Novidade

Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Novelas e audiências: as causas da mudança

Muitas telenovelas da Globo não recebem as audiências esperadas e são de extrema qualidade. Parece que qualidade não atrái mais grande parte do público. Ou será que grande parte do público é que não aprecia qualidade?

É capaz de ser por aqui - sem querer ofender ninguém. Tenho ficado surpresa ao longo do tempo com o chamado feed-back da recepção das novelas pelo público. Uma das coisas que constato (e já aqui falei disso) é que o que lá faz um estrondoso sucesso, ás vezes aqui é mediano e o que lá é fracasso é o que aqui mais gosto de ver. Mas tudo está a mudar.

Em ambos os países é dito que as audiências de Ciranda de Pedra são as menores de sempre. A novela tem qualidade. Então, o que está mal?

Se calhar, é o público que mudou. Aquele que aprecia um certo nível de qualidade ficou em minoria. Não me levem a mal mas novela é um veículo social de estudo demasiado interessante para deixar de fazer estas interpretações. E elas são:

Aumentou o número de público com baixa formação e escolaridade.

Num documentário sobre telenovelas brasileiras, um conhecido director afirma que antigamente a camada da população muito pobre não tinha acesso à televisão ou havia apenas um aparelho por lar. Mas isso mudou. Os aparelhos multiplicaram-se e hoje, a camada pobre e pouco formada tem acesso ás novelas tal e qual como outro cidadão qualquer. O público aumentou consideravelmente, mas não o seu nível de formação.

Esta é mais uma interessante mudança social promovida pelas novelas. Um número maior de público que gosta de enredos simples, situações clichés com as quais se possam identificar mais facilmente, do que com o glamour, sofisticação e riqueza de que estão mais distanciados. Ainda mais quando tudo isto vem «embalado» numa novela de época. A maioria não aprecia e prefere algo mais «pé no chão».


Não deixa de ser bastante triste. Porque esta nova mudança social vem a evidenciar uma realidade triste e desapontante: a falta de formação e o aumento das diferenças entre as classes. As novelas de hoje prestam-se como «medidores» desta realidade. Coisas muito ruíns são apreciadas por essa «massa» que é a audiência (Ibobe). Devia servir de alarme. Isto atinge um nervo que me é particularmente sensível. A EDUCAÇÃO. Como alguém que acredita que só a educação pode conduzir a humanidade a um mundo melhor, este novo «fenómeno» social do qual as novelas são um termómetro, vem a revelar uma realidade feia.


Antigamente as novelas eram consideradas um produto menor e sofriam desse preconceito. A maioria das pessoas não admitiam ver e gozavam com quem disesse que via. Dava-se demasiada importância à mediocridade alheia! Aí Portugal abriu-se à produção, a novos canais televisivos e, aos poucos, a população sentiu que não havia mais problemas em admitir que gosta de ver novelas, tanto ou mais que o «intelectualmente aceitável» Telejornal.

Foram dois fenómenos sociais distintos. Estamos a atravessar mais um. A novela é um produto que agrada as massas e todos têm acesso a ela. O problema é que a maioria do povo deste planeta vive mal ou na miséria. Não tem muita instrução. Aumenta a criminalidade, a violência, nas escolas os alunos não mais têm respeito pelos professores que são violentamente agredidos e em casa os país se demitem do papel de educadores. Todos os males da sociedade têm repercursão nas novelas. No chamado «Ibobe». Ou seja: as audiências.

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Ciranda de Pedra: A ida ao purgatório


Tentar acompanhar “Ciranda de Pedra” neste derradeiro horário tem-se mostrado frustrante. A SIC merece e faz por merecer, todos os adjectivos dos “is” que lhe coloquei. É ignóbil! Está ou não está a gozar com a nossa cara?

Deixem-me explicar esta nova razão de revolta. A novela tem apenas 20 minutos de duração neste novo horário de encerramento da emissão, ás 3ªs, 4ªs e 5ªs, nas madrugadas da SIC, ás 4.45 horas da manhã. Pois não é que quase 10 MINUTOS do início de cada capítulo, são a REPETIÇÃO de cenas do anterior??

Irra, que a Bruna nunca mais acaba o noivado!

Não tive paciência para ver as cenas restantes. Cresceu em mim uma sensação de inquietação e ansiedade. Só queria ver o desfecho da cena do noivado de Bruna. Qualquer coisa que aparecesse pelo meio, só me fazia desejar que acabasse logo. A chata e clarividente Elzinha, a insonsa da irmã e os banhos de espuma de Laura com Daniel. Danem-se! O que vai fazer Bruna??

A SIC não nos quer mostrar. Arre! Que estação estúpida!

Este é o noivado televisivo mais longo da história da ficção! Desde o dia 31 de Julho que pende no ar. E após 3 madrugadas de exibição, a cena ainda não chega a uma conclusão! O próximo capítulo é só de hoje a CINCO dias, o que torna tudo tão mais absurdo. Ainda assim, temo que não seja o que baste, para se ver concluída esta cena.

Tentar ver esta novela pela SIC vale por muitas viagens ao purgatório!

Xiça! 2 meses para uma só cena!!!

É um ultraje. Mas quando é que a Tv Globo acaba com aquela porcaria de contrato de exclusividade sem qualquer sentido e vende as suas novelas democraticamente a todos os canais de televisão Portuguesa?
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Se estes ainda as quiserem, é claro. Porque após tanta «merda» (desculpem, mas é a terminologia apropriada à questão), o tempo passa e os produtos da Globo desvalorizam como se fossem aviões em queda vertiginosa.

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A SIC contribuiu para isso após insistir nos contratos de exclusividade. São o principal responsável pelo sucesso da concorrência em produção própria e admiro a TVI por fazer limonada com os limões. A SIC perdeu esse espírito. Está dependente de contratos de exclusividade como um viciado em heroína. Enquanto se destrói no consumo, outros se tornam mais saudáveis.

NOTA:

Fui verificar as gravações. Do primeiro para o segundo capítulo repetiram 13 minutos de cenas anteriores. Do segundo para o terceiro, 8.30 minutos. Em concreto, a emissão do capítulo do meio, o segundo, foi totalmente desnecessária, já que consistiu apenas de cenas repetidas dos capítulos intercalares. O último e terceiro capítulo recuou a cenas que deu no primeiro. Ao todo, nesta primeira semana de Ciranda de Pedra, foram para o ar apenas 40 minutos de cenas inéditas.

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sábado, 20 de setembro de 2008

33 segundos: adivinhe! (01)

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Em breve vai encontrar neste espaço um novo desafio para se divertir.

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Clichés: o casamento desmanchado no altar

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Confessem lá: é ou não divertido ver um casamento a meio de uma novela? O mais provável é que este não se realize. Em vez disso, acontece um grande «barraco».

Alguém sempre diz «não» no altar ou um dos noivos não comparece. Ou a noiva foge (Sete Pecados, De Corpo e Alma) sozinha ou com outro, ou é largada no altar (Selva de Pedra, Quatro por Quatro), ou o noivo desiste, ou alguém tem uma revelação bombástica para fazer (A Próxima Vítima). Algo sempre acontece e ninguém se casa.

A ficção imita a realidade mas, neste caso, creio que exagera. Gostava de conhecer casos autênticos de situações semelhantes. Até agora nunca fui a um casamento que não se tivesse realizado!

Lanço-vos dois desafios. Contem-me casos reais de casamentos desmanchados já com os convidados enfiados nas roupas de cerimónia! Quero saber o que realmente acontece. O que a ficção e a realidade têm de diferente?

Acrescentem nomes de novelas e exemplos de noivados que acabam no altar (ou quase…)Fico a aguardar!!
Humm…

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Final de Laura (Ciranda de Pedra)

A novela já não passa por cá. Ou melhor, talvez volte a passar... ou não. Ninguém sabe. Estão todos em espectativa. Muitos vão programar os seus aparelhos para começar a gravar a sic ás 4.30h da manhã de segunda-feira. Mas atenção aos mais desprevenidos: não estamos no dia 1 de Abril mas é melhor não contar com o ovo no cu da galinha.
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A novela tinha já uns tantos mistérios por desvendar, e não será a sua ausência da televisão portuguesa o impedimento para revelar aquele que considero ser o potêncial final de Laura.
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Sabe-se que a personagem vai morrer, mas ninguém sabe como. Garante o autor que será por uma «boa causa». Bom, para Lauraas filhas são a razão da sua existência. Se não der a vida em troca das três que já tem, então adivinho que a morte será a consequência de uma gravidez tardia!
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Este é, pelo menos, um final «bonito» e imagino adequado para a doce e guerreira Laura. Ainda mais se o filho fôr do seu amado Daniel, que assim, desculpariamos por não se suicidar de seguida, como vem escrito no livro e como a história até agora tornaria perfeitamente aceitável.
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O que acham? Laura vai morrer, mas como?
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Clichés em novelas: os mascarados



Terminou hoje uma novela que começa com um baile de máscaras, onde um jovem e uma moça se apaixonam mas, são afastados antes de terem a oportunidade de remover as respectivas máscaras.

Estou a falar da novela “Essas Mulheres”, mas também podia estar a falar do início de “Direito de Amar” entre outros tantos exemplos.

Já presenciei uma situação similar, mas não vou contar, não vá um dia querer escrever uma novela! Só que nessa novela não são necessárias máscaras e fantasias para produzir o mesmo efeito.

Em alguns destes clichés, ás vezes os dois já se conhecem e se cruzam todos os dias, ou moram na mesma casa. É costume a moça acabar por se casar com o pai daquele que ama. (ex: novelas Direito de Amar, Força de um Desejo) Outras vezes são antagonistas e passam o tempo todo a soltar faíscas de ódio, desconhecendo que se amam noutras circunstâncias. Ai! Que já estou com vontade de ver uma novela! Vamos admitir: como público, somos atraídos por estas histórias de amor/ódio e segredos que só nós conhecemos.

Se em algumas destas situações clichés os amados se encontram continuamente mas desconhecem quem são, na vida real acredito que não é bem assim que as coisas acontecem.

Uma pessoa consegue identificar «o mascarado» por outras formas: a voz, a postura e o sabe-se lá o quê que nos levou em primeiro lugar a ficar tão impressionados.

Na verdade, talvez seja ficção mas, se um dia arranjar um «mascarado», anime-se que, mesmo sem lhe ter visto o rosto, deve conseguir detectá-lo a léguas de distância!

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Melhores novelas de sempre

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Lilia Cabral estava no ar, na novela «A Favorita», quando coloquei uma cassete que contém a novela «Vale Tudo» no vídeo. A cena logo me agarrou. Sem dúvida, uma excelente novela. Novamente voltei a pensar: quais as melhores novelas de sempre? Sendo que «sempre» são aquelas que vi no meu tempo de vida e, de fora, ficam outras que os mais velhos recordam, ás vezes até em preto e branco.

Esta discussão, das melhores de sempre, é constantemente levantada e num dos primeiros post deste blogue dei início à explicação dos critérios de selecção que, para mim, uma novela tem de possuir ou provocar para ser das melhores.

Essa magia de cativar o público eternamente é algo ininteligível quando se busca. Pensem só: todos os autores de todas as três ou quatro novelas produzidas anualmente só pela tv Globo têm essa pretensão. Buscam ser as melhores.

Porquê umas o conseguem (algumas como Pantanal, sem pretensões) e outras não?

Lilia Cabral volta à lembrança. Ela entra em «Vale Tudo» e também noutra novela que coloco no Top das melhores de sempre: «Tieta». Mas esperem aí! E a sua interpretação em «História de Amor»? Foi também uma novela excelente. Se não fosse «Por Amor», a sua sucessora por autor ultrapassá-la no gosto do público, estaria no Top. «Vale Tudo» merece lá estar. Uma novela que, calhe em que cena for, agarra imediatamente a atenção do espectador, tem de estar no Top. E boas novelas não têm idade. Quem pensa assim é preconceituoso. E não deve apreciar outras coisas do universo artístico, como a Mona Lisa do Leonardo Da Vinci, ou o padrão dos Descobrimentos e o mosteiro dos Jerónimos. Afinal, que coisas mais velhas!

Se dúvida restasse, a reposição de «Pantanal» nas televisões brasileiras actualmente vem esclarecer os mais cínicos. Com quase 20 anos, a novela vem a provar, como se o público fosse um bando de cobaias, que idade não apaga qualidade.

Seria bom encontrar um actor em particular presente em todas aquelas que consideramos as melhores de sempre. Mas tal é impossível. Resta-lhes a eles saber que têm no seu currículo ao menos uma novela que faz parte desse fenómeno. Gostem ou não!

Eis as que coloco no TOP:

Pantanal
Por Amor
Vale Tudo
Fera Ferida
Tieta


Alguém discorda, ou acrescenta?

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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Belos com um senão?

Os homens envelhecem mais graciosamente?
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Nas novelas alimentam o imaginário de uma montanha de fãs. Foi assim com Marcello Antony, que recebeu tantas e tantas vezes o «polegar para cima» como o mais sexy de todos. O mesmo para outro par de olhos azuis: Fábio Assunção. Outros actores- quase todos, também provam este tipo de estima que o público tem pela sua imagem. Actores como Marcos Palmeira, Thiago Lacerda, Cauã Reymond, Reynaldo Gianecchini, Marcos Pasquim, Eduardo Moscovis, Felipe Camargo etc...
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Um assunto-tabu, que é absolutamente proibido de mencionar nos bastidores deste mundo artístico, é o envolvimento dos artistas com as drogas. Apenas alguns casos do envolvimento de um ou outro actor/actriz com a substância são do conhecimento público. É o caso de Vera Fisher e Felipe Camargo que, se não estou em erro, no passado chegou a ser preso por ter sido encontrado no carro na posse de drogas ilegais. Não foi o único. A imprensa teve um momento de liberdade e reportou estes casos amiúdamente, mas num período breve.
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Se nas novelas se fazem abertamente campanhas contra a droga, nos bastidores a coisa não podia estar mais camuflada. Quem sabe sabe, mas ninguém diz nada... afinal, dizem (não sei) que o mundo artistíco e as drogas sempre andam de braços dados...
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Cabe a cada um saber de si e a nós, espectadores curiosos, especular. Dizem que os efeitos do consumo de drogas são visíveis no envelhecimento da pele. Bem, sempre se podem salvaguardar nas plásticas! Com drogas ou sem drogas, a verdade é que alguns «mitos de beleza» masculinos não envelhecem assim tão graciosamente.
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Há por aí algum belo com um senão?

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Negócio da China refeito

Já aqui me pronunciei a respeito das expectativas sobre a novela de Miguel Falabella e também do facto de Grazi Massafera fazer nela o papel principal. Na altura lamentei o facto da oportunidade lhe ter chegado numa novela de Falabella. Agora surgiu uma notícia na imprensa que conta que o autor não gostou das cenas que a actriz já gravou e mandou que refizesse tudo novamente.
É uma questão de tentar adivinhar o que correu mal... é Grazi que não apanhou a personagem e se saiu mal, ou é a novela que é toda mal e Grazi estava em dessintonia?
O seu par romântico vai ser o actor Fábio Assunção, bem mais velho que a atriz e que esteve para entrar noutra novela mas recusou e afastou-se dos holofotes da fama por se ver envolvido num escândalo de drogas.
Como será que se sai esta novela? Confesso que até este instante não tinha qualquer curiosidade. Talvez porque se fala muito do casting e do autor, mas nada sobre a trama. Apenas se sabe que é um triângulo amoroso e isso provoca um interesse do tamanho de um bocejo. Afinal, nunca se viu tal coisa antes... incorrecto?
Agora surgiu a curiosidade para saber como se sai este par romântico, se vai existir credibilidade e como vai ficar a diferença de 11 anos de idade no ecran, já que, como vem sendo habitual, a balança mais jovem tende para o lado das actrizes. Esta realidade ficcional já irrita um pouco mas não é de todo determinante para o sucesso ou fracasso do casal. E lá vai mais um galã para o ex-jovem rapaz que se estreou em 1990 na novela Meu bem Meu Mal...

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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Cidadão Brasileiro: a vítima da síndrome

Uma boa notícia! Já na próxima segunda-feira, a Record vai voltar a exibir, em substituição a Essas Mulheres, a novela Cidadão Brasileiro.

Uma novela excelente do começo até meio, pois é aí que se torna vítima do castrador síndrome das audiências.

Cidadão Brasileiro é uma novela recheada de bons momentos de texto e interpretações, com personagens bastantes interessantes e envolventes, desde as mais pequenas e secundárias, ás centrais. Mas por causa da baixa audiência, a emissora ordenou ao autor que apressasse o final. O resultado? Foi um lixo de final. Nota-se que o autor insiste em demorar-se no relato dos momentos políticos conflituosos do Brasil, e de facto, a trama encalha um pouco nessa parte, para logo de seguida ser chutada para um fim apressado, desinteressante e desanimador.

Mas vale a pena ver por tudo o resto. Um início bombástico e envolvente, interpretações perfeitas de tantos actores, a começar por Lucélia Santos, que está óptima, entre outros. Só não gostei do protagonista e de uma das protagonistas. Aliás, detestei Catarina, a metida!

Se alguém não viu e pretende ver, recomendo.
É a oportunidade de ver também a «pequeno rebento» de Marcos Winter e Paloma Duarte, bisneta de Lima Duarte, a fazer a sua estreia. A menina está bem, mas não é daquelas crianças tão fantásticas que roubam a nossa admiração.

(mais para breve)

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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Assaltos da Vida Real

Este é o título de uma recente notícia que chega mesmo a propósito. Há pouco tempo, na busca de uma fotografia de Patrícia Pillar nos seus vinte anos (na net não há nada!), deparei com antigos recortes sobre as experiências dos artistas com a criminalidade.
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Um relata um assalto a Regina Duarte. Os assaltantes eram seus fãs, pelo que lhe devolveram o carro e a carteira com todos os documentos, e ainda esperaram que ela entrasse no carro e lhe desejaram uma boa viagem, acompanhado de um aceno.
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Também Jackson Antunes na época de Renascer, foi vítima de um assalto com arma mas, ao ser reconhecido pelos bandidos como «o matador» da novela, os criminosos ficaram com medo e fugiram a correr. Já este ano, por conta da sua personagem Léo em A Favorita, o actor ficou uns dias internado no hospital, vítima do resultado de um encontrão, que lhe avivou problemas de saúde.
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Já lá vai o tempo em que os assaltantes agiam assim, por confundir a ficção com a realidade.
Desta vez para Regina Duarte, foi mais a inconveniência que o susto. O oportunista surrupiou a carteira da actriz do interior da mala, tirou o dinheiro e abandonou-a com todos os documentos e restantes pertences para poderem ser recuperados.
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Já noutra notícia mais antiga encontrada, relata-se um assalto à actriz Carla Marins, que assim acumulava um currículo pouco invejável. Deixaram-lhe ferimentos na boca provocados pelo cano de uma arma e levaram-lhe o carro. Não foi nem seria a primeira ou última vez que a actriz ficava sem viatura. Mas o pior é que não deixaram de referir o assassinato de seu pai, nesse mesmo ano, morto à pancada dentro do seu apartamento. Pelo que saiba, até hoje ninguém foi responsabilizado.
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Tristes realidades de violência, que por cá começam a surgir de forma sistemática nos actos de carjacking e assaltos a caixas multibanco, ourivesarias, bancos e estações de serviço. Por cá, esta violência que o Brasil conhece há décadas, está a querer surgir para ficar. Uma realidade nova, atípica, ás vezes com o revoltante resultado de assassinato, cujo ritmo levanta suspeitas de crime organizado. Mas somos um país pequeno, com a população de S. Paulo. Não há porquê não colocar um travão a esta criminalidade.
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E é com choque que leio no 24h o actor Joaquim Monchique contar que adora o Rio de Janeiro e que a criminalidade não o preocupa, porque o seu amigo Miguel Falabella é simpático e fornece-lhe um carro blindado e dois troncudos seguranças com metralhadoras.
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Cruzes canhoto!
Se é só assim que se pode conhecer o Rio...

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A Imprensa descobre que Ciranda sumiu

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Duas semanas passadas, a imprensa Brasileira e Portuguesa descobriu o desaparecimento de CIRANDA de PEDRA.
Só a SIC é que parece ter-se esquecido…
http://sic.aeiou.pt/online/entretenimento/cirandadepedra/
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Imprensa Portuguesa
Imprensa Brasileira:
http://tvnoticia.wordpress.com/2008/09/10/com-baixa-audiencia-ciranda-de-pedra-deixa-de-ser-exibida-em-portugal/#comment-70
http://luxoseluxos.blogspot.com/2008/09/ciranda-de-pedra-em-portugal.html - blog pessoal
http://odia.terra.com.br/cultura/htm/baixa_audiencia_tira_ciranda_de_pedra_do_ar_em_portugal_198463.asp
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt&section=Blogs&blog=378&pg=1&assunto=1125&coldir=1&topo=3994.dwt

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Agora vamos ás verdades: a razão é a «fraca audiência» como é vulgarmente a desculpa, ou a «fraca audiência» é o resultado da irresponsabilidade do tratamento que a SIC fez da novela?
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Não esqueça a petição:
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Dúvidas? Aqui se esclarecem!

Olá a todos.

Já aqui coloquei no mês de Outubro uma mensagem para sugestões e questões. Mas já lá vai um ano, e nem todos sabem ou passam uma vista de olhos pelas mensagens em arquivo. Assim, volto a abrir aqui este post, para que possam converger aqui as suas Sugestões e Questões.


Hello everybody!
Here you can post questions about tv soap operas. They will be answered.


NovelasparaRecordar

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domingo, 7 de setembro de 2008

Ficção e Realidade


Ao ver no episódio de hoje Flora falar com Silveirinha sobre o quanto a filha e a sogra são insuportavelmente chatas, me veio à lembrança um episódio real.

Conheci uma jovem de beleza similar à de Patrícia Pillar: loura, branca, de olhos azuis, feições perfeitas, aparentemente com um jeito meigo de ser e dotada de uma voz bem doce.

Sempre achei que as pessoas não têm percepção do quanto são vulneráveis a uma doce voz. Quem possui um timbre doce de falar e sabe-o, é detentora de uma arma poderosíssima. É um feitiço por si só.

Por isso mesmo surpreendeu a todos quando esta jovem foi protagonista em público de um desentendimento com um rapaz e, subitamente num café, escuta-se o grito: «Tu a mim não me enganas com essa cara de anjo!».

Entre outras palavras ditas num berro, ela manteve-se passiva e em silêncio. Parecia assustada e frágil. As pessoas, que conheciam os dois, depressa inclinaram a tomar um partido. Foram ampará-la quando ele se afastou. «Ela tem um jeito tão meigo! Não acredito que tenha feito algo». Ninguém sabia a causa da briga mas perante o pouco que conheciam dos protagonistas, acabaram por escolher a vítima e o carrasco. Ele sempre disse que ela não era o que parecia ser.

Anos se passaram e desta feita eu fui a privilegiada que ficou a conhecer a verdadeira face da «cara de anjo». Quando se descobre que um segundo após se lhe estender a mão em auxílio, esta vira as costas e entra na porta ao lado para difamar quem tentou lhe auxiliar. Um carácter infame. Tal como Flora.

Ao partilhar esta lembrança reavivada pela ficção da novela «A Favorita», trago para a mesa de discussão o tema «ficção e realidade»: quem inspira quem? Ao contrário do que se pensa, não é tanto o espectador que se deixa influenciar. Quem escreve já sabe, já viu ou já viveu coisas que davam uma novela. Eu já vivi umas duas! Talvez mais. Cada um de nós, como dizia o anúncio da novela «Páginas da Vida», «porque a sua vida dava uma novela», tem umas tantas.

E você? Que tal partilhar umas memórias que a ficção lhe traz? Qual a sua novela-real?

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sábado, 6 de setembro de 2008

Os autores andam loucos!


Costumavam ser as figuras respeitáveis por detrás do sucesso de uma novela. Uns génios! As cabeças de onde sai todas as ideias. Os criadores. Mestres!

Este estatuto icónico colocou-os nas décadas passadas em posição de ídolos. Uns deuses da escrita. Eram referenciados, idolatrados, admirados, respeitados mas tudo, à distância. Na era da ausência da Internet para as massas e da inexistência do telemóvel (celular), eram conhecidos pelo nome e reputação criativa. Jamais pela imagem.

O rompimento do mistério, as caras e fisionomias, o rompimento do silêncio, trouxe a classe para mais perto de nós. Mas também dita um fim aos idealismos. Afinal, o autor endeusado, é humano!

E comete erros. Está sujeito a pressões colossais, a ameaças constantes, está sujeito ao seu próprio ego. Tem opiniões e as omite. Critica colegas, faz acusações de plágio, critica actores, desentende-se com os directores, fica insatisfeito com os comentários do público e, além disso, é falível. Nem tudo o que escreve tem o mesmo nível de qualidade.

Pois é: os autores são pessoas comuns. Ás vezes eles esquecem-se disso e nós também.
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Links interessantes:
Sílvio de Abreu:
Aguinaldo Silva:
Pressões:
Manoel Carlos:
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English Version:
Authors go crazy!
They used to be the genius behind a tv soap opera success. Almost mythical creatures, from hum’s head came all that great ideas. That was before the common use of the internet and the arrival of the cellular phone.

The proximity of this mythical class of creators with the public, gave us the notion they’re human. They’re so human that they criticize they pairs, they criticize their tv soaps actors, and they are submitted to huge pressures, such as ratings. They make mistakes. They can let themselves be taken by their ego. They’re human.

Yes. Sometimes they forget this. And so do us.

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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Favorita mostra a Assassina

Já se viu em Portugal a cena em que a identidade da assassina na novela a Favorita é revelada. Agora é com toda a certeza que afirmo que, até este ponto da história, tudo parecia indicar que a assassina é Flora: ela reúne provas falsas para incriminar a rival e isso diz muito sobre o carácter de uma pessoa.

Donatella parece muito burra. Bem sei que este tipo de pessoas realmente existem mas no início da trama a sua pessoa era mais precavida ao despejar os seguranças atrás de Flora. Ela é tão previsível que se torna bastante fácil armar armadilhas nas quais com certeza vai cair.

Por isso é difícil de acreditar que seja sempre ela a acabar por ser a preferida pelos homens. Entendo que o seu carácter aparentemente fútil quando desmascarado pela meiguice, possa ser o que atrai os homens para si. Mas tem aquele lado estúpido, excessivamente carente e impulsivo, que devia funcionar como repelente. Ela agride quem a ama e reage explosivamente sem pensar no que está a fazer e a dizer. Deu um estalo (tapa) no rosto do Zè Bob, coloca a filha para fora de casa após uma briga quando viveu a novela inteira a pedir-lhe para estar sempre próxima de si. Enfim… este destemperamento é o seu ponto fraco, e Flora teve 18 anos na prisa para elaborar maneiras infalíveis do explorar.

A novela, no entanto, não me prende tanto assim a atenção. Tem cenas longas, e dou por mim a sair diante do ecrán. Mesmo hoje, quando em zapping a apanhei a dar ás 19.15 h. Facto inesperado mas nada surpreendente. Já desisti de acompanhar as novelas e de sintonizar a SIC. Só o zapping abre excepções e é incrível como, sem o procurar, tem sido assim que acabo por ver o que tem interesse ver. Ajuda só acender a TV lá para a meia-noite...


Como sempre, parte do interesse em ver novelas é tentar desvendar os seus segredos e o futuro desenvolvimento da trama. Os paralelismos que encontro entre a personagem Maria do Céu e a assassina são tais, que acredito na alta possibilidade de poder ver a Céu a seguir os passos de Flora. Será que Maria do Céu na disputa por um homem vai acabar por apontar uma arma a Cassiano/Halley diante da presença de Lara? Veremos.

Acho que todos já desconfiam que Halley é o filho desaparecido de Donatella com Marcelo. Não se sabe bem como se deu o desencontro. Quem são os protagonistas deste crime e suas motivações. E tal como é minha suspeita desde quase o início, o mais provável é Lara ser filha de Dodi. De Marcelo não convém que seja.
Existiu um motivo bastante forte que originou a ameaça de Marcelo a Flora, momentos antes de ser assassinado. Chamou-a de lixo e afirmou que ia contar a todos o lixo que ela é. “Foi por amor!” – clama ela. O quê? O rapto de Halley? Isso não deve ser, porque nesse caso ela saberia qual o trunfo de Silveirinha para mudar o depoimento de Cilene. Por outro lado, até pode ser. No momento da conversa com Cilene, Flora sabia do que estava a falar. Ás tantas, ela participou no rapto ou inventou histórias para conduzir alguém a perpectuar o rapto mas desconhecia o destino da criança. Ou foi esta a razão daquela ameaça de Marcelo, ou então trata-se da descoberta da verdadeira paternidade de Lara. Nisto tudo duas pessoas sabem de certeza a verdade: Dodi e claro, Flora.

A Favorita é a novela que devia ter sofrido os cortes injustos de Ciranda de Pedra. É uma trama de cenas longas e um tanto chatas, por vezes. Não consigo acompanhá-la pelo tempo que dura. Teria sido esta a melhor opção para capítulos de 25 minutos. Até porque, com o mistério intensificado, o espectador ia querer ver mais, e mais, e achar pouco… stupid sic!

Eles lá tentam, desesperadamente e descaradamente, chamar as audiências para si. Parecem tão desesperados. Estarão os patricionadores a roer a corda?Nunca entendi porquê haveria alguém querer pagar publicidade em televisão. Melhor dizendo: entendo certas empresas, como as de crédito fácil e outras. Mas pequenos, médios e específicos serviços nunca entendi bem. Com excepção dos primeiros anos de vida do canal SIC Mulher, que de 5 em 5 minutos entrava para publicidade sempre com os mesmos anúncios (lembram-se qual o mais repetido?), não vejo qual a vantagem. É que é bastante caro. Só traz vantagem ás empresas para as quais esse valor corresponde ao lucro de apenas umas horas de um dia de caixa.


E agora resta-nos acompanhar o desenvolvimento da Favorita e tentar perceber porquê, tal como na vida, na ficção também é comum muitos acusarem injustamente um inocente sem dar o benefício da dúvida. Ninguém escuta o Seu Pedro, o único a proclamar com vemência a inocência da filha de criação e a falsidade da filha Flora.
Gosto de ver Patrícia Pillar como a assassina, porque cedo apreciei aquelas expressões ligeiramente triunfantes, que logo ela mesclava para a inocência. Claúdia Raia estaria melhor para mazinha do que para mocinha. O bom carácter da personagem perde-se um pouco na falta de um grande talento para o demonstrar. É preciso ser burra para acordar com uma arma de crime na mão (ainda por cima roubada de si para a incriminar) e de seguida ameaçar quem se aproxima de dar um tiro! Há que fazê-lo com o «tom» certo- o que deve requerer experiência. Li numa revista que existiu um conflicto monetário entre ela e a psicóloga dos «famosos», a pessoa que os ajuda a compreender os sentimentos das personagens e consequentes reacções. Não há dúvida que na tv Globo os artistas estão bem apetrechados para dar o seu melhor.

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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Ciranda, ciranda... por onde andas?

Alguém sabe dizer onde foi parar o capítulo de Ciranda de Pedra hoje, na grelha da SIC?

Então continua a saga desta Ignóbil e Incompetente estação de televisão. Ai! O que fazer? Não adianta entrar em contacto, chamar a atenção, obter respostas. Um teleespectador dá-se a esta cortesia para ser Ignorado.


Agora já sei o que significa a sigla da estação. Aquele «I», que lhe cai tão bem, representa os actos Ignóbeis para com o público, significa Incompetência e significa Ignorar o que o público tem para expressar.

Deixei a novela a gravar. Bem sei que os capítulos têm apenas 25 minutos, mas ainda assim, a contar com o Inesperado, deixei gravar por 1 hora apartir das 14.10h. Bem sei que a novela começa às 14.15 mas, é melhor contar com o Imprevisto. Não fossem eles (SIC) mudar o capítulo para uma duração maior.

Quando fui ver a gravação, só ficou gravado publicidade e a novela Como Uma Onda! Logo esta, que detesto, é que ficou na gravação! Mas porquê me Impingiram isto?

O que se passou? Onde está Ciranda de Pedra? Outra vez, o que lhe fizeram?

Então responda quem sabe ou viu, se a novela foi para o ar.

Consultei o site da SIC (Super Incompetente EstaÇão de televisão) e o que li para a programação de hoje deixou-me ainda mais confusa. Vejam por vocês mesmos, que estou cansada de apregoar...


Hi, hi, hi... dá ou não vontade de RIR com o estipulado para as 19.15?

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