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Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Um pormenor que faz c onfusão

Tanto na novelas Espírito Indomável quanto em Doce Tentação, as protagonistas femininas têm um porte semelhante e são ambas «selvagens». Na primeira a rapariga nem se dava a coisas de mulheres, como depilação, pintura de cabelo... MAS SURGIA sempre de cabelo com madechas! E a cor variava ao longo da novela.

Em Doce Tentação, a protagonista surge loura quase oxigenada. Mas com a continuação o cabelo escureceu e umas raizes escuras têm destaque na farta e falsa cabeleira.

Mas não sabem deixar uma protagonista com o seu tom NATURAL de cabelo? É que perde muita AUTENTICIDADE. Não acredito numa "selvagem" que muda de tom de cabelo e tem madechas!


Que saudades da Juma de PANTANAL...

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domingo, 15 de janeiro de 2012

Remédio Santo - os elogios em falta

Há muito, muito tempo que estou em falta com os «upgrades» sobre a novela Remédio Santo. Um pouco "maltratada" aquando os três meses de exibição do programa "Casa dos Segredos", teve um período de longa exibição após o término do reality show mas voltou à normalidade com a estreia de "Doce Tentação". Quer dizer... mais ou menos. Ao que parece já não é a primeira novela a ir para o ar, mas a segunda. Uma estratégia bem pensada porque se não quisesse continuar a ver Remédio Santo acho que não colocaria muito os olhos na outra.


Há muito que estou para vir aqui escrever sobre a excelente interpretação que Rodrigo Menezes faz na novela. Desde o início a sua veia cómica destacou a personagem, já de si muito rica e bem conseguida. Mas ultimamente tem andado ainda melhor. E se inicialmente o trio das irmãs Marias parecia-me patético, acho que mais para a frente as três interpretes conseguiram apanhar as personagens. Rejubilo com a prestação de Julie Sergeant, que está delirante nas suas tiradas e tiques. Tanto quanto contracena com a interesseira carpideira Evangelina (Patrícia Tavares) outra bem conseguida interpretação, como quando está com o seu «Zac bebé», as irmãs ou o Naná (Rodrigo Menezes). Estes dois em particular conseguem espremer todo o «sumo» das personagens e deixar o espectador sorver.




Mas há mais casos assim nesta novela. Margarida Marinho sempre tão poderosa surge aqui com uma Violante muito bem conseguida. É sabido que a atriz pediu ao autor para não carregar demasiado a personagem com dramas e cenas e, de facto, não precisa de estar sempre a aparecer para deixar uma forte impressão no ar. A sua personagem tem de falar espanhol e também fazer linguagem gestual. Sofia Alves é outra que está bem numa personagem que facilita por poder ser interpretada quase como uma caricatura mas acaba por ter algo particular.

SOBRE A HISTÓRIA que está cheeeeia de mistérios, ainda há muito a adivinhar. Nomeadamente quem é o assassino(s). Se continuar a morrer gente daqui a pouco renovam o elenco inteiro :) Deixou de se perceber se existiam cartas, pelo que não se sabe se só uma pessoa anda a cometer o crime.

Quanto a outros mistérios, diria que o sr. Presidente da Junta (Sabri Lucas), outra bem conseguida interpretação, é virgem. Para recusar ser íntimo com Amélia (Marta Melro), outra boa interpretação, aliada à sua conhecida fobia por germes e hipocondria, uma pessoa com estes sintomas pode muito bem nem conseguir beijar alguém na boca sem sentir repulsa pelos germes trocados no acto, quanto mais sexo...

A grande surpresa nesta altura da trama é descobrir o alto nível de vilanagem do carácter de Sara, a tão sofrida ex-mulher de Renato que trabalhou toda a vida como empregada doméstica para sustentar o marido e a filha. Também muito bem interpretada por Paula Lobo Antunes. Com esta mudança de carácter pode até ter virado uma potencial assassina.

E o que dizer daquela Maria Polícia (Rita Loureiro)? É um zerinho à esquerda! Uma policial que não vale um tostão furado e que, quando coagida, decide forjar provas para parecer uma grande detective que soluciona o caso dos assassinatos, acusando um morto. Mas o lado cómico desta personagem está na quantidade de vezes em que falha miseravelmente como policial. Na ocasião em que leva o sobrinho ao consultório médico e este passa tão mal que tem de ser levado para o hospital, a policial está tão distraída que nem dá pela agitação e saída dos médicos e do paciente. Noutra situação decide proteger a vida de Renato, acaba por adormecer no sofá sem acordar nem quando chamam por ela. Bem que bandidos podiam entrar e sair que ela não dava por nada.

Existem prestações que não acho por aí além bem conseguidas. Adriano Luz não me convence e é demasiado calado e imóvel perante determinadas acções dramáticas. Pode ser que o guião o dite assim mas se assim é não combina com ele e deviam ajustar ao intérprete. Sílvia Rizzo... como me irrita! Irrita-me a postura de inocente e vítima que ganha na história quando cometeu o maior acto de traição e vilania. Mas enerva-me também a sua prestação porque não lhe reconheço a necessária expressividade. Parece de plástico... uma mulher tão bonita mas que andou ali a fazer algo ao rosto que lhe estragou a boca e a expressão natural que esta teria. Por isso não consigo desviar o olhar dali nem acreditar no seu choro ou ódio. De resto de intervenções plásticas também Adriano Luz acusa algumas e a grande Manuela Maria, que faz de Jacinta.

Pelo meio desta história que tem quase um ano de exibição vou destacar também a inclusão de Joaquim da Garça (David Almeida) que faz o papel de um músico que é anão e vai tocar nos salsifreres das manas Maria, acabando por se apaixonar pela «excelentíssima Dona» Graça Monforte, interpretada por Simone de Oliveira.

MAS... E OS MISTÉRIOS?
Descoberta uma razão para andarem a matar todos com ligações aos Monforte, descobre-se o assassino. Ou talvez não. É que em novelas em que o autor nunca decide quem é o assassino não é possível seguir pistas, porque não as há. E se as inventassem só serviam para confundir e não levar a lado algum. É a única mudança na dramaturgia mundial no que respeita a trillers que lamento. Assim sendo a identidade do assassino tanto pode ser alguém DENTRO da trama, que faz sentido, como alguém fora dela. QUEM É O PAI DE SEBASTIÃO? QUEM FORAM OS PAIS DE CLARINHA E EDGAR? QUEM FOI A ESPOSA DE ZÉ TAVARES? OU OS PAIS DA SANTINHA DA LUZ?

Todos defuntos cujas mortes podem ou não estar relacionadas com as actuais. Mas ao menos um dos mistérios creio que posso disparatar um desfecho: os três potes da viúva Branca (Sofia Alves), que contém as cinzas dos falecidos maridos e que são «mágicas», visto que os ditos-cujos continuam a aparecer para cumprir as suas «performances» matrimoniais. Com quem vão ficar? Bem, temos 3 Marias solitárias atrás de um só Renato que gosta é de notas verdinhas. Além disso deve ser pai de uns 456 miúdos e miúdas, já que troca sémen por dinheiro. Três Marias, três Zés em potes. É só fazer a aritmética.


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sábado, 14 de janeiro de 2012

Doce Tentação - 1ª semana


A prova de que "Doce Tentação" consiste num conjunto de conhecidas histórias recicladas pode ser vista logo no genérico da novela. É clara a alusão à Branca de Neve, à maçã envenenada e à bruxa má. Mas também pelas indumentárias dos protagonistas se tira a prova dos nove.

Tal e qual um Pedrito dos Alpes, Diogo Amaral, o protagonista masculino desta trama, vive algures numa zona remota, numa casa de madeira. É um rapaz (passado da idade) revoltado, pouco instruído, irado mas de bom coração. Diogo Amaral troca assim de papel com a sua namorada e desta feita é ele o «bronco» e pouco instruído do par romântico, papel que de resto já pertenceu a Vera Kolodzic na novela "Espírito Indomável". A sua personagem, tal e qual o avozinho da Heidi, tem o cabelo desalinhado, uma barba e bigode a condizer e veste sempre um colete. 

No outro lado está a protagonista feminina, interpretada por Mariana Monteiro. Trajando um vestido folhado sempre amparado por um corpete/colete com cordõezinhos, a roupa, a lembrar o próprio desenho animado da Branca de Neve, fica-lhe muito, muito mal! Além disso aqueles «espartilhos» parecem ser desconfortáveis, pois a actriz quando se levanta ou se movimenta tem de reajustar aquele coletezito. Esta má escolha de vestuário até retira credibilidade à personagem como aliás, já havia acontecido com a «Zé» de Espírito Indomável. É possível recriar a partir desse conceito mas saber fazê-lo bem é que marca a diferença. Espero que com o tempo reajustem aquela escolha patética de vestuário para uma versão modernizada. Para uma miúda caída do céu, que não tem roupa própria, foi logo criar um estilo de uma época remota e importada, cujas roupas não se encontram em qualquer loja de esquina por ai, ainda mais num lugarejo qualquer algures no país.

Mas não são só as histórias recicladas a fazer lembrar os contos de fantasia da Walt Disney e o respectivo plágio do vestuário que faz «pecar» Doce Tentação. 
Aos poucos vamos reconhecendo os rostos da maioria dos actores e percebe-se que bastantes deles fizeram também parte do elenco da novela "Espírito Indomável". Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove rostos... e mais um, e outro.... hi, tanta repetição! É demais. Tantos desempregados e a implorar por uma oportunidade e sempre os mesmos rostos. O exemplo mais flagrante é o de Pedro Lima. De  pobre e simples passa a «rico e instruído» mas o seu papel na história é repetir aquilo que fez na novela antecessora. 

Já aqui disse que a repetição não é tanto o problema tanto quanto é que o façam da mesma maneira e com as mesmas pessoas ou da mesma forma

Uma Casa na Pradaria? Séc. XVII? Não! Mas parece... 

Quanto às melhores prestações, esta primeira semana parece confirmar as primeiras impressões do primeiro capítulo desta história em que a Branca de Neve e o Pedrinho dos Alpes se apaixonam, mas a madrasta má não vai deixar!



Sofia Ribeiro, Miguel Guilherme, a jornalista e também Pedro Lima são os que melhor conseguiram apanhar as personagens. Aquelas duas pindéricas que fazem mãe e filha (Jessica Athayde e Carla Andrino) entraram numa linha muito estereotipada que francamente não gosto nem acho piada alguma. Pode ser que com o tempo ganhem "unha" naquilo mas agora.... que frustrante é ver sempre a mesma coisa. Carla Andrino que esteve tão bem como doméstica em Espírito Indomável deve pensar que está a fazer um sketch dos Malucos do Riso. 


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domingo, 8 de janeiro de 2012

Doce Tentação - Estreia com primeiras impressões

Estreou na TVI a nova novela que é a aposta da estação: DOCE TENTAÇÃO. E pergunto:

Porque é que os começos de novelas são tão mauzinhos?

E porquê são quase sempre os mesmos «jovens» actores a protagonizar as histórias?


Pouca segurança na interpretação, pouca noção da personagem, algum exagero, clichés, Virgílio Castelo a voltar a aparecer só para morrer, lágrimas que nunca se vêm e sofrimento muito mal fingido. 

Mas existem alguns que entram «mais» bem: são eles o actor que fez “Duarte e Companhia” (Luis Vicente), o eterno António (Miguel Guilherme) de “Conta-me como  foi”. Sofia Ribeiro (Francisca na novela) e uma miúda cujo nome da personagem não apanhei mas que faz de jornalista. Foram mais naturais e credíveis, fugindo um pouco a protótipos muito antes vistos. Deixaram conteúdo no ar e fugiram a uma primeira aparição um tanto crua. Mas será o tempo a dizer o resto. Novela é assim…

Mas aqui ficam as primeiras impressões.

Daqui a uns meses botam mais mão nisto. Mas os começos… são uma decepção. Se a história não for forte para intrigar o espectador chega até a ser patético a forma repetitiva, previsível e crua com que nos apresentam a trama. Não é só pela interpretação, mas principalmente pela forma como a novela é dirigida, com cenas e planos previsíveis e mais do que vistos. Ventanias que chegam do nada como que premonições… histórias repetidas muitas vezes e, pior, da mesma forma, cansam!


Não vai demorar muito tempo até as novelas nacionais começarem a sofrer do mal das brasileiras globais: as fórmulas são todas as mesmas e as histórias perdem também por isso o interesse.

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