ARTISTAS EM PORTUGAL
Ao longo dos anos, muitos actores de telenovelas têm vindo a Portugal. Quando a SIC surgiu com a TV Globo como accionista, este intercâmbio tornou-se mais amiúde. Antes, vinham menos. Convidados para os carnavais, esperando patrocínios e convites de trabalho, que eram poucos, porque poucas eram as entidades. Por isso, a imprensa dava mais destaque a estas chegadas. Pouco mudou com o tempo, mas é certo que a SIC intensificou estes intercâmbios. E também a afluência de artistas portugueses para o Brasil, se tornou mais amiúde. Se é verdade que, por causa da abrangência de uma novela, o artista brasileiro está acostumado a fazer viagens de promoção e divulgação, que vão da China à Rússia, parece que Portugal é um destino especial, por partilhar a língua. Afinal, na China o Rubens de Falco e a Lucélia Santos, na Escrava Isaura, falam chinês. Na Rússia russo e por aí adiante. Com o aparecimento de dois canais de televisão privados, o meio audiovisual contorceu-se todo. Produtoras foram criadas, produtos, ideias viam um caminho a seguir. E fascinados que somos pelas novelas brasileiras, a SIC aproveitou o facto para trazer actores a Portugal. Trouxe o conceituado Tarcísio Meira e Cristiana Oliveira para promover "De Corpo e Alma", Christiane Torloni andou por cá e promoveu também novelas, como Renascer, e Irmãos Coragem foi promovida por Gabriela Duarte e Murílo Benício. Todos receberam muito destaque e grande pompa.
A verdade é que não nos cansamos nunca de novelas. Mesmo com a nossa produção finalmente a arrancar (muita dela com mão de obra especializada do Brasil). E mesmo isto, devemo-lo ás brasileiras. Porque foi o alargar do mercado que fez profissionais do outro lado querer experimentar trabalhar cá. Alguns vieram e foram, outros ficaram. Claro que quem fica, tem interesse em criar, em produzir. E quando a SIC ficou com o exclusivo das novelas da Globo, os outros dois canais ficaram histéricos. Falaram em deslealdade. Foram buscar novelas de outras emissoras brasileiras, mas não tiveram o resultado esperado. Era inútil combater uma novela da Globo com outra qualquer. Penso que aguardavam o final de um prazo mas, como este não ia acontecer, criaram juízo: ao invés de se lamentarem, puseram mãos há obra. E com directores como Atílio Ricó, calejado profissionalmente no Brasil, entre outros, portugueses e brasileiros, a produção portuguesa passou também, a ser amiúde.
http://http://br.youtube.com/watch?v=ExtK55j2aPw
A verdade é que não nos cansamos nunca de novelas. Mesmo com a nossa produção finalmente a arrancar (muita dela com mão de obra especializada do Brasil). E mesmo isto, devemo-lo ás brasileiras. Porque foi o alargar do mercado que fez profissionais do outro lado querer experimentar trabalhar cá. Alguns vieram e foram, outros ficaram. Claro que quem fica, tem interesse em criar, em produzir. E quando a SIC ficou com o exclusivo das novelas da Globo, os outros dois canais ficaram histéricos. Falaram em deslealdade. Foram buscar novelas de outras emissoras brasileiras, mas não tiveram o resultado esperado. Era inútil combater uma novela da Globo com outra qualquer. Penso que aguardavam o final de um prazo mas, como este não ia acontecer, criaram juízo: ao invés de se lamentarem, puseram mãos há obra. E com directores como Atílio Ricó, calejado profissionalmente no Brasil, entre outros, portugueses e brasileiros, a produção portuguesa passou também, a ser amiúde.
http://http://br.youtube.com/watch?v=ExtK55j2aPw
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