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terça-feira, 5 de março de 2013

Guerra dos Sexos - o remake

Ainda vai no 3º episódio mas já dá para tirar umas conclusões. O remake de "Guerra dos Sexos" é uma novela que se vê. Por nostalgia, por o povo gostar de se divertir. Mas em comparação à primeira versão não parece que vá conseguir divertir tanto.

O ENREDO em 2013
Primeiro, está um tanto desactualizado o próprio tema da novela. Isso de Homens de um lado, mulheres para o outro já não faz sentido nos dias que correm. A novela ainda assim podia explorar isso, mas restringindo esse preconceito ao universo laboral nas lojas Charlot. Julgo que "Roberta", de início uma «dondoca» dona de casa algo alienada do grosso dos negócios do marido, ao invés de entrar "a matar" nesse preconceito de género, assim como outras personagens femininas podia revelar uma atitude mais actual, apenas se vendo forçadas a «manter» uma mentalidade separatista em casos particulares. E as restantes personagens deviam manter essa postura no ambiente laboral, por receio e imposição do dono das lojas. 

Que o MACHISMO caracterize Otávio e seu sobrinho, ainda vá lá. Mas os restantes homens deviam ser mais liberais. Engraçado é que, na trama, as mulheres são mais de lados do que os restantes homens. Tirando estes dois, os restantes têm um pouco mais com que se preocupar, mas também, os restantes são quase todos núcleo pobre.

O AMBIENTE E ENVOLVÊNCIA
Após um excesso de planos de uma idosa polícia de trânsito (ainda se usa disso?) sempre a assoprar o apito frente às lojas Charlot, em termos de estética a novela segue um pouco a primeira, não fosse o director Jorge Fernando o mesmo e não fosse, se não erro, filho na vida real da "polícia de trânsito" eheh!

Em termos musicais pouco impacto se fez sentir nestes primeiros episódios. Algumas melodias mantém-se, como a da abertura e o tema romântico de "Juliana", embora já não na voz dos "Roupa Nova". Mas... e quem é que canta aquela melodia «pavorosa» quando aparece a personagem de "Nené"? Julgo que a voz é do próprio actor (Daniel Boaventura) mas ele que me desculpe se for e desculpe quem for, mas não gosto não...

E até agora, acho que ainda não vi (tirando a cena de Victorio) nenhuma personagem com um telemóvel. E que falta fez ele a "Nando", quando descobriu que tinha sido raptado pela «noiva em fuga»... A menos que tenha passado despercebido o instante em que a moça atirou o aparelho para longe da viatura, julgo mesmo que o motorista não transportava um "celular" consigo.

ACTUAÇÕES

Soberbo! Soberbo é como caracterizo a prestação de Tony Ramos como "Octávio". Cada vez que ele fala, acredito em cada palavra que diz. Tal é a autenticidade que passa, acredito mesmo que estou a ver uma pessoa que está convicta das ideias que transmite. Quando ele critica as mulheres, ele é autêntico em cada expressão e entoação. A actuação no conjunto é brilhante. Este é um actor de comédia. Tony Ramos já não me fazia gostar dele desta forma desde o tempo do hipocondríaco de "Bebé a Bordo" (que devia ter reprise, gente! Ele e muitos outros foram show nessa novela). Ele está tão bem neste papel, que "eclipsou" totalmente a lembrança do saudoso Paulo Autran na mesma personagem. Eu quero ver este. Este "Octávio". E nem lembro do outro... Acho que mais nenhuma outra personagem entra assim na trama, com uma força por si só. Aliás, logo na primeira fala quando "Octávio" reage ao ouvir o seu apelido mencionado no testamento do tio, Tony Ramos arrancou de mim a primeira risadinha. Logo ali e continuou cena adentro... Por isto tudo merecia um post só para ele.

Edson Celulari também tem bom momentos no registo de comédia. A primeira cena com "Roberta Leoni" (Glória Pires) teve química e prometeu algo interessante daí para a frente. Ele e Tony fazendo comédia sabem dar espaço um ao outro, dando e recebendo. Mas perfeito não está, acho que devia vincar mais o lado mulherengo do lado de pai. Lembro do "lado de pai" da personagem ser muito mais vincado na versão "Tarcísio Meira". 

O ELENCO
De resto, heis algumas «caras» que gostei de rever: Fernando Eiras (Dinorah), que acho que não via na globo faz um tempão, Marilu Bueno, que vai aparecer na mesma personagem a que deu vida na versão de 1983 - a governanta do "castelo" Charlot, a actriz andava pela TV Record fazendo personagens fantásticas e agora regressou a convite do director para fazer novamente a governanta, sendo a única actriz, que eu saiba, a participar nas DUAS versões. Depois surgem «rostos» novos ou menos conhecidos, que ainda pouco posso avaliar mas gostei do pequeníssimo momento que teve em cena Ronnie Marruda (Baltazar), que foi quase actor silencioso numa cena no escritório de Octávio, mas cuja presença física foi tão forte que se destacou aos meus olhos. Uma espécie de postura cómica sem abrir a boca...

Porém acho que ia gostar se outros actores que participaram na primeira novela pudessem, de alguma forma, participar nesta também, em género de «homenagem». Sei que «polítiquices» entre outras coisas influenciam quem é escalado numa novela mas a verdade é que o publico é saudosista e por vezes essa coisa de levar actores da «primeira safra» a fazer «perninhas especiais» na segunda é coisa que agrada. Como não faço ideia do que é feito de Mário Gomes, nem sei se tem compromissos com outra emissora, esse é um dos actores que gostava de ver aparecer por ali. Faz tempo que não se vê e foi memorável como "Nando". As pernas de Maria Zilda bem que também podiam voltar a aparecer por ali, e voltar a fazer humor com essa referencia recorrendo a planos bem generosos desse «dote» que tenho a certeza que a actriz conserva «nos trinques». E Lucélia Santos? Existirá outra actriz que consiga dar a uma jovem personagem um ar tão angelical e de menina quanto ela? Toca a meter ela aí também gente... São actores que gostaria de rever no ambiente desta novela.













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domingo, 3 de março de 2013

Estreia de "Cheias de Charme"

A SIC estreou esta semana a novela brasileira "Cheias de Charme". Os episódios semanais estão novamente no ar, naquela que deverá ser uma "semi-maratona" noveleira de madrugada de Domingo. Cinco capítulos de uma vez só...

Esperava algo animado, divertido e um tanto mais original do que aquilo que estou a observar. Já com 1h de novela no ar e nada na história me empolga. Para cúmulo a cena que acabou de passar causou-me alguma náusea de plágio. A cena do pacto na prisão. 

Está certo que as histórias não são todas originais, são variantes de situações comuns. Mas nada desculpa a cena fraca e deficiente que foi para o ar tão débil, apagada e sem brilho quando em comparação com a MESMA CENA na novela "Quatro por Quatro", de autoria de Carlos Lombardi.


Apenas o autor tem direito de se plagiar a si próprio. De forma assim, tão descarada. Está certo que nem sempre a autoria original é do autor que recordamos, mas uma vez «imposta» uma impressão «digital» que fica na memória do público e faz parte da «sinopse» de apresentação de uma novela, dificilmente alguém que queira fazer o mesmo deverá fazer exatamente igual.... e ficar tão, mas tão atrás. A única diferença nestas "mulheres" de «charme» e as de «quatro por quatro» é como o próprio título explica: Na primeira novela eram QUATRO as mulheres. Nesta tiraram uma, talvez a da personagem que caberia a Elizabete Savala, por ter sido a actriz que se mostrou descontente com a sua personagem e «estragou» o ambiente nos bastidores eheh. Isso NÃO BASTA para tirar a impressão de «cópia» de algo já visto e que funcionou...



Sei que ainda é cedo para tirar conclusões duradouras mas talvez nem tenha oportunidade de tirar muitas mais, pois tirando uma ou outra situação, as restantes histórias na novela são mais que vistas e não despertam interesse. Aracy Balabanian acabou de entrar em cena, é emigrante.... A empregada doméstica (cida) não convence, falta naturalidade e tem ar de patricinha, as relações e complicações das protagonistas não convencem nem agarram...


Não devo acompanhar esta novela. 
(nem todos têm talento para a escrita com humor...)

Cheias de Charme, tem brilho. Tem glitter e estrelinhas brilhantes sim, mas só no genérico de abertura. Não comprar um produto pelo embrulho...

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