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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Personagens Terra Nostra

«Na novela Terra Nostra, nem me recordo o nome da personagem, só me lembro de dizer 'Mamá', e Lolita Rodrigues responder: 'Si, hija, depois te explico.' Benedito Rui Barbosa não sabia o que fazer com nossas personagens. Passei seis meses grávida na novela até que um dia dei um toque no Jaime Monjardim para lembrá-lo que já estava na hora. E aí nasceu. Foi uma novela que eu não tinha porque ter entrado, mas é necessário saber lidar, porque nem tudo na vida são só flores e sucesso. Às vezes, mesmo com todo esforço, não rola». * Cláudia Raia In Estado de S. Paulo, 22 agosto de 2007, referindo-se à novela que mais a decepcionou.


Por acaso não concordo com a actriz. Penso que a sua personagem, Hortencia, foi muito desenvolvida pelo autor. Ela é maltratada pelo marido, depois arranja outro amor, perde o filho adoptivo, acaba por o partilhar com a mãe biológica, matam-lhe o marido, fica grávida, casa com outro, perde o filho adoptivo, prendem o marido, tem um outro prematuro e fica grávida outra vez.


Comparada a tantas outras personagens, mesmo principais, acontecem muitas coisas diferentes a Hortência. Talvez por ser encarnada por "La Raia", Hortência recebeu este tratamento especial que outras não tiveram. Afinal, a personagem bem podia limitar-se a relatar a vida de Juliana e Mateu, tal como faz a muito menos desenvolvida Lolita Rodrigues, a dona da pensão, sua mãe na trama. Aliás, uma viva para a actriz. Desempenhou o seu papel muito bem. Adoro vê-la, está muito credível e o sotaque parece genuíno. Também "La Raia" está bem. Acho até que é o melhor papel em que a vi. Não gostei da que lhe deu o estrelato. A Tancinha. A personagem era cómica e engraçada. Mas a interpretação não foi lá dessas coisas. Assim como em Engraçadinha, parecia estar a representar uma personagem. Esta última, a pavorosa Ágatha de 7 pecados, é a mais ruím de todas. São gostos.


Personagens sem qualquer desenvolvimento e importância para permanecerem na trama são: a Naná, que falta alguma faz sem ser no final, o feitor também perdeu importância, os miúdos Tisiu também, os pais de Paola não fazem falta alguma à trama e ás tantas enquanto fazendeiros, andaram a debitar texto sem interesse algum. Paola perdeu toda a sua pujança assim que deixou Augusto, embora continuem a tratá-la como se a tivesse. Porém, a actriz não convence que a personagem é tudo o que dizem. Quem é que contrataria uma empregada, quanto mais patroa, que trabalha daquela maneira? Lenta para partir um ovo, quase parada a agarrar o macarrão! Todas estas e muitas outras personagens limitam-se a pastar. Estas sim, sem desenvolvimento. Continua ridículo o desenrolar de muita coisa, como por exemplo não haver ninguém naquela colónia para ir para a cozinha dos Gumercino, a não ser jovens bonitinhas. Nenhuma mulher madura ou envelhecida, como a Leonora. Népia! Nem ninguém que tome a dianteira do povo. Este é outro casal que vai pastar até o final: Leonora e Bartolo. Fizeram uma pausa na bendita uva da qual não podiam afastar-se, para se envolverem um pouco nos problemas que já não lhes dizem respeito. Mas se não o fizessem, o que iam mostrar? Não têm mais serventia para a trama. E o maldito vinho daquela uva só sai no último capítulo!
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No episódio de ontem uma nova personagem (para quê?) surge só para abrir uma farmácia, da qual só se viu o nome: Raia. Coincidência ou agrado? No capisco!

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