Novidade

Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

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sábado, 31 de julho de 2010

Passione Ravache

Uma entrevista na revista do Correio da Manhã à actriz Irene Ravache sobre a sua personagem na novela "Passione" levantou questões interessantes. Diz ela que a sua maior preocupação e a dos actores do seu núcleo e também a do autor, Sílvio de Abreu, é conseguir interpretar as suas personagens sem cair na CARICATURA. É intessante esta sua opinião ter sido publicada depois de ter falado desse mesmo assunto no último post sobre a novela.



Considero "Passione" uma novela fraca mas também, quase todas parecem ter perdido a magia de antigamente. Contudo, nesta novela cheia de caricaturas, tenho de elogiar a personagem de Ravache, assim como a do seu núcleo. Não é fácil ser uma caricatura, sem ser uma caricatura, entendem? E neste aspecto, Ravache consegue transmitir toda a humanidade, fragilidade e sonhos da sua Clô, assim como a paixão que sente pelo marido e vice-versa, de uma forma que quebra um pouco a caricatura da situação. Consegue dar-lhe a volta.

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Como em tudo na vida e nas novelas em particular, existem algumas coisas mais bem conseguidas e outras menos. Todo o núcleo Italiano da novela é pavoroso. Peço desculpa, mas é. É caricatura pura: desde o carteiro na Toscânia, ao pai deste, às situações familiares, Tony Ramos, Aracy Balabanian, Leandra Leal... cairam na caricatura. São irrealistas. Não convencem, não parecem reais. E isto é interessante de se analizar, pois é difícil fugir deste resultado e acho que Ravache e o seu núcleo, que, mais que nenhum outro, têm em mãos as situações mais caricatas da novela, com aquela filha com compulsão para sexo a toda a hora, conseguem equilibrar a situação de forma credível.


Também gosto de ver algumas interpretações mais do que outras. Gosto de ver Reynaldo Gianecchini a actuar. Acho que entrega-se "com tudo" e isso sobressai. Gosto como passa de uma expressão para outra sem parecer fazê-lo com esforço. É coerente. Tem uma prestação coesa, credível. Já achei o mesmo em "7 Pecados", uma novela pavorosa, terrível mesmo, mas em que interpretou bem a sua "inconstante" personagem. Outros actores mais experientes não conseguiram chegar lá. Até hoje tenho facilidade em lembrar que interpretou o "Paco", e é tão difícil para mim lembrar o nome das personagens... porque será que "Paco" ficou? O "baptismo" do nome é muito importante... um autor devia ter sempre isso em vista.

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Não posso deixar de mencionar um assunto que tem ainda um pezinho no "tabu". Aqui em Portugal, tem concerteza. É que isso de uma pessoa começar num meio que não é o da representação e depois chegar lá ainda suscita críticas mázinhas. Mas sabem? Acho que não tem NADA a ver. E se dúvidas existem, olhem para os muitos e muitos casos que existem por aí adiante. Ás vezes, os primeiros a apontar o dedo ou a atirar pedras esquecem como começaram.... com a carinha! Só a altura é que era diferente.... e o meio! De resto, a formação é sempre importante e acho absurdo que se deduza que só o rostinho bonito faz o milagre. Gianecchini concerteza, teve de aprender, fazer formação, porque vêmo-lo a evoluir no écran. Isso é trabalho. Sim, é muito chato uma pessoa que luta há anos e desde sempre para tentar chegar lá e não consegue, e depois uma pessoa com "boa pinta" chega... e vence! É ingrato, como tudo na vida. A porta abre mais depressa, é verdade. Mas também pode fechar-se.

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Não se fala muito do reverso da medalha, mas ele existe e também acontece que actores consagrados já não "entregam" como outrora. Comodismo, preguiça, armadilha de um registo e de maneirismos... tanta coisa! Também existem casos de "caras larocas" que cairam no goto de colegas e de público e continuam a trabalhar com assiduidade na TV, mas também nem sempre "entregam". Na verdade, existem muitos factores que influenciam a presença de uma pessoa na TV. Um deles é o carisma... mesmo a falta de talento pode ser secundária se a pessoa estiver "na bera" ou cair no goto.

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Resposta a Anónimo

Caro Anónimo,
sabe o que é curioso? Curioso é que ao expressar a minha OPINIÃO sobre a novela Passione deduzi que um tal de ANÓNIMO ia escrever para aqui a dizer que estou atacar a SIC! Olhe, não acertei nos números do EUROMILHÕES mas acertei nisto!! PORQUE SERÁ??
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Pessoas com opiniões que vão de encontro a outras e são muito agressivas a esse respeito têm o DEVER de se identificarem. Assim, caro ANÓNIMO de estimação, a sua opinião é tão pouco válida que não vou sequer deixar que ela polua os comentários. E nunca mais venha para aqui dizer que NEM LÊ este BLOG e que veio aqui parar POR ACASO!
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E POR GOSTAR TANTO ASSIM DE ESCREVER COM MAíUSCULAS, DEVOLVO-LHE O ESTILO!
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Está perdoado... por estar tão verdadeiramente EQUIVOCADO!

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Críticas a Passione

Já aqui referi alguns comentários sobre a pronuncia Italiana na novela Passione mas o episódio de hoje afectou-me nos nervos. Estou cansada, como telespectadora, de estar sempre a ver o mesmo. E refiro-me ao enredo. Não existem ideias novas, renovadas, arejadas com lufadas de ar fresco?
O núcleo Italiano nesta novela parece-me uma caricatura. Podiamos estar a ver as personagens em desenho animado, que não notariamos diferenças. O reforço da ideia de que os Italianos são um povo explosivo, que conversa aos gritos e estão sempre a discutir "bem", porque se adoram e são muitos unidos, já chega. Nem em "Os Imigrantes" os esterótipos foram tão reduzidos na sua simplicidade. As personagens eram mais complexas, mais humanas, revelavam sentimentos e emoções comuns a Homens e Mulheres - independentemente de serem italianos ou não. Se os Italianos são todos assim tão expressivos e explosivos, ainda estou por confirmar.
Mas a crítica que desejo reforçar é mesmo a do enredo. As histórias repetidas sem originalidade. Sinceramente, a personagem de Aracy Balabanian é tão chata que dá vontade de abater! O irmão não pode ir ao WC sem que ela dê conta. Está muito mal aproveitada e blasé, delineada por baixo, redutora. O núcleo é caricatura pura. As situações vistas e esperadas. Agora o amante jovem de Maitê Proença vai deixar a filha da senhora perdida de amores. Já foi visto! E da mesma maneira, com a mesma troca de olhares, gerada por um encontrão ocasional em que os pertences caiem ao chão.... é tão "já vi" que decepciona!
Não vejo futuro para o sucesso das novelas Brasileiras em Portugal. E é isto que querem que prenda uma pessoa ao écran até quase há 1 da manhã? Sim, porque até esta hora, a TVI com as suas novelas portuguesas, reina e domina! Tem o trono. Trono este, defendo, dado pela própria SIC, que o montou, arrumou, cuidou, adornou e lhe deu com pompa e circunstância, ao abusar da exibição excessiva dos produtos Globo durante anos (não davam outra coisa!). Uma opção tão imbecil, que ainda hoje me custa só de lembrar. Para uma estação que inovou, conquistou, surpreendeu... como ficou tão depressa tão imbecil? Não sei, mas custa só de lembrar!
Ainda que a SIC aposte em Aguinaldo Silva como autor da sua próxima novela, desconfio que as novelas da TVI tão depressa não perdem o trono. Porque se o "registro" não mudar, esse registro tão brasileiro, tão igual de se fazer novelas, duvido que as audiências engulam mais do mesmo, por mais que mudem as cores da embalagem. Duvido muito, muito mesmo.
Comparo a novela Passione a pastilha elástica. Tanto faz ter como não ter - não nutre ou tem especial serventia. Não prende, não tem sabor, és capaz de ver os primeiros minutos porque não há mais nada a dar mas preferes qualquer outra coisa.

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Espírito Indomável - episódio de hoje

Continuo a achar, cada vez com mais convicção, que Hugo é o responsável pelos tiros e acidentes quase mortais e mesmo os mortais na novela Espírito Indomável. No episódio de hoje João é baleado. A sorte que normalmente reina nas novelas e filmes, (claro) faz com que o tiro não seja mortal. Vejamos quanto tempo passa para que volte de homem baleado à normalidade.

Digo que o responsável é o Hugo, porque este é o único que encaixa-se no perfil. Mais ninguém, a não ser Cláudia, seria capaz de tamanha barbaridade. Mas esta não ia disparar em joão, mesmo no pico de raiva. Acho eu... ainda não, enquanto ainda achar que tem truques na manga. E depois, estava ali ao lado. Mesmo colocando a hipótese que tenha feito um pacto com Hugo, uma parceria.

tinha lido sobre esta parte do tiro no João numa revista, onde também dizia que Rodrigo, na praça da vila, exibe a Zé um teste de DNA que prova que ela é sua filha. Esta parte é interessante! E volta a dizer que HUGO é o assassino a soldo. Porquê?

Pelo que entendi, Zé e toda a gente vai ficar a saber que ela é filha de Rodrigo. Mas não vão saber que não é de Hermínia. O próprio Rodrigo só deve ter suspeitado após aquela estranho flash-back que teve da conversa com Hermínia nas suas terras. Porquê haveria ele de estar a pensar nisso? Porque as palavras de Hermínia "Fazer mal à Zé é a última coisa que tu queres fazer na vida e ainda vais agradecer-me por isso" deviam fazer sentido para ele? Porque ele andou com ela, obviamente. Se a minha teoria de que João é filho dela estiver certa, complica um pouco as coisas mas não invalida nada. Também podia ser filho de uma conhecida de Hermínia ou, quiça, da mãe desta?? Bem, mas isso já é demasiada especulação. O que interessa é que só uma pessoa sabe que Hermínia não é mãe de Zé: Hugo. Se este ainda não associou a tragédia com a chegada de Zé à sua família então fazê-lo-à agora, ao saber que Rodrigo é pai dela. Será o único a saber que Teresa é a mãe.

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sábado, 3 de julho de 2010

Espírito Indomável - Parentescos

Li algures que Rafael e Zé não ficam juntos porque são irmãos. Duvido muito desta teoria, porque a pessoa que a escreveu deve ter feito confusão ao entregar a paternidade de Rafael também a Rodrigo.
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Acho que estão a fugir ao mistério maior sobre parentesco na novela que é a verdadeira origem de João. Este é adoptado... mas porquê? Rodrigo não parece o tipo de homem que aceita criar um rapaz de outra pessoa. Se o fez, ou era um homem diferente, ou o fez por lhe ser conveniente. Às tantas, há mais possibilidades de existirem laços de sangue entre Zé e João que outra eventualidade.
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Acho que o mistério está relaccionado com Hermínia. Rodrigo deve ter dormido com ela, ela engravidou e ele foi tirar-lhe a criança, descartando-a. Tempos depois, ele deve ter mandado queimar a casa onde ela morava, já com a Zé. Isso explica o facto desta ter assumido Constância como sua e absolverá o silêncio de Hermínia todo este tempo. Rodrigo, nesta perspectiva, é mesmo um canalha!
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Já agora... naquele princípio de novela, quando Zé é atacada de noite durante a festa de recepção de Rafael no Uruguai (fez lembrar a festa de recepção de Jove no Pantanal), quem a ataca é Hugo. Não só tem a fisionomia, como a silhueta mostra que o homem traja roupa local. Além disso, surge a correr atrás dela logo a seguir. É demais evidente.

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Espírito Indomável - 1º episódio

Estou neste instante a ver o primeiro episódio, pois a primeira vez que sintonizei a novela já a Amazona saltava do cavalo para atar uma corda à cintura e remover um acidentado no rio. Tudo o que se passou antes, não vi. Agora reforço tudo o que disse antes, pois esta parte parece reforçar que o ato assassino da morte de Júnior foi da autoria de Hugo. Também não pude deixar de exclamar "PANTANAL!" quando vejo aquela que é o equivalente da personagem de JOVE pilotar um aviãozinho! Ainda por cima, foi criado na cidade... querem mais coincidências, ou é preciso fazer um desenho? :-) Até seria possível dividir o ecran ao meio e passar cenas de cada novela para se notarem as semelhanças. Mas, como disse, logo de início deu para entender que esta teria a sua própria identidade, apesar de tão descaradamente inspirada nesta que é a melhor obra do género que é Pantanal.

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Espírito Indomável - O Assassino é... Hugo!


Cada vez mais acredito ser Hugo o assassino da história da novela "Espírito Indomável". Ontem ficámos a saber o quase óbvio: o irmão assassinado de Rafael estava apaixonado por Zé e ia pedi-la em casamento. Mas morreu mesmo antes do acto!
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Ora pensem lá quem é que ia querer vê-lo morto. Só alguém com muitos ciúmes! É um crime passional.

Actores, personagens & história:

Falta expressividade ao actor que faz de Hugo. Isso prejudica a personagem e faz com que os seus actos de fúria pareçam teatrais. É pena, porque tem um rosto que se prestaria a expressões interessantes, mas é sempre o mesmo. Aquela cabeça sempre baixa também já irrita, pois só reforça a falta de expressividade. Seja a planear conspirar contra Rafael, quer seja outra emoção, o rosto é sempre o mesmo. Está muito cru e devia libertar-se mais.

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Por vezes o actor que faz de Joaquim (António Capelo) parece-me gay. Até o pode ser, ou não, não me interessa. Mas é o que vejo em alguns momentos em que dá vida à personagem.
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Até simpatizo com Ana Padrão, que faz a mãe Beatriz, mas tenho de admitir que não consegue levar a personagem ao nível que ela merece. Há ali algo que por vezes fica aquém. Salva-a o belíssimo texto, as boas falas da personagem que, em alguns momentos, disfarçam a ausência da necessária emoção com que uma mãe deve falar da morte de um filho e o medo que deve transmitir quando sabe que a vida dos outros está em risco. Mesmo que tenha maneiras de "tia"...
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... nossa, como é que aquela mulher desperta mais paixões que Marilyn Monroe??

Esta é a parte da história que custa a acreditar, pois sei que a vida não é assim. Os homens gostam de olhar e ficar é com as boas, não para as disfarçadas de feias. Isso é garantido. Ainda que haja um que saiba olhar duas vezes, existem mil que deixam passar ao lado! Desde que a história começou já são QUATRO os muito apaixonados por ela, que dispensam gajas "boas" como a empregada de João, para se encantarem pela selvagem e exageradamente despenteada Zé. Isso não acontece, acreditem!

.~A realçar pela positiva, uma mão cheia de outras interpretações. Tão cheia, que é difícil chegar a todos! Ambrósio (Adriano Luz), Rogério (José Raposo), Mimi (Luísa Cruz), Susana (Sara Pratas), Cláudia (Sara Barradas) e outros tantos que têm boas personagens e conseguem fazê-las boas como são, e outros que, ainda não tendo muito para mostrar, o fazem bem.


E mais uma vez, BELO TEXTO!!

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