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terça-feira, 28 de maio de 2013

Getúlio e a revolução constitucionalista de 1932

Estou curiosa para ver o resultado final do filme "Getúlio Vargas", que terá Tony Ramos como protagonista. Curiosidade para ver, afinal, como vai ser retratada a figura. Existirá controversa? Bom senso?

A curiosidade provém de uma pequena investigação que fiz para entender, afinal, quem foi a figura e o que andou a fazer na história do Brasil. Muita dessa curiosidade está a ser gerada pela re-exibição da novela "Eramos Seis", que está a atravessar o periodo de gestão de Getúlio na presidência do Brasil. As referências que as personagens fazem à sua política não são positivas. A história passa-se em S. Paulo e sei que vem aí uma guerra - a revolução constitucionalista de 1932, que começa com uma revolta estudantil onde quatro estudantes são mortos a tiro (autor do disparo e seu lado político desconhecido).

Ora, quis entender melhor essa parte da história. E fiquei a saber que foi uma revolução local, iniciada e mantida pela população de S. Paulo e simpatizantes da causa. São Paulo quis virar um Estado Independente. Por detrás de tudo, ao que parece, existiram os interesses económicos da venda do café - pois Getúlio mandou queimar as produções de forma a equilibrar o preço do café numa economia muito instável desde o crash da bolsa de Nova Iorque em 1929. São Paulo tinha uma elite rica de famílias de fanzendeiros que viviam do café e estavam acomodados ao seu estilo de vida agora ameaçado. Alianças políticas entre estados não estavam a ser convenientes para os senhores do café e pronto, a posse pelo poder fala alto. Se Getúlio foi mau governante e tirano, ou afinal fez bem ao país, ainda estou por descobrir.

Foram tempos difíceis, esses da década de 30. Tanto lá como cá e presumo que, no mundo inteiro, cada década teve o seu quê de dificuldades. Mas logo após o crash económico da bolsa de valores, certamente que a vida não era muito fácil para quase ninguém. Só mesmo para os ricos e até estes viram tudo ruir.  Décadas passam e nestas sociedades assentes no modelo de sustentação económico, avança-se de crise em crise. Pelo que não existirá uma geração que não passe por dificuldades. Estamos agora a atravessar outra, que chegou antes mesmo do novo milénio e cujo pico ainda dizem que está para vir. Mas tal como lá na distante década de 30, o progresso também avançava a passos largos. Alguns sectores, quase sempre o da Construção Civil, acabam por florescer entre crises e, principalmente, guerras - não tivesse sido esse sempre o caso em todas que o mundo viveu.

Quem conhece melhor a história de Getúlio, como retrata a figura? E como foi afinal, a sua gestão do país? Tiveram razão, os são Paulinenses, em fazer essa revolução em que faleceu tantas pessoas?

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Os diretores e seus AMORES - 1

Ser director de novela implica contactar com muitos artistas. Talvez por isso seja natural que os romances entre actores e directores proliferem. Alguns desses romances viram casamentos ou uniões sérias. Porém, nem todos parecem seguir a máxima: "felizes para sempre". Vamos relembrar o "curriculo" amoroso de alguns diretores e atrizes de novela brasileira.

DENNIS CARVALHO

Com quem não namorou/casou Dennis Carvalho? Com uma lista impressionante de relacionamentos com atrizes, entre as mais badaladas entram as que levaram ao casamento. A primeira foi Beth Mendes.



Beth Mendes

Seguiu-se Christiane Torloni, em 1978, com quem teve filhos gémeos.


Não demorou tempo e já estava com Monique Alves, com quem em 1981 teve uma filha, Tainá.

Deborah Evelyn, em 1989, foi a actriz que se seguiu. Com ela manteve uma relação de vários anos, tendo a mesma terminado o ano passado, 2012. Tiveram uma filha, Luísa.


Os Quatro casamentos com ATRIZES de Dennis Carvalho
Bete Mendes, Christiane Torloni, Monique Alves e Déborah Evelyn


Pelo meio morou e namorou com as também conhecidas Tássia Camargo e Ângela Figueiredo, às quais não colocou aliança de casamento :)



Fontes: internet (IMDB, Wikipedia, Mundo de Novelas, astroemrevista).

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Jovens atrizes que CASARAM com homens não tão jovens

Talvez o primeiro exemplo que salte à memória seja o de Deborah Secco (nasc. 1979). Namorada que foi durante anos de um jovem rapaz tendo até virado noiva, para acabar por casar em 1997 e com 18 anos com o conhecido director de novelas Rogério Gomes (que a dirigiu em "Vira-Lata"), 18 anos mais velho e divorciado duas vezes, pelo qual se disse ter apaixonado aos 15. O casamento trouxe-lhe duas «enteadas», uma das quais com mais idade que ela. O enlace durou quatro anos e não teve filhos.

Também casada em 1997 e também divorciada apenas uns meses depois de Débora, Flávia Alessandra (nasc. 1974) casou com o conhecido actor e diretor de novelas Marcos Paulo (nasc. 1951), quando contava com 23 anos e ele 45. Os dois namoravam desde que Flávia era uma menor de 17 anos, tal como no caso de Deborah Secco. Marcos já tinha sido casado três vezes e tinha duas filhas: uma de um relacionamento com uma italiana enquanto solteiro, outra aquando o casamento com a actriz Renata Sorrah. O casamento com a jovem Flávia surgiu, disse-se na imprensa, por imposição da mãe da jovem atriz, que não era feliz vendo a filha numa união não oficializada. A união durou 11 anos, o casamento cinco desses anos. O casal teve uma filha em 2001, separando-se oficialmente logo depois.

Outra jovem que decidiu casar com alguém mais velho foi a impetuosa Carolina Dieckman (nasc. 1978), que em 1996 enquanto gravava a sua primeira protagonista na novela "Tropicaliente" se engraçou com o ator e trapezista Marcos Frota (nasc. 1956) viúvo há uns anos e com três filhos. Ela pouco sabia da história dele. Que era trapezista e tinha um circo - coisa que a atraiu, era uma delas. Que era viúvo com três filhos e a sua idade, as outras. Se tivesse reflectido um pouco no currículo noveleiro talvez tivesse chegado lá. Mas não deu tempo para essas considerações. Com apenas semanas de namoro os dois começaram a dividir o mesmo teto, tendo Carolina se mudado para a casa dele. Em 1997 a jovem que esperou fazer os 18 se casou com o ainda jovial artista de 40 anos numa bela cerimónia bem fotografada pela revista CARAS, detentora do castelo onde o casal deu o nó. O casamento durou até 2004, ano em que se divorciaram, contava ele 47 e ela 25. Da união com Marcos surgiu Davi, nascido em 2001. Marcos comentou anos depois, já Carolina fez vida e família com outro, (voltou a casar em 2007, aguarda-se a chegada de 2017) que passou todo aquele tempo e ainda não sabe bem porquê os dois se divorciaram. Se calhar, devia ter percebido que foi pela mesma razão pela qual se casaram*.



É sabido que não é preciso existirem grandes diferenças de idade para uma relação terminar. Mas no caso quiçá o factor idade de facto interfira na relação. Nenhuma é a mesma quando a parte jovem já não está a entrar nos 20 e sim a sair para se aproximar dos 30. Como vê ela a pessoa mais madura diante de si? Quando não dá para adiar mais a necessidade de viver mais intensamente, de outra forma, com mais entusiasmo e de forma mais vibrante - coisas típicas dessa idade e que procuram-se junto de outras pessoas dessa idade? Porque é raro encontrar fonte de satisfação em quem já passou essa etapa e caminha mais para a tranquilidade. Quebrar-se-à algum encanto?

Sábia parece ter sido Marília Gabriela, «casada» que teve durante oito anos com o então jovem Reynaldo Gianecchini, hoje com 40 anos. A diferença entre os dois era de 24 anos. A jornalista disse o seguinte:
"Um dia o Giane vai partir porque ele é muito mais novo do que eu. Estou aproveitando ao máximo esta relação. Quando este dia chegar, vou fazer outra coisa da vida. Mas por enquanto estamos juntos" - disse a jornalista três anos antes da relação chegar ao fim.

Já Leão Tolstoi escreveu sobre isso cerca de um século e meio antes destes matrimónios de 97, na sua obra "A Felicidade Conjugal" (1858). Quando uma relação amorosa começa, tudo é maravilhoso. Mas depois prevem-se algumas tempestades. E existindo diferenças de idade, estas tempestades digamos que são previsíveis no decorrer das mudanças da maré.

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Adriana Esteves e Cauã Reymond - os namorados

A dupla de actores que faz de mãe e filho respectivamente na novela "Avenida Brasil" podiam muito bem fazer par romântico. A diferença de idades entre os dois não é assim tão grande, é de apenas 10 anos. E nem por isso deixamos de acreditar que "Carminha" é mãe daquele marmanjão. Mesmo a actriz mantendo os seus traços algo de menina. Já ele, fica mais difícil de acreditar que está a treinar para virar um grande futebolista, pois já indica que não está com a idade adequada para essa oportunidade. Contudo, é assim que se sabe quando uma novela nos agrada: quando estas coisas não são mais relevantes que a história.

"Carminha" e "Jorginho" bem podiam fazer novamente par numa novela qualquer, mas como casal romântico. Eu ia gostar de ver, essa inversão de papéis, essa noção "incestuosa" que fica no ar devido à força das personagens nesta novela actual.

Mas o bom nesta arte de representar é esta mesma de se conseguir passar por cima da memória desse último registo e entregar outro, totalmente verosímil, totalmente credível, mesmo quando devia «chocar» com as impressões anteriores.

Nas novelas já estamos acostumados a ver a menina que fez de filha virar namorada do "pai" uns anos depois. A própria "Avenida Brasil" é prova disso, pois "Nina" (Débora Fallabela) e "Tufão" (Murilo Benício) já foram pai e filha na novela "O Clone". Mas inversamente, ser a "mãe" e "filho" a virar casal, isso é que é muito raro. (Serão vestígios da sociedade machista?). Pelo que gostaria sim, de ver uma "mãe" virar namorada de "filho" de novela...


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sábado, 4 de maio de 2013

O Octávio de Tony Ramos


Eu disse que ele merecia e cá vai: um post dedicado a Tony Ramos.
Ou melhor, a ele enquanto actor que encarna a personagem "Octávio" na novela "Guerra dos Sexos". Se fosse falar de todo o percurso do actor nunca mais ia sair daqui e este post ia demorar dias a ser escrito!


Ele merece um longo post por toda a carreira que tem, pelas personagens que já chegaram até nós desde os anos 70 até os dias de hoje... Mas por enquanto fico por Octávio,  um deleite para os sentidos! Quem não viu, "corra" já para a Globo Portugal e fique a ver Guerra dos Sexos até a personagem de Tony Ramos aparecer. E depois é relaxar e absorver com deleite todo aquele imenso talento para a comédia que Tony tem.

Octávio não abandona o corpo do actor em cena, nem por um milésimo de segundo. Ele está lá sempre, com uma expressão no olhar, um maneirismo ou uma postura que comunica imenso as características da personagem. Adorei especialmente uma cena simples que foi para o ar há umas semanas, quando durante a entrega dos presentes do "amigo secreto", na festa de Natal, Octávio maldiz a iniciativa da prima, considerando aquilo uma palhaçada mas assim que escuta o seu nome como receptor do presente dela, parece uma criança invejosa que ficou radiante! Só que a prima recusa-se a dar-lhe o presente uma vez que ele acabara de criticar a iniciativa. Ele fica de "trombas" como um rapazito contrariado. Mas assim que a prima se distrai e coloca o embrulhozinho no chão, ele que estava a rondar surge de rapina e surrupia o embrulho, fugindo com deleite. Achei a cena por demais maravilhosa!

Claro que, infelizmente, foi um momento para merchadising*: todos estavam a oferecer uns aos outros perfumes de uma determinada marca, bem visível na caixinha. E tiveram de dizer umas tantas linhas a elogiar o perfume. Tony Ramos, na personagem, teve de dizer que adorava aquele perfume. Pena foi que uns episódios mais à frente as coisas se contradigam quando, no seu quarto, o sobrinho para não ser apanhado em flagrante com Vânia, explica que não se sente nenhum cheiro de perfume ali porque o tio é extremamente alérgico a perfumes. Isso e Charlot, episódios antes, ter tentado seduzir Octávio espalhando perfumadas fragrâncias no quarto. E também pelo facto de, em mais uma cena de merchadising, a mesma Charlot mandar Olívia, a empregada, espalhar por todos os cantos da casa (menos o quarto do irritante primo Octávio) vários dispersores de aroma, para delícia olfactiva de todos os convidados da festa de natal. Mas são discrepâncias que se desculpam...

Fico contente com uma notícia que saiu repetidamente na imprensa portuguesa, dando conta que dois actores portugueses vão ao Brasil participar no filme "Os últimos dias de Getúlio" onde também participa Tony Ramos, na personagem do ex-presidente brasileiro. E porquê fiquei contente? Porque é muito talento em três pessoas só! Os actores portugueses apontados são mesmos excelentes. Nestas coisas artísticas nunca se sabe, projectos estão sempre a sofrer alterações e é esperar para ver. Contudo, é, sem dúvida, uma oportunidade única, especial, pela quantidade absurda de talento artístico e pelo tema do filme.


Ainda não viu Tony Ramos neste papel cómico? Corra para ver! É uma delícia. Tem também muita parte física nesta comédia. Ele sobe e desce escadas, dança, corre... Concluí que o actor além de dar show na personagem, também está à altura na liberdade dos movimentos. E ainda nem chegou à parte portuguesa (Octávio, às tantas na trama, tem um primo português igual a si), em que o actor terá de se dividir em duas personagens. Quando chegar, imagino que não irá desapontar. Teremos assim "DOIS EM UM" de Tony Ramos em comédia, ehehe.



*merchadising: momento de venda dissimulada de um produto numa obra de ficção, fazendo com que as personagens o publicitem e o elogiem, mostrando suas embalagens e nome de forma bem visível.

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