Novidade

Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

email desactivado por google devido a spam
alternativa: novelas para recordar npr arroba gmail.com

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O CLONE

Não gostei desta novela. Gostava de saber de mais pessoas com esta opinião e saber as razões.

Não gosto da sua linguagem. Tudo soa a falso. A direcção da novela abusa dos planos muito próximos de rosto. Fica claro que é na sala de edição que o texto debitado pelos actores de uma vez só é montado. Um excesso de primeiros-planos, uma história chata, com barriga por todo o lado, que ultrapassa o limite em que nos deixamos levar pela fantasia. Mais alguém concorda?

Numa determinada cena, foram reutilizados os mesmos gritos e palavras da personagem interpretada por Débora Falabella umas três vezes e de forma tão óbvia que achei de uma falta de consideração pelo espectador e de um amadorismo para uma telenovela nobre da Globo. A mesma sensação de insulto emergia com o suposto envelhecimento das personagens. Quem viu Neuza Borges a envelhecer para "A Indomada" e quem a viu a seguir aqui... que fantochada! Li na imprensa que Vera Fisher recusou-se a envelhecer adequadamente. Ela ou outro qualquer, a verdade é que o processo deixou muito a desejar. E a mãe de "Léo"? Podia bem ser sua namorada!

Considero como piores as interpretações de Daniela Escobar e Juca de Oliveira. Não basta ter muitas cenas. É preciso ter o que dar a elas.

Mais razões existiram para desgostar desta novela. Mas não vale a pena aprofundá-las mais. Agora ao de longe, só lhe vejo uma vantagem escondida: mostrar relações afectivas que se regem por regras diferentes das ocidentais a que estamos habituados. Não sei se com muita fidelidade nem o avalio mas, se tiver de apontar um aspecto de interesse, seria esse.

http://br.youtube.com/watch?v=SKFx_tZT_pg

Contem-me vocês o que acharam. Porque não gostam ou porque a consideram a 8ª maravilha do mundo em novelas!


Faça aqui o Download da trilha/banda sonora complecta! Siga o link! É tão simples! http://rapidshare.com/files/51249351/OC-Nac.rar

Veja a novela:
último capítulo (nº 248): http://www.megaupload.com/?d=J4RAOG5A
Cenas de bastidores: http://www.megaupload.com/?d=9OS8NBXQ
Outros episódios: http://www.megaupload.com/?d=QIKYY29H

Read more...

ENQUETES FECHADAS

Caro Leitor,

Continuarei a apelar ao seu contributo para este site. Escreva, dê a sua opinião, concordando ou discordando e participe nas enquetes!
Três delas encerraram e duas vão já encerrar. Vote enquanto tem oportunidade!


Vira Lata é a telenovela da autoria de Carlos Lombardi indicada pelos leitores do blogue como a favorita. Humm.... será? Ou é a que mais desejam rever? Eu por mim adoraria que voltassem a exibir em Portugal "Perigosas Peruas" ou "Bebé a Bordo". Ia adorar rever aquela performance cómica do Tony Ramos e restante elenco!
Xica da Silva é a novela de época que, em ambas as enquetes, a que encerrou e a que está por encerrar, leva a preferência dos leitores como a melhor novela de época de sempre. Por incrível que pareça, Escrava Isaura vem logo atrás, o que é surpreendente. Esta obra não sai do trono!
A preferida comédia de época, entre as escolhas Chocolate com Pimenta e O Cravo e a Rosa, foi renhida mas por um voto, ganha a última. Outra que gostava de rever, já que não a vi com muita assiduidade e gostei de rever as cenas que tenho gravadas.

Então já sabe!

Read more...

ESSAS MULHERES

Novela da Record, passou em Portugal (RTP1 14.30) no ano de 2006, com relativo sucesso.




É uma adaptação dos romances Senhora, Diva e Lucíola, do escritor José de Alencar.


Aquando a sua exibição o seu horário sofreu oscilações, chegando o episódio do dia a ser exibido antes e depois do telejornal da tarde. A duração dos capítulos foi variável, desde mais de duas horas a culminar em poucos minutos aquando se exibiram as últimas cenas.


AVALIANDO A OBRA:


Nem tudo nesta novela é um bom exemplo de representação. Os primeiros episódios são fracos e não agarram o espectador. Mas se persistir, acaba por seguir a trama. No global, talvez sustentada pela história e pela óptima reconstituíção de época, com aqueles figuridos de invejar, a novela deu um bom resultado e ganhou fãs.


O que me entristece nesta obra, além de fracas prestações aqui, aqui, e mais ali, é seguir a fórmula. Ou seja: perto do fim, começam os criminosos a cometer erros estratégicos muito pouco a ver com o seu carácter, acabando desmascarados. Vejamos:


- Lemos introduz Firmina na casa de Aurélia, para a vigiar. O espectador conhecendo as personagens como já conhece, não acredita que Aurélia aceite colocar em sua casa uma pessoa indicada pelo tio cujo péssimo carácter bem conhece, ainda mais com o pretexto de a ajudar por ser viúva: Lemos também tem casa e Aurélia chegou a trabalhar nela. Porquê não a empregou ele? Pior é Firmina não usar outro nome enquanto infiltrada.


Aberta esta frecha, o final pode precipitar-se para chegar o castigo de Lemos. Muito pouco prevenido, ele deixa o campo aberto para os seus inimigos o desmascararem. Vejam só o que se sucede de seguida: Firmina, a viver com o marido em segurança, longe e em paradeiro desconhecido, regressa à corte, deixa-se prender, só para inocentar Lúcia/Maria da Glória e desmascarar Lemos.


Tendo o espectador visto já o que os vilões conseguiam fazer para escapar das garras da transparência, parece pouco credível. Assim como o é também a personagem de Maria da Glória/Lúcia quando interpretada por Carla Regina. Tenho de dizer que preferia ter visto a actriz que encarnou a verdadeira Lúcia, a ter este papel. O rosto desta prestava-se a mais autenticidade para as exigências da personagem. Uma rapariga humilde, simples e que desconhece a vida, que vira contrariada a mais famosa cortesã da Corte. Carla Regina não me convenceu quando tentava passar inocência, nem quando devia dominar as artes da sedução.


Não foi o único papel que não me convenceu, mas foi o mais flagrante. É que o seu romance com Paulo foi dos piores que já vi na telinha. Para dois loucamente apaixonados, a coisa foi muito pouco sentida. E chorar a morte do amado, sem lágrimas, não convence. Deviam ter deitado umas gotas de água no rosto da moça! Então o amor da sua vida morre com um tiro na sua frente e esta não chora nem grita mais que o que choraria por um qualquer aborrecimento? Além disso, recuperou-se bem depressa ao apenas em algumas horas já estar a corresponder ás atenções de Ferreira. Na prisão volta a ser um tanto ingénua e inocente, o que não faz sentido e a representação não convence.


Irei mais adiante abrir um tópico sobre atribuição de personagens a actores. É que estamos sempre a vê-los iguais e isso ás vezes não é o que se adapta no momento à sua figura. Quando olho para Carla Regina, principalmente com a maquilhagem desta personagem, vejo uma vilã. Uma pessoa muito má e ruím, de fazer sombra a Lemos! Porquê tem de ser a boazinha?? A Carolina, de Cidadão Brasileiro, sei que era suposto ser uma espécie de cabloca, agradar ao povo, e passar uma impressão de mulher guerreira, desejada e admirável. Mas por acaso não a suportava e a achei uma grande ca.... um papel assumidamente malévolo seria melhor.


O par romântico principal desta história foi vivido por Christine Fernandes (magnânima) e Gabriel Braga Nunes (sempre igual). Para variar, gostava de ver um final diferente aos das histórias de encantar. Adoraria que Aurélia ficasse com Eduardo Abreu. Esse sim, soube sempre apreciá-la e não é que nunca mais gostou de ninguém? Merecia melhor sorte... Além disso, esta alternativa presta-se a ser mais autêntica. Na vida real quem conseguiria continuar a amar a mesma pessoa após tantos mal entendidos? Ser preterida por dinheiro e depois escolhida pelo mesmo motivo é de uma falha de carácter repulsiva. Além disso, Fernando é arrogante. Metido a intelectual e culto. Enfim, histórias de príncipes e cinderelas...

.

E você? Alteraria o destino de que personagens? Aceite o desafio de pensar no assunto. Conte o desfecho que escolheria e divirta-se!


Read more...

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

SAUDADES DE?

Tenho saudades de ver determinados actores de volta à "telinha". Um desses é Jackson Antunes. Gostava de o voltar a ver numa novela e não sei porquê, em comédia. Algo no estilo de Carlos Lombardi.

Ás vezes temos saudades de actores que deixaram de aparecer. Mais um desafio vos lanço. Espero que adiram. Não custa nada, só uns "tap-taps" nas teclas do computador! Escreva a dizer de quem sente saudades de ver na Tv e em que tipo de papel o gostava de ver. Quem sabe mais alguém com influência compreenda e concorde?

Read more...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

SER FÃ

Vejo telenovelas brasileiras desde pequena. Comecei a fidelizar-me com “Guerra dos Sexos”, que em Portugal foi para o ar em 1984. Daí para a frente continuei a vê-las e sem o perceber, fui adquirindo conhecimentos sobre as mesmas. Conheço o nome de cada actor, facilmente assimilei também o nome dos estreantes, interiorizei os trabalhos que já tinham feito em Tv, cinema e teatro e os que pretendiam fazer, soube o que diziam e pensavam, através das entrevistas que se publicavam na imprensa e como viviam a sua vida pessoal. Depressa fiquei com uma espécie de “ficheiro informático” de mais de 1000 nomes, que me chegou naturalmente, e de facto, desde actores, autores, realizadores, figurinistas etc, tudo ficou gravado. Mantive esta característica, sem lhe atribuir importância ou a revelar publicamente, por cerca de 15 anos. Aí num certo momento, essas “actualizações” automáticas deixaram de se efectuar e desliguei-me deste interesse que mantinha actualizado apenas por lhe ter gosto.

Explico tudo isto para chegar ao conceito de fã. Não sei o que é ser fã de uma pessoa em particular. Penso que admiro a arte de representar e por isso aprecio quem a executa. Admiro quem o faz brilhantemente, aprecio uma obra bem dirigida e bem filmada, pensando também nas pessoas atrás das câmaras. Imagino as dificuldades de produção, os entendimentos e desentendimentos de bastidores que por vezes se notam no resultado da obra. Penso de uma forma global. Não compreendo assim a particularização de um ídolo e não sei o que é ser fã que agarra, grita, berra e puxa os cabelos como se o juízo lhe escapasse.

Noutro dia vi umas imagens em que uma fã chega perto de Brad Pitt. A expressão no seu rosto era de puro temor! Claro que, como todos nós, conduziu a coisa com aparente descontracção. Mas o facto dos cinco seguranças que o rodeavam não terem visto aquela mulher a lhe puxar para si, deve tê-lo desagradado.

E começo a pensar no horror que é ser uma celebridade. A falta de privacidade, o risco de vida que se corre, para se temer uma mulher que simplesmente nos toca. É que no meio disto tudo existem as ameaças de morte, o risco de fazerem mal aos filhos, o rapto, a extorsão e chantagem, a difamação, as fotografias do tempo da carochinha em que se aparece de cuequinhas, os paparazzi a produzir imagens comprometedoras, o uso exploratório de imagens íntimas de um filme, as declarações dos “amigos da onça” e as invenções diárias. E se aquela mulher lhe espetasse uma seringa e o contaminasse com HIV? E se tivesse uma faca, uma garrafa com ácido, ou qualquer outra arma de agressão?

Sim, de facto, manter a distância é algo necessário. Ser celebridade é uma seca! É um horror! Abençoados aqueles que lá conseguem ter o seu público e serem admirados, mas ao mesmo tempo não lhes andam a tirar o retrato a toda a hora, e podem ir passear com os filhos na praia e andar de chinelo e bermudas, sem maquilhagem e despenteados!

Já me cruzei com pessoas conhecidas. Não lhes peço autógrafo, não lhes dirijo a palavra a menos que haja razão para isso. Sempre as vi como pessoas normais, que estão a passar por mim e que eu reconheço, mas não conheço.

Uma vez fazia um zapping quando parei numa cena de telenovela porque a presença e desempenho de um actor me chamou a atenção. A personagem diz umas poucas falas e continua com a cabeça enfiada no jornal. Disse para mim: “este é mesmo um bom actor!”. No dia seguinte, eis que me aparece à frente. Lá estava eu, com vontade de lhe dizer que admirei o seu desempenho ainda na véspera, mas por algum motivo não me pareceu adequado. Ao mesmo tempo penso: um actor quer ver o seu trabalho reconhecido. Mas a situação não se prestou a isso.

Entretanto, deu-se o fenómeno que é costume ocorrer. Assim que o actor se ausenta, os presentes começam a comentar uns com os outros quem esteve ali. Há quem sinta necessidade de dizer que atendeu esta e aquela “celebridade”. Seja ela actor, cantor ou apresentador. Há quem passe anos a contar que serviu um hambúrguer do MacDonalds a uma actriz de tv, e há quem conte que é amiga da amiga daquela cantora que foi àquele programa, e quem diga que o vizinho daquele casal conhece os vizinhos de um certo apresentador. O que me leva também a me interrogar porquê as pessoas só se sentem fascinadas por quem aparece na Tv.

Em Portugal não existem celebridades como noutros locais e mesmo actores só são assediados de vez em vez, sendo que o fenómeno de assédio constante é recente. Foi produzido e trazido pelas adaptações portuguesas que se iniciaram com o exclusivo da Sic sobre os produtos da tv Globo e as principais responsáveis são as novelas infanto-juvenis importadas de modelos Brasileiros e Argentinos, como “Malhação”, “New-wave” e “Floribella”.

Read more...

CAVALGAR EM NOVELAS

Muitas vezes os actores têm de andar a cavalo nas novelas. Em cenas esporádicas, durante um momento de lazer, como em novelas como “História de Amor” ou constantemente, pois o ambiente da novela se desenrola no meio rural onde este animal de quatro patas é o veículo de transporte de eleição.

Eu não sei montar a cavalo, mas já experimentei. A primeira experiência deu-se talvez com uns 9 anos, quando as escolas levam os meninos à GNR equestre. A experiência não me atemorizou, mas colocou os meus sentidos em atenção máxima, quando o cavalo, sereno e cabisbaixo, decidiu levantar as patas dianteiras e abanar o pescoço, sendo repreendido pelo polícia que segurava a corda enquanto o animal dava a sua enésima volta.

Confesso que o que mais me marcou das vezes em que estive perto de cavalos foi o ar apático e triste do animal. Sentia-me triste e não desejava montar. Interrogava-me com que direito o homem subjuga assim um animal para dele usufruir como veículo de lazer. Nunca se colocou a hipótese de aprender mas se me desse para fazê-lo, sei que primeiro precisaria de criar uma relação com ele.

Com actores passa-se o mesmo. Nem todos foram criados em fazendas com cavalos, nem todos aprenderam a montar. Para interpretar personagens que montam a cavalo, muitos têm de ir aprender. A própria emissora se encarrega de encontrar um mestre e efectuar a formação. Muitos foram os casos necessários. Actores que precisam aprender porque nunca montaram e actores que um dia aprenderam mas estão enferrujados. E os que sentem medo, têm de enfrentá-lo.

Lembro que Glória Pires teve de aprender para a sua “Maria Moura”. No entanto, o seu co-star Chico Diaz parece dominar o animal muito bem. Cristiana Oliveira, que interpretou em Pantanal uma espécie de Amazona, não sabia montar. Aliás, as cenas da novela parecem ter sido todas muito bem planeadas para não mostrar a falta de à vontade. Podia apostar que a actriz até tinha algum receio do animal. Já Jove, interpretado por Marcos Winter, o jovem da cidade que tinha fobia a cavalo, domina o animal com mestria invejável.

E assim têm havido muitos casos de actores que têm de contracenar em cima deste animal, disfarçando a falta de jeito. O pior é quando têm de cavalgar. Além de irem a passo, vão em linha recta e se for necessário conduzir o animal, ficam em apuros. É aí que uns planos de corte entram em acção para dar a sensação de acção fluida.

Pretendo colocar aqui cenas só com cavalos. Aí o leitor pode avaliar e tirar a sua própria conclusão. Aviso já que são muitas (parece que no Brasil segundo as novelas, toda a gente nasce e aprende a andar a cavalo!) e que vai levar tempo a reunir as melhorzinhas, mas vai ser um exercício lúdico e divertido.

Para já, deseja ver alguma cena específica? (excluindo à partida a de nudez de Maitê Proença como D. Beija no cavalo – uma cena justificável na novela em que, por sinal também parece que a actriz não levava jeito). Escreva e pergunte.


Cavalgadas:
1)- Pantanal - http://br.youtube.com/watch?v=qT5JU6OPuak

English Version:
In many occasions an actor has to know how to ride a horse. Sometimes only for a particular scene, in other occasions during the curse of the tv soap duration. This was the case of Cristiana Oliveira in Pantanal. The actress doesn’t seam to be very comfortable with a horse witch is not what one should want for a Amazon character has Juma. But she portraits such a good one, that the poor horse scenes don’t get knowtest. To contrast with her abilities, there’s Marcos Winter, her romance co-star Jove. He’s suppose to have horse phobia but then has the ability of riding any horse with such mastery.

Also Glória Pires and Chico Dias, for the Tv series “Memorial de Maria Moura” had to be on top of a horse. She had learning lessons witch allowed her to portrait the character more reliably and I don’t know about him, but he seems very good.

My intention is to upload horse videos so that the reader can judge by himself how the actors go along. So, is there any video in particular that you wish to see? For now, lets exclude the Maitê Proença´s nudity scene in D. Beija. Although is a well done one, well inserted in the story and with good taste, let’s leave nudity out has a prove of respect to the actor and to his craft. By the way, she doesn’t seem to be part of that group who possesses that improved horse-riding skills.

Write and tell witch one you will like to remember. It will take some time, because there are a lot of horse scenes in tv soaps (as if in Brazil everyone is born knowing how it goes!) and a selection is necessary.

Read more...

face

    © Blogger template by Emporium Digital 2008

Back to TOP