Novidade

Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mente sã em corpo são?

Um destes dias estava a ver a novela Passione quando surge em cena Carolina Dieckman. Tão apagada e desinteressante que estava! Diria até que o rosto, algo cadavérico, era... feio. A roupa parecia não ter onde assentar... É sabido e já foi provado que a actriz é camaleónica e consegue mudar de look de um extremo ao outro. É sabido também que a lei da natureza é soberana: as pessoas mudam com o tempo e, no caso das mulheres que são mães, o corpo muda mais ainda. Mas ali estava ela, mais velha, duas vezes mãe, mas mais magra do que nunca! Muito diferente do aspecto roliço e natural com que apareceu em Tropicaliente, ao lado de outra colega que também pode servir de exemplo: Giovanna Antonelli.

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Fiquei a pensar porque razão assim é. Uma coisa é certa: não é natural. É preciso querer ficar assim. Que mal há com a aparência com que surgiram inicialmente no ecran? Mas não são só estas atrizes. Na realidade, acho que são todas, tal é a dificuldade em encontrar uma excepção à regra. Talvez indique como excepção Vera Holtz, mas é um pouco injusto devido à diferença de idade. Vera já passou pela menopausa! Mas foi uma mulher linda e continua a ser (que cabelão :0), mesmo não exibindo a magreza estranha de outras atrizes com idade semelhante. Agora, atrizes como Leandra Leal, também a atuar em Passione, ou Danielle Winnitz, que mostrou as suas formas originais em "Olho no Olho", e tantas outras de todas as idades... porquê o excesso de magreza?
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Fico a pensar se vão chegar à longevidade... porque, às vezes, não o aparentam. Compreendo melhor do que dou a entender as "regras do jogo". Isto de ser figura pública e viver da imagem tem muito que se lhe diga. Assim que uma delas ficasse roliça, iam todos comentar. Mas sabem o que mais? Vão comentar sempre! Estão a comentar agora! E é pelo excesso de magreza, pela aparência feia e doente... Acho que se pode encontrar um meio-termo. Magreza sim, saúde, com certeza, exercício, muito bom! Mas... até um limite! Por favor! O ser humano tem de comer para viver... não deve durar muito se renunciar alimentos em favor de ar ou suplementos em capsulas ou injecções!

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Histórias pouco verosímeis

Acho que "Passione" empata ou até vence "Espírito Indomável", no que diz respeito à fraca credebilidade de certas histórias. Não é por isso que deixamos de ver e de apreciar as tramas das novelas, mas...


Em "Passione", um dos primeiros erros de argumento talvez se prenda com a ida de toda a família de Totó para o Brasil. Com um motivo frouxo, deixaram para trás toda uma vida de recordações e de afectos, assim como uma propriedade. Deitaram fogo a tudo e pronto: o autor conseguiu assim a justificação que necessitava para transferir todo o núcleo para o Brasil. Mal chegam ao país, as coisas só lhes correm para o mal mas começam logo a dizer que vão ficar ali para sempre. Sabe-se que Totó ainda vai mudar de ideias... novamente! E voltar para Itália, para morar.
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Depois tem toda a história inventada para fazer com que Fred fique com todas as acções da empresa Gouveia. A forma como o leilão decorre, o risco de deixar que uma só entidade desconhecida tomasse toda a empresa, foi um tanto difícil de acreditar. E outra coisa: Afinal, a empresa fictícia é a Outbond Outsourcing, ou tem como nome Ótibó, como parece ser referida? É estranha como são pronunciadas as palavras inglesas! Enfim, lá teve de morrer a personagem que falava inglês - Mirna. Já agora que se falam de nomes, até agora não sei como se pronuncia ou escreve o Aiello... não me dei ao trabalho de pesquisar mas, sempre que o dizem, soa estranho. Não é um nome lá muito bonito...
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Mas o pior, mas mesmo PIOR de todas estas pequenas incongruências, é a forma como o DELEGADO POLICIAL lida com as confissões das personagens. Um entra, mente e depois volta a entrar para mudar o depoimento. Vem outra, acusa a mãe de assassinato. Vai a mãe, desmente a versão. Depois volta e confirma. Vai uma dizer que aconteceu um acidente, depois muda de ideias e acusa outra pessoa de assassinato. Mas andam todas as personagens livres! E fica o inspector ali, sentado atrás da secretária, por vezes com a mão no rosto, a escutar e a parecer agir como se acreditasse em tudo o que os seus ouvidos ouvem. Como se as pessoas não mentissem, ainda mais em situações policiais.
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Em "Espírito Indomável", há muito que vinha a querer referenciar um pormenor que não faz sentido. é atacada por um homem vestido de negro e sempre acaba por safar-se do pior. Contudo, a rapariga não sabe quem ele é. (É muito estúpida, coitada! Pois tem o irmão a tentar agarrá-la nos momentos em que ela é um nadita de nada mais simpática com ele.) E, como não sabe a identidade do seu atacante, ela desconfia que pode ser João. Mas sejamos francos: após a 2ª tentativa, nem era preciso a 3ª para a moça reparar na ALTURA do atacante: praticamente a mesma que a dela. Se João é bem alto, por exclusão de partes...???

.Zé já foi atacada três vezes por este perseguidor. Na primeira, desmaiou. Na segunda, escapou graças à intervenção de Rogério, que corre com o atacante com uma pedrada. Há terceira, é que leva com a pedrada na cabeça, ficando estatelada no chão... inconsciente, naquela que será talvez a 16ª vez ao longo da história! Ou são quedas em que batem com a cabeça numa inconveniente pedra, ou são ataques com pedras ou armas de assalto mas a verdade é apenas esta: saiem sempre ilesos! Quer Zé quanto o namorado, Rafael, estão sempre a perder a consciência! Mas, quer vão parar ao hospital, quer não, saiem sempre, mas sempre ILESOS e sem traumatismos cranianos. Será assim mesmo na vida real? Quer dizer: quedas de cavalo, surras, ataques com tacos de madeira, pedras... não passam de arranhões?
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Como disse, incongruências das histórias... mas vêmo-las à mesma!

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Laços de Sangue, enredos e prestações

Tenho vindo a querer escrever sobre o quanto são originais e refrescantes os temas abordados na novela portuguesa Laços de Sangue.

Começo pela "Missão Impossível" - o negócio que três jovens resolvem montar. Quando aqueles miúdos tiveram a ideia (até pode ser inspirada numa outra trama qualquer), escutei-a e pensei: "É uma boa ideia!". A "Missão Impossível" presta todo o tipo de serviço, tudo aquilo que os outros não querem ou não sabem como resolver. Achei o máximo! Será que não há por aí quem queira passá-la da ficção para a realidade?
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Depois temos todas as tramas paralelas, bem desenvolvidas, actuais... são muitas e dá gosto de assistir ao seu desenrolar. Gostei particularmente do momento em que Álvaro, transtornado com a situação familiar (o filho menor foi deliquente e acabou num reformatório), resolve descarregar as suas frustrações para cima do empregado, explodindo de impaciência e despedindo-o de seguida. Achei que estava muito bem interpretado e conseguido. É tão igual e genuíno ao que realmente se passa por aí, que chegou a assustar. Não foi só a interpretação dele e dos coadjuvantes, mas a situação em si estava toda conseguida na perfeição. Até a "crise" veio à baila.
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A situação laboral na Iô-iô também tem muita história interessante. A inveja entre colegas, a sabotagem, o superior que age de forma a tramar a vida pessoal do subalterno, dando-lhe tarefas à última da hora para o impedir de sair para falar com amigos ou namorar, a directora financeira coagida a aderir a falcatruas. São boas histórias! E são muitas, muitas mesmo...



Lia Gama, que interpreta a mãe de Inês, parece agora controlar-se no arrastar das vogais. Ainda bem! Estava mesmo mal e assim, está bem melhor :)
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O que continuo a não gostar é do núcleo do "azeite" e em particular da interpretação da "ex-correctora da bolsa" Rita, agora agricultora. Simplesmente não dá para acreditar que aquela mulher dedica-se a qualquer actividade que exija um mínimo de movimento. Ela é muito estática, rígida e surge sempre sentada ou de mãos nos bolsos. Não reage fisicamente às boas notícias. Vejo-a mais encaixada no perfil da Carolina Patrocínio, ou seja: uma "patricinha" a quem lhe são dadas a comer cerejas frescas já sem caroço. ;)
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Sobre esta novela li ainda na imprensa que o actor Gonçalo Waddington "aceitou" entrar na novela porque "tem de pagar as contas", mas não o faz com gosto. Ao que parece, o actor reza por aquela cartilha tão velha como o velho do Restelo... Diz ele que, se pudesse, não fazia televisão e por aí...


Pensei que nunca mais ia ouvir um discurso destes. Que antiquado! Isto ainda existe? Até comentei com os meus botões: Não gostas, sai! Há tantos a querer! Declarações destas acabam por ser um desrespeito para com o público. Um desdém! Podem estar descontextualizadas ou demasiado simplificadas... mas não devem estar longe da realidade.
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Voltando ao enredo e às histórias bem conseguidas, há ainda o núcleo humorístico, muito bem conseguido por aquele Self-made-man, que é bom a fazer negócios e a produzir riqueza mas mal sabe falar português. É hilariante! E muito genuíno. O filho apaixonar-se por uma mulher na casa dos 60... o máximo! Não é que acredito na relação dos dois? Está muito bem feito e é diferente, uma lufada de frescura entre o que se costuma ver.


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Diana vai continuar a aprontar, estando a planear incriminar a sogra, Francisca, pela morte do marido, morte esta que só a vilã e o cúmplice têm conhecimento. Inês está a lutar pela sua felicidade e Adelaide está a ver a sua vida mudar radicalmente. Esta novela é, actualmente, a mais forte de todas.

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