Beleza Pura - a história
Acredito não precisar ver muito mais adentro da história - nem sequer esperar para ver a reentrada das personagens que desapareceram no desastre de helicóptero, para poder dizer sem mudar depois de opinião, que considero a interpretação de Humberto Martins a melhor da novela.
De seguida acho que colocaria o actor que faz de «Gambazinho», o advogado José Henrique (Bruno Mazzeo) como aquele que melhor encarna a personagem que tem.
O núcleo da família de Helena não teria qualquer interesse sem Renato. Embora não me convença que um cirurgião plástico não fosse capaz de detectar o que o olhar comum depressa percebe, em termos de interpretação, o «macho» da actriz já convence. Ver o seu amigo Betão a se fazer passar por mulher, essa então é que não deu mesmo para acreditar. Principalmente com Renato a meter a mão na sua maça de adão.
Continua a degostar do núcleo Débora e companhia. Consigo ver as personagens dos actores no papel e simplesmente acho que outros seriam capazes de fazer melhor. Não fico convencida de que «Débora» é uma dona de casa, sensível que desconhecia como gerir certas coisas. Ele não parece que trabalha, não parece o herói que no papel é nem ter toda essa sensibilidade que a personagem tem para o sexo feminino. Também exageram na quantidade de vezes que as suas personagens aparecem na história- muitas delas em situações absurdas sem interesse para o conjunto da obra.
As filhas do casal também não convencem. Não parecem se odiar, apenas representar. A história que as envolve é desinteressante e um tanto «já visto». Quando é que as duas vão virar melhor amigas? Alguém ensina este quarteto Klaus, Fernanda, Luiza e Anderson que existem outros garotos e garotas por aí para namorar?
Outra que tem cenas a mais é a personagem de Zezé Polessa. A «Ivete» está em todas. Acho que cena sim, cena não, são intercaladas com cenas em que Ivete está presente. Se formos a ver, nesta novela cheia de «egos e actores de primeira», as personagens principais têm pouco destaque. Acho até que a menos desenvolvida por força das circunstâncias é Norma, a vilã da história. A ela cabe-lhe sempre tomar as mesmas atitudes, de início ao fim da novela: aprontar para ter o Guilherme, ser desmascarada e continuar no mesmo até ao final. Li na imprensa que Carolina Ferraz não gosta da personagem e dos textos. A personagem é boa, o texto também, e ela faz a Norma muito bem. Mas não é muito desenvolvida. Se tivesse lido que não está contente com o pouco desenvolvimento da personagem na história, concordaria.
Todas as personagens têm um desenvolvimento enorme. Até as secundárias passam a ter mais destaque e a participar mais no desenvolvimento. O empregado da Beleza Pura, o dinamarquês Erik, o mordomo da casa de Robson, Sheila e por aí adiante. Se Norma não tivesse cenas de troca de confidências com Suzy, a sua contribuição para a história ficava reduzida a metade e restrita às cenas de sabotagem a Guilherme e Joana.
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O que acontece é que as personagens secundárias têm mais sucesso que as principais. O que faz com que o autor da novela tenha que escrever mais cenas para elas, porque assim acaba por ficar com mais audiência.
Cada vez mais gosto do Renato e até acho possivel que ele não desconfie do seu amigo Matheus. Vai ser intressante as cenas deles porque ela já percebeu que está a ficar caidinha pelo amigo.
Dentro do nucleo dos jovens gosto da Fernanda, mas cada vez gosto menos da Luiza, a actriz é muito sonsa para o meu gosto.
Laura Caçoeiro
Tamb�m n�o simpatizo com a int�rprete de Lu�sa. Como pode uma coisa desinteressante e chata como ela j� ter 3 atr�s dela? A explica�o para tal s� a entendi ontem, quando apareceu em trajes de fato-de-banho.
Outra coisa que desgosto � a propaganda aos produtos Avon e aos iogurtes Activia.
A �Fernanda� parecia mais interessante nos 1�s cap�tulos. Pensei que iam abordar o tema �as apar�ncias enganam�, usando-a como exemplo, j� que Lu�sa a definia com todos os preconceitos anexados �s �patricinhas�.
A complexidade, as inseguran�as, as d�vidas, o mau g�nio e o despertar para as suas falhas - misturado com qualidades como a generosidade e um bom cora�o - tudo isto que o actor Humberto Martins consegue passar para a personagem, torna �Renato� interessante.
Agora come�a a duvidar da sua sexualidade e a ver nos seus actos a tend�ncia homossexual. Com aquele analista/paciente dele... muitos bons momentos de talento a sobressair e com�dia.
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