direcção e edição, também teço umas críticas. Já aqui falei o chato que é estar sempre a ver o sol nascer e a noite a se pôr, cerca de quatro vezes por capítulo. Pelo meio muitas vezes nem interessa a cena que vai para o ar. Tudo isto é acompanhado por muita música, que avança adentro das cenas seguintes. É melodia atrás de melodia, o que confirma novamente a impressão inicial, desta ser uma novela de pouco diálogo e muito embalo. Manter a TV ligada na novela sem a estar a ver é ser agredido pela violenta sucessão destes diferentes sons de embalo.

Algo nela é belo de se acompanhar. Acho que até a cena do parto do primeiro filho de Juliana, a coisa esteve quase sempre perfeita. Daí para a frente existiu um “boom” de incongruências. Esta novela é muito boa de ver, mas com um par de “tesouras” na mão!

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sábado, 19 de abril de 2008

GABRIELA


A primeira novela a passar em Portugal fez muito sucesso porque veio ao encontro de uma sociedade portuguesa a desabrochar na desconhecida Liberdade. Estávamos no ano de 1977. Portugal tinha saído do regime fascista em 1974 e “Gabriela” chegou neste período em que tudo estava a querer mudar nos lares dos portugueses e na sociedade em geral.

A maior surpresa de “Gabriela” foi mostrar as personagens femininas tão emancipadas, sexuais e liberais. Agradou aos homens e ás mulheres, surpresas por haver quem pudesse viver a sua feminilidade de uma forma mais assumida. Logo neste instante nasceu o mito da “mulher brasileira fogosa”.

Visualizar tal à-vontade, com pessoas a acariciarem-se e a beijarem-se na televisão – coisa que sempre fora proibida durante o fascismo, abalou o público. Alguns percebiam coisas pela primeira vez, outros tomaram decisões de mudança. As mulheres quiseram a sua segunda liberdade: a de 1974 e a da Gabriela.

Na maioria dos lares, à mulher continuava a ser exigida uma certa postura e cumprimento de obrigações. Foi então que começaram a aparecer jovens vestidas e penteadas como as personagens e as mulheres casadas também começaram a pensar em mudanças. Como sempre, uns preocupavam-se com os efeitos perniciosos de tais conteúdos exibidos em televisão e temia-se pela integridade e moral dos mais jovens.

Não deixa de existir uma lógica fundamentada neste receio. Gabriela “mudou” mesmo a sociedade portuguesa. Ou melhor: foi a pioneira de uma série de outras que se seguiram para facilitar as mudanças sociais que se adivinhavam no período pós-liberdade. A primeira mudança a se notar foi na linguagem. Depressa expressões brasileiras ganharam terreno no linguarejar. Era divertido, uma brincadeira e acabou por se enraizar. Hoje todos nós as incluímos corriqueiramente no falar e nem nos damos conta ou delas temos consciência. Já Eça criticava que Portugal era dado a estrangeirismos e se calhar, nesse aspecto, somos realmente abertos a mudanças.

Era muito nova para me lembrar de “Gabriela”. A novela voltou a ser exibida pela SIC há poucos anos, porém não a acompanhei. Hoje tenho pena. Acho que deviam re-exibir todas as “velhas” novelas. Faço aqui o apelo à SIC. Existe um público hávido, principalmente o que então era muito novo e hoje é composto por jovens adultos. É um produto que ainda pode puxar audiência. Se for escolhido um bom horário, como o da madrugada, pode surpreender.

É dito que o último episódio de “Gabriela” em Portugal, fez parar o país. Os deputados da assembleia da República terminaram a sessão mais cedo, justificando que queriam estar em casa a tempo de ver o último episódio. É também dito que o silêncio reinava nas ruas e nas casas só se via a luz trepidante da televisão, homogénea de janela em janela. Por fim, um som invadiu os lares portugueses assim que a palavra “FIM” abandonou o ecran. O som dos autoclismos! *

Deve ter sido mesmo assim e o fenómeno repetiu-se quase à escala noutras ocasiões, com outras telenovelas brasileiras ao longo da década de 80 e até 90. Agora nenhuma pode causar tal impacto, pois massificaram-se e o próprio país começou a produzir com regularidade as suas. Por isso mesmo é que seria bom rever as mais marcantes para a sociedade Portuguesa.



*(Aqui não houve assimilação da expressão estrangeira porém, qualquer português conhece a palavra brasileira para o acto de ir à casa-de-banho puxar o autoclismo: é o mesmo que dizer: “ir à privada dar a descarga!”)


FACTOS:
Data de Estreia em Portugal: 16 de Maio de 1977
Re-exibição em: 1978 , 1983, 1999(?)

um link: http://www.bocc.ubi.pt/pag/cunha-isabel-ferin-revolucao-gabriela.pdf

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terça-feira, 15 de abril de 2008

Chovem ósculos!

Encontrei esta brincadeira numa velhinha cassete de VHS e lanço as questões:
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Qual destes ósculos (que palavra fina!!!!) eleje como o favorito?
Sabe identificar o ÚNICO que não é ficção?
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Vá, divirta-se!

Relaxe e contribua para este vital levantamento do melhor Ósculo deste filme!



Vamos ver quem sai vencedor!

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quarta-feira, 9 de abril de 2008

Mais Mistérios em Desejo Proibido

Para quem se lembra, a história de Desejo Proibido começa em 1913, com Ana a perder o filho da sua 4ª gravidez. Esta data, 1913, surge novamente no episódio de hoje: é a data de pesquisa que Miguel telegrafou para S. Paulo para saber informações sobre Regina Simões, filha de Lázaro.

Só lamento que Miguel não tivesse a boa percepção de não passar o telegrama assim que percebeu que Henrique era Perfeito. Está claro, agora ele está a par dos seus intentos.

Está a ficar claro para mim que Cândida deu à luz um menino. Talvez quando saiu da cidade aquando o casamento de Viriato já fosse por estar grávida. O bebé nasceu deficiente e se calhar, foi-lhe dito que morreu. Será?

Henrique pode não ser filho de Chico. Interessante será se se descobrir que Cândida não é avó mas mãe deste! Não seria incomum para a época avós criarem netos como filhos e o contrário também deve ser possível. Até seria simples: a mãe fica grávida, convence a filha a se fingir de grávida e providencia uma longa viagem para ambas. Supostamente a mais velha para auxiliar a mais nova, mas na realidade o contrário. Sabe-se que Isabel, ex-mulher de Chico, fazia todas as vontades à mãe.

Uma hipótese rocambolesca porém, possível.

O calcanhar de Aquiles de Henrique é saber que não é amado por ninguém. Ele será o destruidor de Cândida.

A terminar uma omissão já em longa data em falta aqui nas observações do blog: O soldado Brasil é a personificação cómica e crítica do próprio País, através da qual o autor faz alguns desabafos.
"Acorda Brasil!"
"O Brasil é pobre mas sempre foi ajeitadinho"

E o pobre do Brasil, é tão pobre que volta e meia, fica desalojado do seu pobre cantinho na cela da delegacia e tem de dormir no banco da praça, já que ninguém se preocupa em abrigar o pobre. Pobre Brasil!

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domingo, 6 de abril de 2008

Mistérios em Desejo Proibido

Tenho cá para mim que a novela “Desejo Proibido” reserva a todos muitas surpresas. Os mistérios que vão aparecendo, vão sendo parcialmente respondidos. O que é bom, pois as tramas que revelam tudo só no fim são uma grande chatice.

Até agora já se soube qual o “segredo” de Viriato e também o de Galileu. Mas cheira-me que muitos mais estão para vir. O mais surpreendente seria descobrir que existe uma relação de parentesco qualquer entre “Miguel” e “Laura”, que os impeça de viver como marido e mulher. Porque embora a trama se centre no mistério das origens de Laurinha, a verdade é que as de Miguel não são também conhecidas. Uma coisa é certa: se existir sequer essa possibilidade, ao menos uma personagem não deixará de aproveitar isso: Henrique. Este seria capaz de forjar documentos para indicar que Miguel e Laura são irmãos!
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Cheira-me porém, que também a origem de Henrique não é certa. Ele pode até ser filho do Coronel Chico Fernandes. Neto de D. Cândida. Mas quem diz que a filha desta era do seu falecido marido, que era quem tinha um nome de prestígio? Esta ideia surgiu-me quando Henrique ameaça o pai com o vestido vermelho da bugra e este diz: “não mexa com coisas do passado que você pode sair no prejuízo”. Porquê no prejuízo?

Ás tantas, Chico nunca pôde ser pai… ai, os mistérios que se levantam!
E há ainda que descobrir o que Cândida queria dizer na gruta a Viriato quando se abraçou a ele e disse “porquê não posso ter um filho/neto normal”? Quem é Henrique??
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A história vai ser reduzida em números de capítulos por não estar a receber os espectadores esperados no Brasil. Espero que isso não prejudique estes enredos misteriosos. E se o amor de “Laura e Miguel” tiver um desfecho trágico como o de “Carlos e Maria Eduarda” em “Os Maias”, que este não seja cortado. Porém não me parece que numa história destas, os protagonistas românticos passassem por tanto para no final não poder consumir o seu amor.

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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Mini-Bio: Murilo Rosa

Mini – Bio : Murilo Rosa

Murilo casou há pouco tempo com a modelo Fernanda Tavares e também faz pouco tempo, em Outubro do ano passado, que ambos foram pais de um menino: Lucas.
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O actor estreou-se nas novelas em 1994, na rede Plus com a novela “74.5 – uma onda no ar” e daí partiu para outras tantas de outras estações até chegar à rede Globo onde presentemente é protagonista na novela “Desejo Proibido”.
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Sempre foi de praticar desporto e no seu currículo tem um título de vice-campeão de vólei. Pensou em fazer faculdade de educação física e foi na condição de estudante universitário que se inscreveu num casting para um filme, só por “curiosidade”. Eis que aconteceu o que tantas vezes já escutámos contar: foi escolhido. Murilo descobriu que representar era giro, gostou e gamou!
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Quando se mudou para o Rio de Janeiro em 1993, após fazer teatro amador, ele logo conseguiu enveredar no universo das novelas, onde regressou em força com o seu Miguel. Um padre que abandona os votos pelo amor de uma mulher.
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E é vê-lo a pular de rochas, preso em cordas, a andar de bicicleta com todo o vigor, esbanjando uma vitalidade saudável. Assim continue.
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Uma frase: A fama faz com que as pessoas te tratem bem em qualquer lugar. (in: estilo)

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