O Astro despede-se
A novela "O Astro" vai terminar esta sexta-feira e foi a novela (?) mais rápida de sempre.
Estreou dia 2 de Julho e em pleno Setembro 21 chega ao fim. Para quem acabou de sair da ressaca de uma novela com a duração de um ano e meio (Remédio Santo) isto parece inacreditável!
Infelizmente a novela é curta, mas nem por isso dispensou momentos de "barriga" ou muitas cenas do tipo "já vi isto antes e demasiadas vezes". Numa história narrada num registo que já ganhou a designação "à lá Globo", inovação não existiu muita. Uma novela com bangue-bangue, romance, magia e intriga. Mas muito fraquita.
Os Remakes têm destas coisas: são histórias velhas. Inovadoras no seu tempo mas repetidas e copiadas até a exaustão desde então. Apresentadas na mesma fórmula (direcção, edição, representação, ritmo) vira receita de bolo chinfrim.
Adeus "O Astro"!
Mesmo sobre estes reparos pareceu ser uma novela agradável de se ver, com uma prestação digna de um troféu por parte de Regina Duarte. O tomate podre terá de ir para Carolina Ferraz :)
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Gostei de saber seu ponto de vista sobre O Astro! Ele veio ao encontro do meu - a novela me pareceu ter sido rodada em mil novecentos e bolinha, dada a velhice das temáticas, dos diálogos e das soluções dramatúrgicas. Concordo contigo sobre a qualidade do trabalho de Regina Duarte e a fragilidade do de Carolina Ferraz. Enquanto via essa última, me perguntava: como nunca havia me dado conta de que Ferraz é uma atriz medíocre? O pior é que ela não é. Está mandando muito bem na novela das 8 atual, o que me leva a pensar que o problema está na trama anacrônica em meio à qual a colocaram...
Abraços!
Danielle
Pois é Danielle. Não sei se a Carolina é mediocre mas nesta personagem merece o tomatito. Se calhar não dá mais para heroina romântica naqueles parâmetros extremos. Algumas rugas de expressão também lhe dariam mais credibilidade. Mas não julgo o último trabalho pelo todo, pelo que esperarei para vê-la nessa, Avenida Brasil, que estreou hoje por cá. Impressão do 1º episódio: é razoável. Papelão: Adriana Esteves.
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