Remédio Santo -
Há uma coisa estranha que se destaca na qualidade da novela: o vestuário.
Ao contrário da maioria das produções, onde mal se repetem roupas, a novela vai já na segunda semana e ainda estou a ver as personagens principais a usar as roupas com que foram apresentadas no primeiro episódio.
Helena continua com um vestido rosa e blusão preto.
O irmão de Gonçalo, Fernando, sempre de fato e camisa branca.
Violante não tira um cordão dourado do pescoço. Até parece ali estar para facilitar uma tentativa de estrangulamento. Não sei porquê este hábito de "embrulhar" em torno do pescoço de actrizes mais velhas algum acessório.
Gosto de Sílvia Rizo, mas é difícil olhar para a sua personagem sem me fixar na estranheza dos lábios da actriz, imóveis e de estranhas proporções.
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De resto, a história é toda muito interessante. A forma como as personagens deviam não se dar bem, mas dão, e aqueles que deviam dar-se bem, não dão. Existe muito potêncial e estou para ver como se vai desenvolver a relação de Violante com o filho bastardo do marido, Armando. Acho que daria ali um romance... E eis como é estranho o facto deste homem defender Violante em oposição às acções da mãe, Nazaré, cujo ódio a Violante, a quem chama de víbora, parece despropositado no sentido de que esta não se deve ter casado com Álvaro durante o interesse que o homem teve pela empregada. Esta história ainda não foi contada, outra razão para continuar a ver a história.
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