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Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
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sábado, 28 de maio de 2011

Remédio Santo/Laços de Sangue - desenvolvimentos

A novela da TVI parece insinuar a existência de paranormalidade, magia e oculto na trama. Por enquanto, não passam de insinuações e estranhos takes a gatos, Mais adiante, se as insinuações correrem a toda a força, a história corre o risco de cair no absurdo. Mas como a paranormalidade está em alta, até pode ser que o tema seja bem aceite e consiga singrar até ao fim se perturbações de maior.

"Remédio Santo" continua a dar ao espectador gotas de informação, e as histórias que precisam de ser contadas começam assim a ser apresentadas. Exemplo disso é a descoberta da causa de morte dos três maridos da viúva branca: envenenamento. Algum viagra caseiro??

Afinal, o santo da história não deve ser Aurora, mas sim Ângelo: o pastor com o seu rebanho e a flauta... foi estranho, no episódio de ontem, tentar entender o quanto o rapaz estava a influenciar o desfecho do encontro entre Aurora e Gonçalo, no meio da cidade, cada vez que tocava uma melodia na flauta. Mas mais estranho foi o som da mesma, claramente audível demais, límpida e não obtida por aquela flauta caseira com aspecto rústico que, visivelmente, não estava a ser manuseada. A sobreposição foi demasiado perceptível.

Em "Laços de Sangue", há que destacar que esta novela inova completamente num aspecto. AO CONTRÁRIO de todas as outras que a antecedem, ao contrário de qualquer novela da Globo de que tenha conhecimento, em Laços de Sangue, não há problemas em "matar" personagens: ou seja: são muitas personagens que pertencem à história que se provam itinerantes, e que desaparecem subitamente e, em princípio, para sempre. A primeira a partir foi a personagem de Virgílio Castelo. Mas essa, embora influente, já entrou depois da história ter começado. Porém, quem ia prever que uma personagem destas, interpretada por um actor de peso, ia ter um fim abrupto? Um dos rapazes que dividia o apartamento com a estudante foi a segunda personagem na história a desaparecer. Fugiu com a esposa de Berardo para parte incerta, após esta ter ganho a lotaria. Logo de seguida, foi-se o outro, para trabalhar em navios. Bernardo, o rapaz obcecado por idosas, foi o terceiro. Foi para os Algarves, viver com a nova esposa e a avó desta! Agora é Luís que vai desaparecer, ao ser sentenciado a 6 anos de prisão.

Mais personagens preparam-se para abandonar a trama, assim como muitas outras preparam-se para entrar. Este é um aspecto muito inovador da novela. É única na maneira como está a ser feita, e merece destaque. Se a metodologia vingar, acabaram-se as presenças sem muito sentido de personagens na trama, e não é preciso aguentá-las até ao fim da história (por causa de contratos ou peso do nome do actor) se nela não fazem sentido. Nem tão pouco é necessário torná-las vítimas de um acidente ou de um assassino misterioso, para justificar a sua partida. Deixam de existir problemas em explicar a ausência súbita de alguém. Afinal, com tanto que se pode inventar, é até absurdo que, em anos de tramas, os autores mal consigam inventar outros pretextos que não a morte ou a viagem repentina, por repentinamente ter chegado do nada uma oportunidade única.

Claro, existe o revés da medalha. Tais mudanças encarecem muito mais os custos de produção. Novos personagens, novos cenários, diferente dinâmica, tudo isto é mais dispendioso. Uns entram, outros saem, será que fica muito confuso? Mas, na vida, não é assim que acontece? E porquê uns são mais fixos que outros?

O próximo a sair será Tiago, o irmão de Inês. Vai morrer, assassinado com overdose de drogas. Porquê sai agora da trama, é um tanto estranho, mas avançaria como razão o facto do actor não ter conseguido agarrar bem a personagem. Em cena, é demasiado contido e falta-lhe reacções mais dinâmicas e emotivas. Tudo nele passava sem se perceber grande impacto. A namorada é violentada e ele, digamos que... levou a coisa muito na normalidade. Mesmo sem esse entrave ou por causa dele, a relação dos dois não é credível. Ao invés de parecerem um casal, mais parecem dois conhecidos que ocasionalmente se encontram. São frios!

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Circo nas Novelas

Detesto circo.
Espectáculos de circo dentro das novelas então, é mesmo pavoroso! Não têm nada de nada a ver com a história, prolongam-se por uns dois ou três capítulos, e as histórias que tentam intercalar pelo meio não tinham necessidade de acontecer nesse contexto.
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"Araguaia" está em exibição e de momento decorre um circo. A acção é lenta, cheia de imagens coloridas, mas com pouca história. Truques de circo enchem o capítulo, sem lhe dar qualquer substância. A novela, no geral, é muito blazé. É fraca e cheia de situações cliché que já vimos centenas de vezes antes.
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Quanto ao circo, há ainda de referir que, nas novelas, nunca existe dinheiro para montar um espectáculo de tamanha envergadura e é necessário a colaboração dos amigos para levar a coisa adiante. No entanto, a quantidade de parafernalha que surge em cena, denúncia um caché milionário. EM "Araguaia", o dinheiro deve ter caído do céu, pois nem a soma da bilheteira daria para pagar apenas as decorações de papel. Quanto mais as indumentárias, a maquilhagem, perucas, equipamentos... Sim, existiu um circo que ardeu e os artistas podem muito bem montar um espectáculo com o pouco que lhes tenha sobrado. Convenhamos, nem com muita sorte as sobras seriam coisa de grande envergadura! Até choveram papelinhos coloridos! A cidade toda colorida, com fitas, flores e tudo o mais em papel multicolor. Tudo isto, como se não custasse dinheiro e, pior, fosse material fácil de encontrar na longínqua e rural Araguaia.
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Porquê não gosto de circo? Bem, gosto de certos espectáculos dentro do circo, nem sempre gosto de um género tanto quanto gosto da mestria do artista. Mas, no geral, descobri que não gosto nada de circo. Acho que tudo no circo é falso. A começar pela suposta boa disposição e alegria dos palhaços. Os artistas são pessoas agressivas e frustradas, na generalidade, brutas e secas. Podem estar ali a trabalhar, mas são distantes do público ou frios com este. Quantas vezes não fui ao circo e reparei no clima pesado, a tensão, a preocupação com o fazer muita receita, com o controle excessivo pelos bilhetes, os gritos com palavrões dirigidos a alguém que não está a fazer o seu trabalho como era suposto fazer, acompanhados de uma frieza ou indiferença. Nem contacto visual estabeleciam ao pedir os bilhetes. E apressavam-nos para dentro, sem sequer esboçar um sorriso. Depois tem o crescente merchandising de produtos, a quantidade de ofertas para se gastar mais dinheiro em carrinhos de choque, carróceis e outros divertimentos ou doces como pipocas, farturas, algodão-doce, águas, refrigerantes, balões e, claro, sempre a FOTOGRAFIA ao lado de um elefante ou outro animal qualquer. Cada criança ou adulto, uma moeda ou nota... Não, não gosto de sentir que as pessoas não passam de um cifrão e ver cada uma a ser confrontada com uma série de oportunidades para lhes extorquir dinheiro. Através das criancinhas que querem tudo e mais alguma coisa, o circo traça estratagemas tais, que os pais têm de vir com a carteira preparada para desembolsar no mínimo um total de 20€. E em coisas efémeras, que a criança rapidamente esquece.
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Por tudo isto, não gosto de circo. Mas não gosto muito mais, em novela!

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Remédio Santo -

Há uma coisa estranha que se destaca na qualidade da novela: o vestuário.
Ao contrário da maioria das produções, onde mal se repetem roupas, a novela vai já na segunda semana e ainda estou a ver as personagens principais a usar as roupas com que foram apresentadas no primeiro episódio.
Helena continua com um vestido rosa e blusão preto.
O irmão de Gonçalo, Fernando, sempre de fato e camisa branca.
Violante não tira um cordão dourado do pescoço. Até parece ali estar para facilitar uma tentativa de estrangulamento. Não sei porquê este hábito de "embrulhar" em torno do pescoço de actrizes mais velhas algum acessório.
Gosto de Sílvia Rizo, mas é difícil olhar para a sua personagem sem me fixar na estranheza dos lábios da actriz, imóveis e de estranhas proporções.
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De resto, a história é toda muito interessante. A forma como as personagens deviam não se dar bem, mas dão, e aqueles que deviam dar-se bem, não dão. Existe muito potêncial e estou para ver como se vai desenvolver a relação de Violante com o filho bastardo do marido, Armando. Acho que daria ali um romance... E eis como é estranho o facto deste homem defender Violante em oposição às acções da mãe, Nazaré, cujo ódio a Violante, a quem chama de víbora, parece despropositado no sentido de que esta não se deve ter casado com Álvaro durante o interesse que o homem teve pela empregada. Esta história ainda não foi contada, outra razão para continuar a ver a história.

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Remédio Santo

Estreou a semana passada, na TVI, a novela "Remédio Santo". Estou a gostar. A história está bem escrita e tem muitos ganchos de interesse. Entre bons e maus carácteres, existem momentos dúbios. As circunstâncias não se arrastam e a história segue o seu rumo com força e desenvolvimento.
As prestações também estão excelentes. Mas dei por mim a não apreciar tanto algumas. O rapaz que faz de campónio Ângelo, amigo de todas as meninas, bondoso ao ponto da ingenuidade, não está muito bem no papel. Das "Tias", a policial não está bem conseguida - está mais para o cliché. A maníaca por limpezas devia ser incorporada de outra maneira, pois não parece muito dada a limpezas, dada a rigidez e linguagem corporal, é pouco activa. Parecem caricaturas. O actor que faz de coxo agarrou bem a sua personagem, assim como a actriz que faz de esposa dele - Paula Lobo Antunes. Não gostei de a ver como protagonista numa novela anterior. Não me convenceu nem um pouco como pescadora nem como tendo passado por um transplante de coração. Mas aqui, na primeira cena, aparece com força e define a sua personagem. Li uma entrevista em que diz: "não há papéis pequenos, há pequenos actores". Discordo de que os actores se meçam pelo tamanho, de resto, claro que os papéis valem pela sua força, não por serem ou não de protagonista.
Por falar em protagonismo, temos Sofia Alves num papel secundário de grande composição. Ela é a viúva branca, que gosta de celebrar um certo dia do ano com os falecidos maridos: que são três! Lá o que ela faz, ou melhor, como faz, que até dá um apagão na zona, isso não se sabe bem... achei-a uma escolha demasiado nova para a personagem, pois tem um filho de uns 20 anos e três maridos cremados, tendo o mais "velho", falecido há 15 anos. Mas a verdade é que a actriz agarra bem o papel, tornando essa impressão muito secundária. A boa notícia é que, daqui a 20 anos, vai poder repetir o papel, que já estará no ponto! Afinal, Miriam Pires (velhota em Tieta e velhota noutras produções muito posteriores, como Pedra sobre Pedra) fez esse papel com convicção por muitos anos.
Numa novela com tantos artistas de topo, todos parecem ter o seu lugar ao sol. Assim torço para que permaneça. A sua antecessora - Espírito Indomável, começou de igual forma: muito interessante, a prender o espectador cena atrás de cena, mas lá enveredou por uma série de pancadas na cabeça, raptos, surras, tiros - que nunca deixavam sequelas de maior, muito menos matavam. A novela foi demasiado esticada, tornou-se previsível e chata de acompanhar.
Outra curiosidade interessante sobre a novela, é o seu horário de exibição. Se antes, "Espírito Indomável" ia para o ar ao mesmo tempo que "Laços de Sangue" (SIC), fazendo com que eu optasse por ver a segunda, agora as duas novelas são emitidas em horários distintos. Por enquanto...

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Grande Coutinho!

Na verdade, o elogio vai todo para João Ricardo, actor que dá vida a esta personagem do núcleo cómico da novela Laços de Sangue. E se dúvidas existem sobre este "casamento" perfeito entre as palavras do autor (outro que merece o seu crédito) com a interpretação do actor, cá vão dois vídeos inegáveis. Vale a pena ver até ao fim!





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Incongruências

No capítulo de hoje de Passione, deu-se a fuga de Clara da prisão. É incrível como uma ou duas prisioneiras encostam um objecto ao pescoço de uns guardas e outras quatro entram de arma em punho e ali ficam, paradas e cercadas, para lhes tomarem as armas...

Quer dizer: numa situação destas, a polícia entra e dá as armas directamente para as mãos das bandidas? Difícil de engolir. Tudo é muito difícil de engolir. Mas como já se sabe que é fantasia...

No capítulo de hoje de Laços de Sangue, novela cada vez melhor, Joana Seixas volta a interpretar a sua personagem com um rigori-mortis que tanto me afecta como espectador. A personagem encontra-se agora apaixonada, na fase inicial de namoro. Pois entra em casa do namorado com a filha deste ao colo, directa para o sofá e, antes mesmo de pousar a criança no chão, já a bunda estava primeiro no sofá. Só depois despe o casaco. Sempre, sentada no sofá. Como uma pedra que, mal entra em cena, tem de se afundar em qualquer mobiliário que por lá ande. O "namorado", ficou de pé, deu diálogo, aproximou-se do sofá, senta-se de maneira diferente. Aliás, como qualquer outro actor. Mas esta... é como uma pedra no charco!

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face

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