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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Tomás (eles existem!) - Louco Amor

Em novelas reproduzem-se muitas histórias que despertam emoções ao espectador, mas aquelas que nos tocam em especial são aquelas que, de repente, percebemos que podiam ser as nossas. É por isso que enquanto adolescentes a ver novelas, nos centramos nas personagens jovens e suas paixões e problemas familiares e não tanto nos amores e dissabores das questões laborais. A menos que se passe por isso,    directa ou indirectamente, já em jovem idade, uma mensagem sobre o universo laboral está para quem ainda não passou por isso apenas entre o "bem" e o "mal", o "correcto e o errado", faltando a experiência. E é por esta razão que hoje vou destacar a personagem "Tomás", da novela Louco Amor (TVI). 

Recentes cenas que foram para o ar fizeram-me perceber que já tive um "Tomás" como colega de trabalho. É o tipo de indivíduo engatatão, que lança charme a todas as mulheres que lhe aparecem pela frente, diz abertamente que só lhe interessam as jeitosas mas até as que diz serem trambolhos espera que se rendam ao seu charme e se derretam com as suas frases pirosas e opiniões sempre críticas. Quase sempre este tipo de profissional entrega-se a uma função individualista, onde só ele possa comandar e detesta ter de responder seja a quem for. Funções simples que não exijam grande raciocínio, só técnica.  Espera sempre ser ajudado e queixa-se frequentemente, mas dificilmente se disponibiliza a ajudar, a menos que tenha algo a ganhar. Não tolera escutar ninguém dizer nada sobre o trabalho ou sequer admite a alguém esse direito e apresenta-se logo como o melhor no seu campo. E quando cisma com alguém, nada o faz parar. Podem passar anos, o seu intuito nunca desaparece. 

Nos últimos capítulos da novela "Louco Amor", Tomás está a tentar expulsar Gi da empresa e para isso pretende que todos pensem que ela é má profissional. Lá vai fazendo os seus comentários depreciativos mas o estratagema mais recente foi retirar do lugar os microfones que esta havia guardado, para depois a poder acusar de ter falhado e colocado a empresa em risco, e assim se sentir no direito de exigir que Gi não volte sequer a dar a sua opinião sobre qualquer coisa que diga respeito à sua função. "Comigo as coisas nunca dão problemas. Ontem com a Gi deram" - diz numa calma fria. Ele também já havia sabotado o quadro de electricidade causando danos de milhares de euros e depois também se recusou a ajudar a servir às mesas quando o trabalho ficou mais intenso e faltaram "mãos" para a quantidade de clientela. "Não. Eu não aceito ordens tuas." - foi logo o que o empregado disse à supervisora, num tom prepotente e arrogante. Além disso, está a fazer chantagem com uma rapariga e é capaz de formar alianças para destruir alguém.

Este "Tomás" da ficção encaixa-se perfeitamente no Tomás da realidade. Que crápula, não é mesmo? E é nisso que as novelas fazem sentido. Ás vezes diz-se que nas novelas tudo é exagerado, mas isso não é verdade. A ficção imita a realidade, até no absurdo. Além de mau profissional, anti-social, criminoso, ambicioso e mulherengo, tem também algo de psicopata, pois "Tomás" sentiu-se satisfeito ao provocar a morte de um outro rapaz. Ele não olha a meios para atingir os seus objectivos, nenhum deles honroso. 


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