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sábado, 1 de março de 2008

Quinto: afinal, quem diz mal?

Afinal, Quem diz mal?


Tanto tempo passou mas continua controverso, o diz-que-disse sobre a série o Quinto dos Infernos. Afinal, quem diz mal? Se o povo de lá gosta e o povo de cá também, a série desgostou a quem?


Uma coisa é certa: antes de estrear em Portugal, a série foi ganhando contornos de escândalo e o seu fracasso foi gradualmente divulgado e reforçado. Foi com muito receio que, finalmente, a Sic colocou a série no ar. É portanto certo dizer, que antes da sua estreia por aqui, a série já tinha como “herança” a crítica depreciativa. Sobe esse jugo fez a sua estreia e creio que não foi recebida com a hostilidade esperada. Já o disse: o português riu. Gostou da comédia.


Historiadores. Tanto Brasileiros como Portugueses. Parece terem sido estes a gerar a onda de protestos. E fizeram muito bem. Já o disse: se fosse historiadora também não ia gostar, Aliás, ia ficar em cólera.

Mas tenho cá para mim que não foram os únicos. Creio que a própria comunidade artística brasileira caiu em cima. Se existiu sabotagem, isso não me causaria espanto.

Porém, estão a levar o assunto demasiado a sério. Volto a repetir: em ficção tudo é mentira. De real só se aproveitam os nomes. Se fosse historiadora, viveria em sofrimento com a televisão e o cinema, de tantas mentiras que impingem ao público. Não esperem rigor histórico da ficção. Mas distorção.

A televisão é um produto para o povo, essa “massa” incógnita de muitos. O povo não é culto em todas as matérias. Suponho até que, a sua própria história é aquela que desconhece melhor. Este desconhecimento facilita o riso mas também facilita o perigo das interpretações lineares.

Então, de vez em vez, as vozes mais entendidas nos assuntos unem-se em protesto. E fazem bem. Mas é uma luta inglória, pois nunca ninguém conseguiu colocar “nos eixos” a ficção.

Exemplos disso são os filmes de Hollywood. Fascinam-nos há décadas com os seus retratos de figuras históricas. Histórias como: “Sissi, a princesa da Aústria”, “Anastácia” e “Ana e o Rei” resultaram em filmes lindos, mas mentem. Porque é assim que funciona a ficção.

Cabe ao espectador criar consciência desta realidade. Até mesmo por uma questão de defesa pessoal. Para não ser mais um que se deixa manipular. Porque muitas vezes é a ficção que nos apresenta em primeiro lugar realidades que desconhecíamos ou influencia o que mal se conhecia. E no caso das novelas, são meses e meses de injecções diárias.

As histórias servem mais para nos distrair, que para nos formar. É assim que funciona. E é por isso que gostei do “Quinto dos Infernos”. Ri muito com a comédia caricata. Apreciei o talento dos artistas. A parte verdadeira da história? Nem prestei atenção. Havia uma? É comédia escancarada.

Mas pode ser perigoso, não o saber…




PS: próximo tópico: Revisitar o Quinto.

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