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sábado, 31 de julho de 2010

Passione Ravache

Uma entrevista na revista do Correio da Manhã à actriz Irene Ravache sobre a sua personagem na novela "Passione" levantou questões interessantes. Diz ela que a sua maior preocupação e a dos actores do seu núcleo e também a do autor, Sílvio de Abreu, é conseguir interpretar as suas personagens sem cair na CARICATURA. É intessante esta sua opinião ter sido publicada depois de ter falado desse mesmo assunto no último post sobre a novela.



Considero "Passione" uma novela fraca mas também, quase todas parecem ter perdido a magia de antigamente. Contudo, nesta novela cheia de caricaturas, tenho de elogiar a personagem de Ravache, assim como a do seu núcleo. Não é fácil ser uma caricatura, sem ser uma caricatura, entendem? E neste aspecto, Ravache consegue transmitir toda a humanidade, fragilidade e sonhos da sua Clô, assim como a paixão que sente pelo marido e vice-versa, de uma forma que quebra um pouco a caricatura da situação. Consegue dar-lhe a volta.

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Como em tudo na vida e nas novelas em particular, existem algumas coisas mais bem conseguidas e outras menos. Todo o núcleo Italiano da novela é pavoroso. Peço desculpa, mas é. É caricatura pura: desde o carteiro na Toscânia, ao pai deste, às situações familiares, Tony Ramos, Aracy Balabanian, Leandra Leal... cairam na caricatura. São irrealistas. Não convencem, não parecem reais. E isto é interessante de se analizar, pois é difícil fugir deste resultado e acho que Ravache e o seu núcleo, que, mais que nenhum outro, têm em mãos as situações mais caricatas da novela, com aquela filha com compulsão para sexo a toda a hora, conseguem equilibrar a situação de forma credível.


Também gosto de ver algumas interpretações mais do que outras. Gosto de ver Reynaldo Gianecchini a actuar. Acho que entrega-se "com tudo" e isso sobressai. Gosto como passa de uma expressão para outra sem parecer fazê-lo com esforço. É coerente. Tem uma prestação coesa, credível. Já achei o mesmo em "7 Pecados", uma novela pavorosa, terrível mesmo, mas em que interpretou bem a sua "inconstante" personagem. Outros actores mais experientes não conseguiram chegar lá. Até hoje tenho facilidade em lembrar que interpretou o "Paco", e é tão difícil para mim lembrar o nome das personagens... porque será que "Paco" ficou? O "baptismo" do nome é muito importante... um autor devia ter sempre isso em vista.

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Não posso deixar de mencionar um assunto que tem ainda um pezinho no "tabu". Aqui em Portugal, tem concerteza. É que isso de uma pessoa começar num meio que não é o da representação e depois chegar lá ainda suscita críticas mázinhas. Mas sabem? Acho que não tem NADA a ver. E se dúvidas existem, olhem para os muitos e muitos casos que existem por aí adiante. Ás vezes, os primeiros a apontar o dedo ou a atirar pedras esquecem como começaram.... com a carinha! Só a altura é que era diferente.... e o meio! De resto, a formação é sempre importante e acho absurdo que se deduza que só o rostinho bonito faz o milagre. Gianecchini concerteza, teve de aprender, fazer formação, porque vêmo-lo a evoluir no écran. Isso é trabalho. Sim, é muito chato uma pessoa que luta há anos e desde sempre para tentar chegar lá e não consegue, e depois uma pessoa com "boa pinta" chega... e vence! É ingrato, como tudo na vida. A porta abre mais depressa, é verdade. Mas também pode fechar-se.

X
Não se fala muito do reverso da medalha, mas ele existe e também acontece que actores consagrados já não "entregam" como outrora. Comodismo, preguiça, armadilha de um registo e de maneirismos... tanta coisa! Também existem casos de "caras larocas" que cairam no goto de colegas e de público e continuam a trabalhar com assiduidade na TV, mas também nem sempre "entregam". Na verdade, existem muitos factores que influenciam a presença de uma pessoa na TV. Um deles é o carisma... mesmo a falta de talento pode ser secundária se a pessoa estiver "na bera" ou cair no goto.

2 FEED-BACK -DEIXE OPINIÃO:

Lilly Soares 10 de agosto de 2010 às 02:55  

Adorei descobrir este blog, o que ocorreu por meio do You tube qdo rememorava cenas inesquecíveis das gdes novelas antigas (pq as atuais, salvo raríssimas exceções sào todas uma porcaria. Mas sinceramente? P/ mim boa atuação vai ser sempre mais importante que carisma e rosto e corpo bonitos, logo, (sem querer desrespeitar sua opinião) mas o Gianechinni ainda vai ter que comer mto feijão c/ arroz p/ chegar perto de uma boa atuação,...

NPR 13 de agosto de 2010 às 22:25  

Cara Lilly,
Partilho do seu prazer por um bom momento interpretativo e concordo com o que diz. Não se desculpe por ter uma opinião divergente da que pensa que é a minha, porque as opiniões não têm de ser iguais, somente respeitosas. Para mim Gianechinni é ator. E bom. Mas podem outras pessoas achar diferente, tudo bem. Quando Cláudia Raia apareceu a vender os seus melões em Sassaricando também foi por ter corpo e carisma. Mas ao longo dos anos que teve para mostrar o seu talento, a mim não me convenceu. São opiniões, a forma como sentimos que alguém nos convence que é outra pessoa... ou não! E vivam as boas atuações!

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