Novidade

Este blogue mudou-se. Está agora no facebook. Um dia voltará a viver no blogger, numa casa nova e moderna. Até lá, boas novelas!
Para TODOS os fãs de telenovelas Brasileiras e Portuguesas espalhados pelo mundo.
Portuguese blog about Brasilian/Portuguese tv soaps for fans all over the world.

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010


Vem aí "Negócio da China". Agora vamos poder comprovar se Ricardo Pereira é mesmo bom actor, como diz a sondagem feita ao lado, ou se os votos minoritários contrários têm fundamento. ;-)
Mas a novela tem mais actores portugueses, já de provas dadas: Carla Andrino, Maria Viana e Joaquim Monchique.
Vou esperar para ver... ou não. Confesso não ter vontade de seguir a trama. Não sei a que horas vai passar mas julgo que será de tarde, horário difícil. Acabarei por ver, do jeito que os tempos nos moldam... ocasionalmente. A ver vamos. Se for boa, atrai e assim, queremos acompanhar. Mas a outra novela por estrear em Setembro na SIC apela mais aos meus sentidos. Sim, é portuguesa mas escrita por um conceituado autor Brasileiro. Até pela apresentação e logotipo tem algo de "brasil". Duas novelas, ambas uma mistura intercontinental. Uma feita lá com alguns de cá, outra feita cá com alguns de lá. Como será? Miguel Falabella como autor de novela descartei quase sempre. Achei pavorosa aquela Salsa e Merengue. Mas é o meu gosto, outros gostaram. Não previ que desse muito certo este Negócio da China, mas posso estar equivocada, mesmo tendo existido um zum-zum de trama confusa e sem interesse. Veremos. Afinal, nem todos são Carlos Lombardi... ;-)

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Passione - cenas

O núcleo de Irene Ravache na novela Passione continua bem. O actor que faz de tio de Olavo (Flávio Migliaccio) faz o seu papel de forma que dá gosto ver. Mas continua a ser a personagem de Irene Ravache aquela que faz rir com um gosto especial. Enquanto planeava a decoração da sua nova casa, vendo revistas de decoração, depara-se com uma poltrona numa sala vazia. Aquilo é um pavor para ela e nem a explicação da amiga que lhe diz tratar-se do estilo minimalista a convence. "Clô" sai-se com esta: "A minha casa não é minimalista, a minha casa é maximalista. Eu gosto de tudo grande. Grandemalista". Consegui fazer-me rir. Ela complementa a informação: "Tudo linha recta, sem curvas. Esta gente não põe nem um bibelôzinho". Achei mais piada ainda. Porque Clô pode ter este jeito engraçado mas não deixa de ter razão neste ponto! Já conheci uma certa quantidade de pessoas defensoras do estilo minimalista e simples, mas nunca que vi estes lares manterem-se assim. E ainda bem, porque são frios e reparei que amigos e família preferem frequentar as casas mais acolhedoras. Concluí então que o estilo minimalista-simplista regido por uma ou duas cores apenas, não sobrevive à inclusão de alguns "bibelõzinhos" ;)
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Estou a estranhar muito a ausência da personagem de Gabriela Duarte na trama. Acho que algo aconteceu para esta ter desaparecido nesta altura da história.
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Iverosímel a meu ver está a história que envolve Carolina Dieckman e Marcelo Antony. Simplesmente não tenho vontade de a ver e Carolina parece apagada, oca, sem força. A personagem é desinteressante. Rodrigo Lombardi (Mauro) continua forte, numa personagem que fala pouco mas quando fala, diz muito. Sei que a personagem de Marcelo Antonni (Gerson) tem algum problema grave que tentou esconder ao casar-se mas procura no computador. Falou-se de triângulo amoroso e que Gerson casou com a "namorada" de Mauro porque seria gay e apaixonado por este. Não sei se assim é. Cheguei a pensar que o que ele é pedófilo, por dizer que nunca pode ser pai e ser tão violentamente contra a ideia. Que ameaça uma criança pode ser para um homossexual? A menos que este tema fazer-lhe mal...
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Fernanda Montenegro, ao confrontar Fred e assumir-se como mãe Leõa, loba, também esteve bem. Alguns diálogos nesta novela estão a soar melhor aos meus ouvidos e isso é uma maravilha. Mas as palavras "portugalianas" ainda me afectam :( Mas novela é assim, não é? Tem de chegar ao grande público e este não fala muitas línguas...
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Agrada-me também a inclusão de actores veteranos na trama. Eles são muitos, a começar por Fernanda Montenegro. Mas temos aqui oportunidade de ver também Emiliano Queiróz, Flávio Migliaccio, Cleyde Yáconis, Leonardo Villar e claro, o eterno Tony Ramos. Há mais (Francisco Cuoco, por exemplo), mas estes (tirando Tony) são menos frequentes de ver. Ficaria contente se incluissem Sérgio Brito. Adoraria voltar a vê-lo na TV, parece que é excelente no teatro.
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E estão todos tão bem nos seus papéis de pouco destaque, fazendo-os mais nobres e precisos que dá gosto ver. Dá mesmo.

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Totó, o príncipe de Nápoles

Parte da acção da novela "Passione" passa-se em Itália, na bella região Toscana. Finalmente tive a oportunidade de ir ver com os próprios olhos este país e conhecer em primeira mão o povo e costumes. Será que as coisas são como parecem ser na novela? Bem, esta parte nem precisa de investigação porque já se sabe que as novelas embelezam sempre mais as coisas... mas, até que ponto? Fui verificar.
Tal como suspeitava desde à muito, poucas diferenças existem entre Portugal e Itália. O povo é parecido e em nenhum Italiano identifiquei algum trajecto exagerado ou diferente de qualquer pessoa comum. Ou seja: não encontrei nenhuma família Italiana aos berros, ninguém a falar exageradamente alto nem a gesticular bastante... o CINEMA mitificou os italianos desta forma, através de personagens "mafiosas" originárias da Cicília, de cozinheiros de pizzas e massas de Nápoles ou de italianos de origem humilde a viver em bairros americanos degradados como o Hell's Kitchen em NY. E é assim que os meios de entretenimento influenciam há décadas as massas, passando uma ideia de que as coisas são... o que já não são.
Tirando o facto de não terem o hábito de te trocar dinheiro - característica que lhes apanhei sorrateiramente, o italiano pareceu-me um povo afável e simpático q.b., não diferente de qualquer outro. Claro que podem existir variações regionais que ditam comportamentos diferentes mas, tendo percorrido rapidamente de norte a sul o país, não encontrei nada marcante. Já tinha vagamente ouvido falar de uma personagem de nome "Totó" e sempre a tive como uma personagem cómica do tempo de juventude de meus pais mas, nesta ida a Itália, pude perceber a dimensão de Antonio de Curtis (Totó) na história da Itália, um artista multifacetado nascido quase na virada do século XX e falecido na década de 60, que recebeu do povo um reconhecimento equivalente a António Silva em Portugal. Mas foi através de Ciro, um italiano que conheci num comboio (meio de deslocação mais comum em itália) que soube que este tinha sido o "príncipe de Nápoles". Achei estranho esta coisa de realeza e televisão e fui investigar na net. Ao que parece não era bem assim, mas, o que importa é que, para o povo italiano a figura de Totó ficou para sempre nos seus corações e o homem era, de facto, um talento como poucos que existem por aí (tal e qual o nosso António Silva).
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Descobri então também porquê o autor da novela, Sílvio de Abreu, baptizou o filho da personagem de Fernanda Montenegro com o nome de Totó. Quanto à Toscana, é uma região que recomendo que se visite mas também, não a tendo conhecido toda, fiquei com a sensação que a novela exagera no seu lado "campestre". O que é compreensível, pois se fossem mostrar as scooters, a poluição, o tráfego... não é tão belo quanto os verdes campos e as casinhas cor de pastel.

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domingo, 1 de agosto de 2010

Espírito Indomável - boa novela porquê?

Tenho feito elogios à novela da TVI "Espírito Indomável" e acho que há que ilustrar com imagem o que procuro transmitir por palavras. Os diálogos fluidos e “espontâneos” como poucas vezes consegue-se ver numa novela portuguesa, o bom texto, a credibilidade das personagens… Está tudo aqui, nestes pequenos mas irresistíveis vídeos!







Fantástico, ou não?

Para quem já para aqui escreveu a acusar-me de favorecer as novelas da TVI, fiquem todos agora a saber que esta é apenas a SEGUNDA novela portuguesa que acompanho sempre desde que existem canais privados de televisão. Portanto, “engulam”… :) .



Uma crítica menos positiva que faço a “Espírito Indomável” é dirigida aos protagonistas. A prestação de ambos não está tão bem conseguida quanto a dos restantes que cercam estes dois. Não existe química e isso é o que mais prejudica o trabalho dos actores. As cenas entre os dois parecem coreografadas, como a que posto aqui em baixo.



Acreditar naquela paixão avassaladora, que nem podem estar na mesma sala... é difícil. Depois tem a dicção… essa malandra que tanto nos prejudicou estes anos… a deles não é suficiente. Ambos falam num registo que, por vezes, não se percebe o que disseram. A personagem de Vera… tem uma composição pouco credível. Ela não transmite o ENCANTO, a magia de Zé, a que está no guião e que as outras personagens dizem por palavras que ela tem. O que faz com que todos se sintam atraídos por ela? Esse fascínio está no texto, não está na representação. Simplesmente não tem. Cristiana Oliveira (Pantanal) consegui apanhar isso logo e a razão do sucesso da sua “Juma” prendeu-se muito por isso. “Zé” perde ao ter sido encarnada por "Koldzig" (mal escrito, bem sei, confirmo a caligrafia depois, ok?). Lamento, mas ponho-me a imaginar outras actrizes da própria novela a fazê-la e acho que se sairiam melhor.

E já agora, aqui vai um vídeo da deliciosa personagem “Susana”. Ela é encantadora, porque está construída com muita humanidade. É uma construção sincera e que, cá está, foge à caricatura, onde tão facilmente podia ter caído. Bravo!

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