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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

ESSAS MULHERES

Novela da Record, passou em Portugal (RTP1 14.30) no ano de 2006, com relativo sucesso.




É uma adaptação dos romances Senhora, Diva e Lucíola, do escritor José de Alencar.


Aquando a sua exibição o seu horário sofreu oscilações, chegando o episódio do dia a ser exibido antes e depois do telejornal da tarde. A duração dos capítulos foi variável, desde mais de duas horas a culminar em poucos minutos aquando se exibiram as últimas cenas.


AVALIANDO A OBRA:


Nem tudo nesta novela é um bom exemplo de representação. Os primeiros episódios são fracos e não agarram o espectador. Mas se persistir, acaba por seguir a trama. No global, talvez sustentada pela história e pela óptima reconstituíção de época, com aqueles figuridos de invejar, a novela deu um bom resultado e ganhou fãs.


O que me entristece nesta obra, além de fracas prestações aqui, aqui, e mais ali, é seguir a fórmula. Ou seja: perto do fim, começam os criminosos a cometer erros estratégicos muito pouco a ver com o seu carácter, acabando desmascarados. Vejamos:


- Lemos introduz Firmina na casa de Aurélia, para a vigiar. O espectador conhecendo as personagens como já conhece, não acredita que Aurélia aceite colocar em sua casa uma pessoa indicada pelo tio cujo péssimo carácter bem conhece, ainda mais com o pretexto de a ajudar por ser viúva: Lemos também tem casa e Aurélia chegou a trabalhar nela. Porquê não a empregou ele? Pior é Firmina não usar outro nome enquanto infiltrada.


Aberta esta frecha, o final pode precipitar-se para chegar o castigo de Lemos. Muito pouco prevenido, ele deixa o campo aberto para os seus inimigos o desmascararem. Vejam só o que se sucede de seguida: Firmina, a viver com o marido em segurança, longe e em paradeiro desconhecido, regressa à corte, deixa-se prender, só para inocentar Lúcia/Maria da Glória e desmascarar Lemos.


Tendo o espectador visto já o que os vilões conseguiam fazer para escapar das garras da transparência, parece pouco credível. Assim como o é também a personagem de Maria da Glória/Lúcia quando interpretada por Carla Regina. Tenho de dizer que preferia ter visto a actriz que encarnou a verdadeira Lúcia, a ter este papel. O rosto desta prestava-se a mais autenticidade para as exigências da personagem. Uma rapariga humilde, simples e que desconhece a vida, que vira contrariada a mais famosa cortesã da Corte. Carla Regina não me convenceu quando tentava passar inocência, nem quando devia dominar as artes da sedução.


Não foi o único papel que não me convenceu, mas foi o mais flagrante. É que o seu romance com Paulo foi dos piores que já vi na telinha. Para dois loucamente apaixonados, a coisa foi muito pouco sentida. E chorar a morte do amado, sem lágrimas, não convence. Deviam ter deitado umas gotas de água no rosto da moça! Então o amor da sua vida morre com um tiro na sua frente e esta não chora nem grita mais que o que choraria por um qualquer aborrecimento? Além disso, recuperou-se bem depressa ao apenas em algumas horas já estar a corresponder ás atenções de Ferreira. Na prisão volta a ser um tanto ingénua e inocente, o que não faz sentido e a representação não convence.


Irei mais adiante abrir um tópico sobre atribuição de personagens a actores. É que estamos sempre a vê-los iguais e isso ás vezes não é o que se adapta no momento à sua figura. Quando olho para Carla Regina, principalmente com a maquilhagem desta personagem, vejo uma vilã. Uma pessoa muito má e ruím, de fazer sombra a Lemos! Porquê tem de ser a boazinha?? A Carolina, de Cidadão Brasileiro, sei que era suposto ser uma espécie de cabloca, agradar ao povo, e passar uma impressão de mulher guerreira, desejada e admirável. Mas por acaso não a suportava e a achei uma grande ca.... um papel assumidamente malévolo seria melhor.


O par romântico principal desta história foi vivido por Christine Fernandes (magnânima) e Gabriel Braga Nunes (sempre igual). Para variar, gostava de ver um final diferente aos das histórias de encantar. Adoraria que Aurélia ficasse com Eduardo Abreu. Esse sim, soube sempre apreciá-la e não é que nunca mais gostou de ninguém? Merecia melhor sorte... Além disso, esta alternativa presta-se a ser mais autêntica. Na vida real quem conseguiria continuar a amar a mesma pessoa após tantos mal entendidos? Ser preterida por dinheiro e depois escolhida pelo mesmo motivo é de uma falha de carácter repulsiva. Além disso, Fernando é arrogante. Metido a intelectual e culto. Enfim, histórias de príncipes e cinderelas...

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E você? Alteraria o destino de que personagens? Aceite o desafio de pensar no assunto. Conte o desfecho que escolheria e divirta-se!


1 FEED-BACK -DEIXE OPINIÃO:

Anónimo 18 de janeiro de 2011 às 01:25  

Eu via essa novela sempre que podia e amava. Adorava a história da Aurélia e do Fernando. A Christiane fez uma interpretação sublime. Concordo plenamente com o facto de os dois terem acabado juntos. O Fernando vendeu-se, mas depois reconheceu o seu erro, e só depois disso ficou com a Aurélia.

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