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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Louco Amor - TVI


Estrategicamente colocada no ar a um Domingo, antes do concurso " A tua cara não me é estranha", está desde então no ar a nova novela da TVI "Louco Amor".

Estou a gostar. A história não tem nada de mais nem menos que seja diferente de umas tantas outras, mas também não é insultuosamente idêntica e previsível como a maioria (Sendo a grande vencedora desta categoria a pavorosa Doce Tentação). "Louco Amor" comporta mistérios que deixam o espectador intrigado. Será Rafael o pai de Margarida?

E por falar nele, eis que daqui tem de sair um grande e sentido elogio para Luís Esparteiro, pela incorporação que faz da sua personagem. Há quem diga que não é nada de especial porque o ator já nos habituou a tantos vilões e tal, mas eu acho isso ridículo. "Rafael", a personagem de Luís, é soberba. Está bem conseguida na sinopse e bem conseguida pelo ator. É mesmo de meter medo!  Rafael é intimidativo e entende-se perfeitamente o que leva a esposa a ser tão submissa às suas tiranias. Ele "joga" com o sentido de gratidão que nutrem por ele, mas a verdade é que não faz nada que não seja motivado por aquilo que pode lucrar depois. E é por isso que casa com uma mulher com dois filhos pequenos para criar, é por isso que arranja uma amante a quem dá a gestão de um bar, e por isso cria o filho do irmão dizendo que é seu.  Rafael praticamente exige a ALMA e a DEVOÇÃO TOTAL daqueles a quem ajuda. Gosta de manter todos à sua volta, dependentes e eternamente gratos.  Rafael é um chantagista emocional, um agressor e com toda a certeza, como é da praxe, o  verdadeiro assassino da trama. 


Como antagonista a Rafael, temos o herói: Carlos (Nicolau Breyner).
Aqui a minha opinião já não é tão favorável. Sinto "Carlos" uma personagem muito mais agradável na sinopse do que em carne e osso. Não que tenha problemas com a interpretação, mas sinto que fica aquém da personagem escrita. "Carlos" deve ser um homem de tamanho impacto pessoal que impressiona até a Margarida, que só o vê de relance. Supostamente, ele entra no café e chama a atenção. Ele também deve ser irresistível para Violeta (Fernanda Serrano) e quando a melhor amiga de Violeta tenta sacar informações sobre a presença deste no café do sr. Oscar (Ruy de Carvalho), descreve-o como um "senhor com presença", sem o descrever fisicamente, e logo é identificado. Impossível de acontecer. É mais convincente quando tem de ser "chato" e um grande teimoso do que quando tem de ter o carácter "valente e nobre" descrito na sinopse e que era suposto vir ao de cima aquando a rebelião na prisão. Não veio. Não dá para galã.

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