Novidade
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Passione - cenas
O núcleo de Irene Ravache na novela Passione continua bem. O actor que faz de tio de Olavo (Flávio Migliaccio) faz o seu papel de forma que dá gosto ver. Mas continua a ser a personagem de Irene Ravache aquela que faz rir com um gosto especial. Enquanto planeava a decoração da sua nova casa, vendo revistas de decoração, depara-se com uma poltrona numa sala vazia. Aquilo é um pavor para ela e nem a explicação da amiga que lhe diz tratar-se do estilo minimalista a convence. "Clô" sai-se com esta: "A minha casa não é minimalista, a minha casa é maximalista. Eu gosto de tudo grande. Grandemalista". Consegui fazer-me rir. Ela complementa a informação: "Tudo linha recta, sem curvas. Esta gente não põe nem um bibelôzinho". Achei mais piada ainda. Porque Clô pode ter este jeito engraçado mas não deixa de ter razão neste ponto! Já conheci uma certa quantidade de pessoas defensoras do estilo minimalista e simples, mas nunca que vi estes lares manterem-se assim. E ainda bem, porque são frios e reparei que amigos e família preferem frequentar as casas mais acolhedoras. Concluí então que o estilo minimalista-simplista regido por uma ou duas cores apenas, não sobrevive à inclusão de alguns "bibelõzinhos" ;)
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Estou a estranhar muito a ausência da personagem de Gabriela Duarte na trama. Acho que algo aconteceu para esta ter desaparecido nesta altura da história.
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Iverosímel a meu ver está a história que envolve Carolina Dieckman e Marcelo Antony. Simplesmente não tenho vontade de a ver e Carolina parece apagada, oca, sem força. A personagem é desinteressante. Rodrigo Lombardi (Mauro) continua forte, numa personagem que fala pouco mas quando fala, diz muito. Sei que a personagem de Marcelo Antonni (Gerson) tem algum problema grave que tentou esconder ao casar-se mas procura no computador. Falou-se de triângulo amoroso e que Gerson casou com a "namorada" de Mauro porque seria gay e apaixonado por este. Não sei se assim é. Cheguei a pensar que o que ele é pedófilo, por dizer que nunca pode ser pai e ser tão violentamente contra a ideia. Que ameaça uma criança pode ser para um homossexual? A menos que este tema fazer-lhe mal...
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Fernanda Montenegro, ao confrontar Fred e assumir-se como mãe Leõa, loba, também esteve bem. Alguns diálogos nesta novela estão a soar melhor aos meus ouvidos e isso é uma maravilha. Mas as palavras "portugalianas" ainda me afectam :( Mas novela é assim, não é? Tem de chegar ao grande público e este não fala muitas línguas...
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Agrada-me também a inclusão de actores veteranos na trama. Eles são muitos, a começar por Fernanda Montenegro. Mas temos aqui oportunidade de ver também Emiliano Queiróz, Flávio Migliaccio, Cleyde Yáconis, Leonardo Villar e claro, o eterno Tony Ramos. Há mais (Francisco Cuoco, por exemplo), mas estes (tirando Tony) são menos frequentes de ver. Ficaria contente se incluissem Sérgio Brito. Adoraria voltar a vê-lo na TV, parece que é excelente no teatro.
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E estão todos tão bem nos seus papéis de pouco destaque, fazendo-os mais nobres e precisos que dá gosto ver. Dá mesmo.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Totó, o príncipe de Nápoles
domingo, 1 de agosto de 2010
Espírito Indomável - boa novela porquê?
Tenho feito elogios à novela da TVI "Espírito Indomável" e acho que há que ilustrar com imagem o que procuro transmitir por palavras. Os diálogos fluidos e “espontâneos” como poucas vezes consegue-se ver numa novela portuguesa, o bom texto, a credibilidade das personagens… Está tudo aqui, nestes pequenos mas irresistíveis vídeos!
Fantástico, ou não?
Para quem já para aqui escreveu a acusar-me de favorecer as novelas da TVI, fiquem todos agora a saber que esta é apenas a SEGUNDA novela portuguesa que acompanho sempre desde que existem canais privados de televisão. Portanto, “engulam”… :) .
Uma crítica menos positiva que faço a “Espírito Indomável” é dirigida aos protagonistas. A prestação de ambos não está tão bem conseguida quanto a dos restantes que cercam estes dois. Não existe química e isso é o que mais prejudica o trabalho dos actores. As cenas entre os dois parecem coreografadas, como a que posto aqui em baixo.
Acreditar naquela paixão avassaladora, que nem podem estar na mesma sala... é difícil. Depois tem a dicção… essa malandra que tanto nos prejudicou estes anos… a deles não é suficiente. Ambos falam num registo que, por vezes, não se percebe o que disseram. A personagem de Vera… tem uma composição pouco credível. Ela não transmite o ENCANTO, a magia de Zé, a que está no guião e que as outras personagens dizem por palavras que ela tem. O que faz com que todos se sintam atraídos por ela? Esse fascínio está no texto, não está na representação. Simplesmente não tem. Cristiana Oliveira (Pantanal) consegui apanhar isso logo e a razão do sucesso da sua “Juma” prendeu-se muito por isso. “Zé” perde ao ter sido encarnada por "Koldzig" (mal escrito, bem sei, confirmo a caligrafia depois, ok?). Lamento, mas ponho-me a imaginar outras actrizes da própria novela a fazê-la e acho que se sairiam melhor.
E já agora, aqui vai um vídeo da deliciosa personagem “Susana”. Ela é encantadora, porque está construída com muita humanidade. É uma construção sincera e que, cá está, foge à caricatura, onde tão facilmente podia ter caído. Bravo!