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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Conveniências para Guião atropelam lógica dos personagens - Mania de Você

 

Em Portugal o episódio é o 25. 

Mavi e Luma confrontam-se diante de Viola e esta tem de decidir em quem acreditar. 
Numa cena em que Luma surge totalmente credível, na emoção e nos argumentos e Mavi enrola, inventa e se comporta como o alucinado, obcecado e controlador que já revelou ser para Viola no passado, esta decide que vai acreditar em... Mavi. 

A maior contradição desta mesma cena chega no momento em que Mavi diz a Viola que Luma a julga parceira dele no golpe que este lhe deu. (por outras palavras). Luma desculpa-se, dizendo que achava que Viola estava com Mavi no golpe. 

Isto por si já comprova quem está a falar a verdade! Bastava Viola ter escutado para concluir que ENTÃO Luma fala a VERDADE! "Você deu golpe nela"! - devia ter exclamado.

Mas não... 

depois de ser muito insultada e acusada de estar desequilibrada mentalmente, Luma diz que chega e quer ir embora. Então o que faz Viola? Mete-se na frente e diz à amiga: "Se você for embora agora vai admitir sua culpa". 

Desculpa???
Mas por acaso ir embora lá torna alguém culpado? E não é isto um dejávu? Visto que também se percebeu que Rodá só ficou marcado como "assassino" porque foi embora... E na altura, Viola foi com ele. Podia ter sido cúmplice de assassino! Tendo em conta o raciocínio da própria. Contudo, quando foi levada para a esquadra, foi logo solta... 

Estes desvios na lógica só para a história seguir a conveniência do guião é uma das percepções mais desagradáveis que o público pode ter quando segue uma trama. Perceber que tudo enrola até mais não, os vilões estão sempre em alta até que chega a altura do último capítulo e só então, quando acaba a caneta e o papel do autor, é que a "justiça" chega ao folhetim, não dá.

Recente exemplo desta bosta de alinhamento de história é a novela "No Rancho Fundo" que teve vilões capazes de coisas mirabolantes, para no último capítulo os mocinhos, subitamente, vêm tudo para o qual antes eram cegos e todas as provas lhes vão cair nas mãos. Os vilões morrem, caindo dum penhasco, mas como eram personagens "fofinhas", "ressuscitam" logo de seguida inteirinhos, sem pernas partidas, escoriações, dificuldades de locomoção, deformidades... cair de um penhasco em que o rio visto de cima mais parece um fiozinho de água... sei. Sobrevivem. Tá certo. 

Estas conveniências de guião sem credibilidade alguma não são suportadas por todas as tramas. Só as escritas de forma sublime nas quais esse absurdo faz parte da mesma. 

O que não é o caso de Mania de Você, Família é Tudo, No rancho Fundo. Se vão tentar nos convencer que aquelas pessoas existem, elas têm de ter algumas reações normais. Com lógica. 


À parte, acho que a pessoa que interpreta Viola foi uma má escolha. Isto de querer mocinhas de cor para o politicamente correto... não pode ser o critério prioritário nas tramas desta época de MEDO de cancelamento e vontade de agradar todos os grupos de "minorias" impondo uma "representação" de cada nas tramas. Porque se não sabem dar consistência a essas personagens então é um retrocesso aos tempos em que estas "minorias" também entravam para fazer papéis estereotipados. 

A mocinha que não tem NADA de mocinha é o mesmo que o índio que só diz "uga-uga". 

A intérprete tem muito mais talento para vilã. Chega a cara má com facilidade. Basta franzir aquele nariz e aquelas ruguinhas conferem-lhe a expressão de vilã rápido. Depois tem também a entrega da personagem... que está assim... pouco credível. Não se percebe quem é. Se é dócil, falta-lhe a dose certa. Se é menos dócil, falta-lhe credibilidade para agir dessa forma. 

Viola abdicar de uma amizade que começou bonita e nunca falhou para dar ouvidos a um cara que lhe mostrou desde o primeiro encontro que era obececado por ela ao ponto de a seguir, que pagava conta em restaurante fino com cartão de crédito roubado, que nunca a largava, que era ciumento, que insistia em casar com ela só para a ter legalmente, que mentia e manipulava e controlava. 

Em quem acredita Viola? Que ainda por cima teve um ex-namorado igualmente possessivo e doente? Ao invés de retirar experiência de vida com estas relações e ter aprendido a reconhecer os sinais de um apaixonado obcecado, Viola é cega para o que devia ser fruto do seu amadurecimento. Ela não acredita na amiga que lhe estendeu a mão. Acredita no lunático, ambicioso por riqueza e poder, controlador, mentiroso e ladrão do ex-namoradinho. 

Tá. Tá. Não dá. 

Convenhamos. Não dá! 

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