Novidade

Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Fantasia e idealismo

CAMINHO DAS ÍNDIAS
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O que é o amor?
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A que lógica obedece esta sensação de gostar de alguém mais do que de outro?
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Na novelas "Caminho das Índias" faz-me muita confusão a relação de Lucas e Duda. Vê-los juntos daquela maneira, parece-me forçado. Inventado. Conveniente. Ele atraído por ela (sabe-se lá porquê) e ela a querer acreditar que sente amor por alguém tão maravilhoso (demasiado maravilhoso, né?).
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Toda a história que a autora inventou para os dois é ainda mais fantasiosa que a suposta relação de amor de Maya por Raj. Com quem ficam estes pares todos no final?
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Bom, eu torço desde o início por Raj e Duda, simplesmente porque tinham uma coisa verdadeira que não chegaram a experimentar. Estes sim, revelaram possuir uma paixão louca (ela deixou tudo por ele e ele andou dividido entre a cultura e a namorada). Acho que Duda quer que a lógica se sobreponha ao sentimento e amar Lucas. Acho que está a forçar, a querer convencer-se, mas isto não pode resultar. Lógica para paixões não existem. Gosta-se de quem se gosta, nem sempre a melhor escolha mas quem manda no coração? Não a lógica!
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Por isso acredito e ficarei decepcionada se, no final, estas pessoas não escutarem o coração e seguirem outros rumos. A lição vem da própria novela, se formos aprender com a situação de Laksmi (Laura Cardoso) e Shankar (Lima Duarte).
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O que será que a autora vai decidir? A fantasia ou a dura realidade? Escolher as pessoas que gostamos não significa viver feliz e sem conflictos... mas escolher quem não gostamos, porque parece ser o mais seguro e tranquilo, não me parece realista...
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O que te parece?

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Continua... a saga da TANGA!

Ainda estou a ver a novela "Caminho das Índias". Murilo é operado, logo a seguir garantem que está fora de perigo (como podem garantir tal coisa? Uma cirurgia nunca dá essas garantias, quanto mais depois de dois tiros!), recebe logo visitas, acorda e, com uma voz normalíssima e ao mesmo jeito de Raul, faz um discurso a Tonha:

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«Está a ver porquê eu me preocupava tanto? Ainda bem que não foi com você Tonha" - nada mau, levar dois tiros e estar assim tão lúcido, com uma voz tão saudável.

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Mas a «tanga» continua... Melissa decide assumir o crime e insiste para que Ramiro vá falar pessoalmente com Murilo, para corraborar a mentira. (Aqui tenho de realçar o talento de Humberto Martins, que para mim está a arrasar no ecra desde que o vi em Sete Pecados. Não o diria pelo começo de carreira, pelo papel em Barriga de Aluguer ou Teresa Baptista. Outro cuja evolução é para lamber os beiços! Delicia!)

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O que acontece? Melissa conta uma desculpa que não tem pés nem cabeça: ou seja: está condenada à partida. Inventa que estava a limpar a casa, encontrou a arma e levou-a para o escritório, e esta disparou acidentalmente em Murilo. OK. Isso explica o primeiro disparo. E o segundo? Outro acidente??

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Esvai-te em sangue... há tempo!

Dei uma boa risada agora mesmo, enquanto via a novela "Caminho das Índias"! A visão de Tarso com uma arma na mão apontada na direcção de Murilo, fez com que parasse o que estava a fazer no computador e prestasse atenção à cena.
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Pobre Murilo! Não bastava um tiro, acaba por levar dois! Ao ver a bala do primeiro tiro atingi-lo no estômago, já me custou acreditar que se safa desta, como sei que é o caso. Quando a segunda bala atinge-o na mesma zona, mas do lado esquerdo, foi demais. Murilo vive após receber dois tiros no ESTÔMAGO! Parece que ileso e sem graves sequelas... só em novela! O que, aliás, já se tinha visto quando Raul foi alvejado. Mas dois tiros no abdómen... como podem as balas evitar lesionar órgãos com funções vitais?
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Tirando a lógica da equação, a razão da boa risada deu-se devido ao facto de deixarem o pobre baleado no chão, sem imediata assistência. Melissa corre até o filho, sem sequer virar o pescoço para vislumbrar se Murilo respira ou está morto. Toda a cena centra-se em Tarso, enquanto Murilo fica no chão, a esvair-se em sangue... sem a câmara perder muito tempo a mostrar a sua má sorte. Chega o segurança, e aponta a arma a Melissa. Murilo está ali no chão, e nem o segurança se ajoelha para ver se tem pulso ou respira. Deu até tempo para alguém subir ao escritório, contar à secretária e esta ir avisar o pai de Tarso (Ramiro). Deu tempo para todos estes descerem até a garagem e só então a secretária, é a primeira pessoa a chegar perto de Murilo e a mostrar preocupação com a pessoa a esvair-se em sangue no pavimento após levar DOIS tiros!
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Bem... que bom que todos são tão rápidos! :) Melhor, só o facto de quando a ambulância chega, a comunicação social (?) já estar a fazer perguntas. E Murilo ali, à espera que estas pessoas todas façam o seu show... é bom que se esvaia em sangue em câmara lenta. Só temos 5 litros no corpo e esperar que a chefia desça do escritório, a comunicação social chegue e a ambulância também...
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Agora compreendo porque os hospitais precisam tanto de dadores de sangue (sem brincadeira). Tempo é vida! E as ambulâncias podem não chegar rapidamente...

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domingo, 26 de julho de 2009

Mudam-se os tempos... e os hábitos

Olá a todos.


Hoje vim escrever sobre o horário da novela "Caminho das Índias", que, para quem não sabe, em Portugal vai para o ar sempre depois das 22.30 horas.
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Este horário acabou por pegar. As novelas brasileiras de horário nobre que passam em Portugal (canal SIC) têm sido alvo de muitas críticas nos últimos anos, devido ao facto dos telespectadores estarem a «morrer» de sono e a novela não ir para o ar. O resultado é que nem sempre conseguem lutar contra o cansaço e perdem muitos capítulos..
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Confesso que é o que se passa comigo. Nem sempre consigo ver a novela "Caminho das Índias". Perco alguns capítulos e nem me preocupo. E esta é a nova maneira de ver novelas.
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É um novo hábito que se instituiu, passou a ser assim e existem causas diversas para que assim seja. Ver novelas ou outro tipo de programa televisivo nunca mais vai ser a mesma coisa. Hoje habituámo-nos às multi-tarefas e também às multi-ocupações. Se a mulher sempre teve de ajustar «ver a novela» com a lida da casa, os filhos, o marido e os tachos e panelas, hoje existem outros hábitos que mudaram a forma de se ver novela. Sendo o computador, o responsável mor. Ora estou a ver a novela e outros programas de televisão com mais ou menos atenção, ora estou no computador a escutar e a dar uma espreitadela ao ecran da Tv. E estes hábitos já dizem tudo...
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A forma de se ver e viver a novela mudou para sempre. Viverá na recordação apenas, o tempo em que se tratava de um hábito apreciado com maior devoção e maior sentimento. Admitamos, nada voltará atrás. Mas também, por melhor que uma novela seja, jamais voltará a receber do nosso tempo a total «exclusividade» que lhe reservávamos e jamais vai deixar de ser partilhada com outras ocupações. Perder uns capítulos já não nos vai deixar desolados... sempre existe a «espreitadela» no youtube ou no próprio site da Globo...
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Mudam-se os tempos, e os hábitos!

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

CI: Que Hipócritas!

Tenho reparado na hipocrisia indiana que aparece na novela "Caminho das Índias".

Hoje, seu Opash decide dar um raspanete (exagerado!) no filho mais novo, por este ter levado a esposa para a loja e esta o ter QUASE beijado.
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E se ela fizesse barulho (ao beijar)? - diz ele. E se aparecesse a polícia?
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Parecem ser bastante intolerantes... já no ocidente, se quiserem andar todos tapados ninguém leva a mal... se não quiserem beijar, ninguém vai obrigar a beijar, se quiserem beijar, ninguém vai preso, enfim...
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A hipocrisia na novela está no comportamento das próprias personagens que censuram alguns hábitos ocidentais. Como pode Opash revoltar-se com um gesto de "cabeça reclinada" em público, quando os filhos estão sempre a beijar (e de que maneira) em público quando fora da Índia?
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No capítulo de ontem, no meio do calçadão, frente à praia, Raj tasca um beijão na esposa. Logo a seguir aparecem trauseundes e pedem para tirar uma foto com a exótica Maya. Por acaso o acanhamento não está enraizado em solo estrangeiro? Não estavam em público?
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Ravi, no aeroporto do Brasil, fez o mesmo a Camila. Mas quando esta chega ao da Índia, ele vem com a história da polícia, das demonstrações de intimidade em público, das quatro paredes e tal... mas bem que se esqueceu disso tudo nos muitos e bons amassos que deu em Camila em solo brasileiro. Inclusive, na casa e no quarto desta!
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Há aqui algo errado, ou não há?
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Por outro lado, parece-me (posso estar errada) que a novela está a ter um efeito ténue e discreto mas presente, na sociedade portuguesa, do retorno às ruas de pessoas com raizes indianas vestidas em trajes orientais. Portugal sempre teve indianos, aqui e ali mas, de alguma forma, não muito visíveis, não por todo o lado, como é costume se ver no caso de outras culturas. Os trajes enrolados deram lugar à roupa ocidental, às calças e blusa, ao visual mais discreto. Ultimamente, coincidência ou não, nos transportes públicos e na rua tenho visto mais trajes indianos. Devem existir mais, mas se calhar, esses andam de limusine...
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O que traz à baila outra questão: o exagero dos trajes na novela. Tecidos lindos, efeites primorosos, adornos por todo o lado... quando vejo imagens reais da índia, não andam todos exactamente com aquele ar. Os trajes que vi por aqui também não são tão sumptuosos. Mais uma vez, devem reproduzir o estilo da elite...
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Outro detalhe que me parece absurdo nesta novela é a relação de Raj e Maya. Parece de fantasia. Um conto de fadas desses que se inventam nos livros. Não há atrito, não há diferenças, não há momentos de irritabilidade, casaram e logo ficaram a viver um conto de fadas... é fantasia. Isso de "construir um amor" é muito bonito, possível até, mas neste caso, uma fantasia! Parecem estar a brincar às casinhas.

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terça-feira, 7 de julho de 2009

Quem te viu e quem te vê!


LETÍCIA SABATELLA

Quem viu "Laura" e "Lana" em Irmãos Coragem e quem vê "Ivone" em Caminho das Índias sabe que a actriz que encarna estas personagens é Letícia Sabatella. Que diferença! Se há uns anos Letícia não soube suportar a sua personagem com dupla personalidade da melhor forma, agora arrasa. A cena de hoje, em que é quase desmascarada pelo motorista, é de lamber os beiços. Ela vai da fria e calculista psicopata à moça mais íntegra e sensível do mundo. Aliás, fá-la muito bem. Não é há toa que esta é a sua primeira vilã...
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Que bom que é, para nós, telespectadores, poder acompanhar a evolução e maturidade de um talento e vê-lo melhorar e dominar o registo. Parabéns!
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Uma nota sobre caminho das Índias:
No episódio de hoje Bahuan pergunta a Murilo se Quiara é a mãe do filho de Raj, descobrindo com espanto que não é. Ora... não estamos na novela "O Clone", pois não? É claro que o Dalit não podia fazer esta dedução! Quiara, interpretada por Vera Fisher, deve ter uns 60 e tantos anos... já é tarde para ser mãe de um recém-nascido, não? Foi então que percebi que a personagem no guião é mais jovem...

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sábado, 4 de julho de 2009

Acabou "Podia Acabar o Mundo"

A novela portuguesa da SIC terminou ontem. Após um enredo cheio de peripécias, com um mocinho sempre a levar pancada e a exibir um rosto cheio de hematomas.

Não me importava que voltasse a dar em repetição, mas só se tirassem todas as personagens e colocassem apenas o vilão feito por Virgílio Castelo e o homossexual representado por Gonçalo Diniz.
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Os dois estiveram suberbos. O vilão português não deixou por menos nenhum vilão internacional. Flora, a vilã de "A Favorita" perde para "Eduardo". Ela tinha de esconder o que era, Eduardo nunca o faz. Disse as frases mais absurdas de um jeito credível. Disparar um revólver era como respirar... foi um vilão bem construído.
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Já o homossexual "Geraldo" foi a melhor personificação do tipo que alguma vez vi, incluindo cinema Americano e novelas Brasileiras. Sem esteriótipo no estilo. Acima de tudo, no estilo. Como explicar: estou cansada de ver a ficção a representar a homossexualidade masculina sempre da mesma maneira. Acaba por ser redutor. Com ou sem traquejos, exagerados ou discretos, a interpretação de Diniz não repete nada disso e trouxe algo de novo. É um homossexual de carne e osso. Diz tudo o que pensa, mas contém-se de ser uma alegoria. É ambicioso e faz maldades, mas tem bom coração. Enfim... a meu ver, esteve perfeito. Só António Banderas, como a sua interpretação do «amante silencioso» de Tom Hanks em Philadélfia me causou igual impressão.
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O resto é para esquecer. Ninguém esteve à altura destes dois. O protagonista Diogo Morgado saiu fraco de tudo isto, as mocinhas também, mais ainda. Não havia paciência para não mudar de canal. Confesso ter gostado do talento promissor em Diana Chaves. O tempo dirá o que mais nos vão mostrar. Até lá, uma viva a estes dois personagens!

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