Atores, personagens, considerações e divagações
Vinha falar de actores, quando soube do falecimento repentino de Luiz Carlos Tourinho, que na novela Desejo Proibido faz brilhantemente o língua-solta Nezinho, ajudante do padre e alcoviteiro na cidade de Passa Perto.
Cada vez gosto mais desta novela, repleta de representações deliciosas como um caramelo. Mesmo Othon Bastos, que até agora tem uma participação curta, como o hiper preguiçoso Cides quando surge, ocupa o seu lugar. Típico de grandes actores que, não sendo vedetas de cabeça, fazem uma obra valer mais pelo talento e experiência que fornecem.
O mesmo digo de Odilon Wagner, que em Sete Pecados rouba a cena, mesmo contracenando com várias personagens e tendo pouco diálogo, com a sua linguagem gestual diria que perfeita para a essência da personagem.
É tudo uma questão de timming e composição. Que estes três citados actores dominam muito bem. Mais poderia dizer sobre outros mas queria mesmo falar destes. Dos que não têm a fama de um Fagundes, não vêm o seu talento gerar aquele frenesim nas massas que assistem televisão, mas que sabem “domar” a arte.
Já mencionei também Marcos Caruso, o padre Inácio de Desejo Proibido, cujo timbre de voz da personagem com o respectivo sotaque põe de lado qualquer lembrança do apagado e passivo Alex de Páginas da Vida. Além de actor é também autor. Não esqueço o seu peão Tião em Pantanal. Participação pequena, curta, mas marcante.
E é assim. É preciso é encarnar bem as personagens. Experiência vale por muito mas mesmo sem ela, se um actor jovem a começar carreira mostrar que sabe agarrar a personagem, vale mais do que por aqueles que, tendo a fama, não sabem vestir uma.
Já mencionei que não aprecio por aí além a novela que em Portugal passa de tarde: Sete Pecados. Mas não é por isso que não reconheço quem representa bem e encarna o seu papel de forma convincente. A preferência inclina para o núcleo que representa personagens mais reais, como a directora da escola e núcleo envolvente. Não tem fantasia na vida da personagem, nada de anjos a voar, demónios etc. Por enquanto. Mas quando vejo Gabriela Duarte, Marcelo Novaes e depois Odilon Wagner na novela, lembro da força das suas personagens em Chiquinha Gonzaga.
Gabriela é que parece não ter envelhecido nada na última década. Tem o mesmo aspecto da época em que encarnou a impressionante Maria Eduarda, na novela Por Amor, excepção para um pormenor que aumentou de tamanho.
Na sua segunda semana de exibição, a Sic passou a exibir “dois capítulos em um” da novela Sete Pecados. São quase duas horas de duração, que começa pouco depois das 18.00 horas e termina pontualmente ás 20.00h, sem intervalo! Ufa! Será que mesmo os fãs acérrimos aguentam? A minha teoria é: não gostam da novela e querem “despachá-la rapidamente. Será?
Cada vez gosto mais desta novela, repleta de representações deliciosas como um caramelo. Mesmo Othon Bastos, que até agora tem uma participação curta, como o hiper preguiçoso Cides quando surge, ocupa o seu lugar. Típico de grandes actores que, não sendo vedetas de cabeça, fazem uma obra valer mais pelo talento e experiência que fornecem.
O mesmo digo de Odilon Wagner, que em Sete Pecados rouba a cena, mesmo contracenando com várias personagens e tendo pouco diálogo, com a sua linguagem gestual diria que perfeita para a essência da personagem.
É tudo uma questão de timming e composição. Que estes três citados actores dominam muito bem. Mais poderia dizer sobre outros mas queria mesmo falar destes. Dos que não têm a fama de um Fagundes, não vêm o seu talento gerar aquele frenesim nas massas que assistem televisão, mas que sabem “domar” a arte.
Já mencionei também Marcos Caruso, o padre Inácio de Desejo Proibido, cujo timbre de voz da personagem com o respectivo sotaque põe de lado qualquer lembrança do apagado e passivo Alex de Páginas da Vida. Além de actor é também autor. Não esqueço o seu peão Tião em Pantanal. Participação pequena, curta, mas marcante.
E é assim. É preciso é encarnar bem as personagens. Experiência vale por muito mas mesmo sem ela, se um actor jovem a começar carreira mostrar que sabe agarrar a personagem, vale mais do que por aqueles que, tendo a fama, não sabem vestir uma.
Já mencionei que não aprecio por aí além a novela que em Portugal passa de tarde: Sete Pecados. Mas não é por isso que não reconheço quem representa bem e encarna o seu papel de forma convincente. A preferência inclina para o núcleo que representa personagens mais reais, como a directora da escola e núcleo envolvente. Não tem fantasia na vida da personagem, nada de anjos a voar, demónios etc. Por enquanto. Mas quando vejo Gabriela Duarte, Marcelo Novaes e depois Odilon Wagner na novela, lembro da força das suas personagens em Chiquinha Gonzaga.
Gabriela é que parece não ter envelhecido nada na última década. Tem o mesmo aspecto da época em que encarnou a impressionante Maria Eduarda, na novela Por Amor, excepção para um pormenor que aumentou de tamanho.
Na sua segunda semana de exibição, a Sic passou a exibir “dois capítulos em um” da novela Sete Pecados. São quase duas horas de duração, que começa pouco depois das 18.00 horas e termina pontualmente ás 20.00h, sem intervalo! Ufa! Será que mesmo os fãs acérrimos aguentam? A minha teoria é: não gostam da novela e querem “despachá-la rapidamente. Será?
Há! E falta acrescentar também José de Abreu. A sua prestação pode passar mais despercebida, já que não se compõe de características distintas, mas é uma das mais bem feitas também. São inumeras as emoções que o actor passa através da expressão do rosto. O Chico tem amor à mulher. O Chico é rude. O Chico sofre pelo filho, o Chico é indeciso, etc. Muitas nuances comuns, bem encarnadas.
E fico por aqui, no que respeita a novelas, actores e alguma fofoquice!
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